Diálogo EUA-Irã preocupa aliados americanos no Oriente Médio:contacter zebet
Kerry passou por Tel Aviv antescontacter zebetchegar a Genebra, para tranquilizar Netanyahu.
E, já na Suíça, o secretário americano disse ainda haver "muitas questões não resolvidas" antescontacter zebetum acordo ser firmado.
Mas no mesmo dia Netanyahu declarou à imprensa que Israel "rejeita o acordo e fará tudo o que puder para defender a si e a segurançacontacter zebetseu povo".
"Ouvi que os iranianos estão andando muito satisfeitos por Genebra porque conseguiram o acordo do século", queixou-se Netanyahu. "Conseguiram o alívio das sanções (...) e não estão pagando nada, porque não estão reduzindocontacter zebetcapacidadecontacter zebetenriquecimento nuclear. A comunidade internacional fez um mau negócio."
Ronen Polak, analista diplomático para a emissora israelense Channel One TV, tuitou que há anos não se via Netanyahu tão enraivecido, a pontocontacter zebeto encontro com Kerry não ter podido ser fotografado.
Netanyahu x Irã
A percepção écontacter zebetque há um abismo entre o otimismo americano (pelo aparente avanço no diálogo com o Irã) e a retóricacontacter zebetNetanyahu, que alega que os EUA e seus aliados estão sendo enganados por Teerã.
Ao mesmo tempo, a distensão entre Irã e o grupocontacter zebetpotências que negociam seu programa nuclear é uma derrota pessoal para Netanyahu, que tem como missão pessoal advertir o mundo sobre os perigos que ele vê emanandocontacter zebetTeerã. Esse é umcontacter zebetseus temas favoritos há 20 anos.
O premiê dedicou seu último discurso na ONU à questão e queixa-se que o mundo reagiu com muita rapidez à mudançacontacter zebettom do Irã - trazida pelo novo presidente, o moderado Hassan Rouhani -, sem exigir mudanças profundas.
Segundocontacter zebetlinhacontacter zebetpensamento, uma eventual arma nuclear iraniana traria dois perigos:contacter zebetser usada para cumprir a velha ameaçacontacter zebet"varrer Israel do mapa" oucontacter zebetser usada para que o Irã se estabeleça não só como potência regional, mas capazcontacter zebetmudar o balanço globalcontacter zebetpoder entre o mundo islâmico e o não-islâmico. Goste ou não, a possecontacter zebetarmamento atômico dá ao seu dono um assento junto à elite da política mundial.
Preocupação regional
Historicamente, Israel não costuma ter muitos aliados regionais quando o assunto é programa nuclear. O país é esquivocontacter zebetdetalhar seu próprio arsenal atômico, e o mundo árabe - bem como o Irã - acreditam que os israelenses tenhamcontacter zebetprópria bomba.
Mas Israel não está sozinhocontacter zebetsuas preocupações quanto às ambições nucleares iranianas.
Como líder do islã xiita, o Irã vivecontacter zebetconstante batalha estratégica contra seu rival sunita, a Arábia Saudita.
Os países já estãocontacter zebetlados opostos na guerra civil da Síria, mas a esfera nuclear seria uma arena ainda mais perigosa para a disputa.
A Arábia Saudita certamente está tão preocupada quanto Israel com as ambições nuclearescontacter zebetTeerã, mas não costuma admiti-locontacter zebetpúblico.
Em parte, porque o país não quer aparecer publicamente do mesmo lado que Israel;contacter zebetparte, porque não seria do estilo do governo saudita admiti-lo.
Aliados americanos
Os dois países têm outra coisacontacter zebetcomum: ambos são aliados próximos e estratégicos dos EUA e compartilham irritação com a repentina aberturacontacter zebetWashington a Teerã.
Nem todoscontacter zebetIsrael, porém, concordam com a posiçãocontacter zebetNetanyahu. Mas ele parece se ver no papelcontacter zebetprofeta do assunto - ainda que, ante o tom mais moderado adotado pelo Irã, ele pareça um profeta gritando sozinho.
É difícil prever o que ocorrerá a seguir.
O Ocidente tem aplicado sanções contra o Irã há 30 anos, então pode suspender restrições mais antigas sem mexer nas mais recentes, que realmente atingiram os serviços financeiro e energético iranianos. Se essa for a estratégia adotada, talvez alguns israelenses a considerem aceitável.
Mas Netanyahu diz que Israel está comprometido a garantir que Teerã nunca obtenha uma bomba atômica. Por conta disso, muitos analistas ao redor do mundo devem começar a especular sobre a possibilidadecontacter zebetIsrael contemplar algum tipocontacter zebetataque aéreo preventivo na tentativacontacter zebetatingir esse objetivo.