Qual a melhor formasulbettratar o colesterol?:sulbet
A outra novidade trazida pela orientação publicada pelo American College of Cardiology (ACC) e pela American Heart Association (AHA) é que, pela primeira vez, não se leva apenassulbetconsideração os infartos, mas também os acidentes vasculares cerebrais.
O anúncio gerou polêmica entre os médicos e especialistas dentro e fora dos Estados Unidos. Alguns apoiaram a recomendação, enquanto outros reforçaram os riscossulbetefeitos secundários, e o impacto que o uso dessa droga pode ter sobre o desenvolvimentosulbetmedicamentos e métodos alternativos.
A BBC Mundo investigou alguns desses argumentos com representantes da comunidade médica.
Não há números
Para Luis Rodriguez Padial, vice-presidente eleito da Sociedade EspanholasulbetCardiologia, a perda dos objetivos "pode envolver o relaxamento no interessesulbetalcançar uma meta, que existe quando você tem um nível a atingir".
"Mudar essa atitude pode ser algo negativo, porque muitos pacientes terão uma queda nos níveis que poderiam ser alcançados", explica ele à BBC.
No passado, as pessoas com níveis extremamente elevados, 190mg/dl ou mais,sulbetcolesterol ruim, conhecido como LDL, alémsulbetreceberem tratamento com estatina, precisavam também reduzir o nível para 70mg/dl. Este último não é mais necessário, pelo menos nos Estados Unidos.
Para o cardiologista José Antonio Carbonell, do Hospital Marina Baixa,sulbetAlicante, Espanha, as mudanças não são negativas.
"A partir da nova classificaçãosulbetgrupossulbetrisco, o paciente recebe uma sobrecarga menorsulbetmedicamentos e, portanto, menos efeitos colaterais, menos interações medicamentosas, uma melhor adesão aos tipossulbettratamentos e custos monetários provavelmente menores", Carbonell disse à BBC.
O novo guia divide os pacientessulbetquatro grupos: os que já sofremsulbetdoenças cardiovasculares, aqueles com níveissulbetLDLsulbet190mg/dl ou mais, adultos acimasulbet40 anos com diabetes tipo 2, e adultos acimasulbet40 anos com 7, 5%sulbetriscosulbetdesenvolvimentosulbetdoenças cardiovascularessulbet10 anos.
Tratamento desnecessário?
No entanto, Carbonell acrescentou que a nova maneirasulbetcalcular o riscosulbeteventos cardiovasculares "não provou ser muito precisa com determinados grupos da população, o que poderia significar que algumas pessoas receberiam tratamentos mais fortes do que elas possivelmente precisam."
Martin Nieves, diretor da unidadesulbetMedicina Interna do Instituto Médico La FlorestasulbetCaracas, na Venezuela, concorda com Carbonell. Para ele, o temor ésulbetque "mais pacientes recebam estatina".
Mas, por outro lado, diz ele, "é improvável que os pacientes sejam afetados".
"Em vez disso, estas orientações são muito mais abrangentes", disse ele à BBC.
Até hoje, as evidências científicas colocam a estatina como único tratamento farmacológico que provou ter um impacto na redução do colesterol, e, talvez por essa razão, estas novas recomendações deem tanta ênfase à este medicamento.
"No entanto, a primeira intervenção causada pelo uso do medicamento é sobre o estilosulbetvida, como uma dieta saudável para o coração, atividade física regular, peso saudável, e não utilizar produtossulbettabaco", diz Nieves.
"A dieta mediterrânea ajuda a reduzir os níveissulbetcolesterol no sanguesulbetuma forma muito natural", diz Carbonell.
No entanto, tais medidas naturais não podem ser as únicas quando há altos níveissulbetcolesterol e riscosulbetdoenças cardiovasculares. Em tais casos, as mudanças no estilosulbetvida temsulbetser acompanhadas por tratamentos com remédios.
Em breve
"Nas orientaçõessulbetpaíses europeus, que contam com um conjuntosulbetobjetivos, um paciente diabético que teve um acidente vascular cerebral, ou insuficiência renal, são pacientessulbetmuito alto risco, e baixar os níveissulbet190 para 80 não é suficiente. O ideal é chegar a 70mg/dl, desde que tolere as drogas", diz Rodriguez Padial.
Agora, as orientações nos Estados Unidos recomendam fornecer doses altassulbetestatina. "Claro que baixa o colesterol, mas apenassulbetteoria terá benefícios", acrescenta Rodriguez.
Os especialistas consultados pela BBC concordaram que é cedo para tirar conclusões sobre qual é o melhor tratamento para o colesterol alto.
"(A nova orientação) apresenta uma interessante formasulbetsimplificar os grupos que podem se beneficiar das estatinas, e constitui uma ferramenta atualizada para tratar os pacientes", diz Carbonell, que disse que agora quer ver, a médio prazo, como estas recomendações serão adotadas, e quais são os resultados que os Estados Unidos terão. Só então os outros países irão considerar a adoção.