Diálogo EUA-Irã preocupa aliados americanos no Oriente Médio:zebet experience asse
- Author, Kevin Connolly
- Role, Correspondente da BBC no Oriente Médio
zebet experience asse Nos últimos meses, tem crescido a preocupaçãozebet experience asseIsrael enquanto seu melhor amigo se aproximazebet experience asseseu pior inimigo.
O governo do premiê Binyamin Netanyahu fez diversas advertências contra a abertura do diálogo entre Irã e Estados Unidos, temendo que Teerã consiga que as potências mundiais relaxem as sanções impostas ao país persa,zebet experience assetrocazebet experience asseconcessões que apenas desacelerem -zebet experience assevezzebet experience asseinterromper - o avanço nuclear iraniano.
Essa preocupação parece ter chegado ao seu auge nesta sexta-feira, quando o secretáriozebet experience asseEstado dos EUA, John Kerry, prepara-se para nova rodadazebet experience assediálogo envolvendo também os chancelereszebet experience asseReino Unido, França, Alemanha e o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif.
O acordo a ser discutido envolve o relaxamento limitado das sanções contra o Irã, se o país pararzebet experience asseexpandir seu programa nuclear.
Kerry passou por Tel Aviv anteszebet experience assechegar a Genebra, para tranquilizar Netanyahu.
E, já na Suíça, o secretário americano disse ainda haver "muitas questões não resolvidas" anteszebet experience asseum acordo ser firmado.
Mas no mesmo dia Netanyahu declarou à imprensa que Israel "rejeita o acordo e fará tudo o que puder para defender a si e a segurançazebet experience asseseu povo".
"Ouvi que os iranianos estão andando muito satisfeitos por Genebra porque conseguiram o acordo do século", queixou-se Netanyahu. "Conseguiram o alívio das sanções (...) e não estão pagando nada, porque não estão reduzindozebet experience assecapacidadezebet experience asseenriquecimento nuclear. A comunidade internacional fez um mau negócio."
Ronen Polak, analista diplomático para a emissora israelense Channel One TV, tuitou que há anos não se via Netanyahu tão enraivecido, a pontozebet experience asseo encontro com Kerry não ter podido ser fotografado.
Netanyahu x Irã
A percepção ézebet experience asseque há um abismo entre o otimismo americano (pelo aparente avanço no diálogo com o Irã) e a retóricazebet experience asseNetanyahu, que alega que os EUA e seus aliados estão sendo enganados por Teerã.
Ao mesmo tempo, a distensão entre Irã e o grupozebet experience assepotências que negociam seu programa nuclear é uma derrota pessoal para Netanyahu, que tem como missão pessoal advertir o mundo sobre os perigos que ele vê emanandozebet experience asseTeerã. Esse é umzebet experience asseseus temas favoritos há 20 anos.
O premiê dedicou seu último discurso na ONU à questão e queixa-se que o mundo reagiu com muita rapidez à mudançazebet experience assetom do Irã - trazida pelo novo presidente, o moderado Hassan Rouhani -, sem exigir mudanças profundas.
Segundozebet experience asselinhazebet experience assepensamento, uma eventual arma nuclear iraniana traria dois perigos:zebet experience asseser usada para cumprir a velha ameaçazebet experience asse"varrer Israel do mapa" ouzebet experience asseser usada para que o Irã se estabeleça não só como potência regional, mas capazzebet experience assemudar o balanço globalzebet experience assepoder entre o mundo islâmico e o não-islâmico. Goste ou não, a possezebet experience assearmamento atômico dá ao seu dono um assento junto à elite da política mundial.
Preocupação regional
Historicamente, Israel não costuma ter muitos aliados regionais quando o assunto é programa nuclear. O país é esquivozebet experience assedetalhar seu próprio arsenal atômico, e o mundo árabe - bem como o Irã - acreditam que os israelenses tenhamzebet experience asseprópria bomba.
Mas Israel não está sozinhozebet experience assesuas preocupações quanto às ambições nucleares iranianas.
Como líder do islã xiita, o Irã vivezebet experience asseconstante batalha estratégica contra seu rival sunita, a Arábia Saudita.
Os países já estãozebet experience asselados opostos na guerra civil da Síria, mas a esfera nuclear seria uma arena ainda mais perigosa para a disputa.
A Arábia Saudita certamente está tão preocupada quanto Israel com as ambições nucleareszebet experience asseTeerã, mas não costuma admiti-lozebet experience assepúblico.
Em parte, porque o país não quer aparecer publicamente do mesmo lado que Israel;zebet experience asseparte, porque não seria do estilo do governo saudita admiti-lo.
Aliados americanos
Os dois países têm outra coisazebet experience assecomum: ambos são aliados próximos e estratégicos dos EUA e compartilham irritação com a repentina aberturazebet experience asseWashington a Teerã.
Nem todoszebet experience asseIsrael, porém, concordam com a posiçãozebet experience asseNetanyahu. Mas ele parece se ver no papelzebet experience asseprofeta do assunto - ainda que, ante o tom mais moderado adotado pelo Irã, ele pareça um profeta gritando sozinho.
É difícil prever o que ocorrerá a seguir.
O Ocidente tem aplicado sanções contra o Irã há 30 anos, então pode suspender restrições mais antigas sem mexer nas mais recentes, que realmente atingiram os serviços financeiro e energético iranianos. Se essa for a estratégia adotada, talvez alguns israelenses a considerem aceitável.
Mas Netanyahu diz que Israel está comprometido a garantir que Teerã nunca obtenha uma bomba atômica. Por conta disso, muitos analistas ao redor do mundo devem começar a especular sobre a possibilidadezebet experience asseIsrael contemplar algum tipozebet experience asseataque aéreo preventivo na tentativazebet experience asseatingir esse objetivo.