Após repercussão, Brasil rejeita comparação com espionagem dos EUA:novibet de onde é
novibet de onde é Após a repercussão das denúnciasnovibet de onde éque o Brasil espionou diplomatas estrangeiros, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu nesta terça-feira as ações da Abin (Agência Brasileiranovibet de onde éInteligência), qualificando-asnovibet de onde élegais e rejeitando uma comparação com ações feitas pelos EUA.
"Eu vejo situações completamente diferentes", disse Cardozo. "O que nós tivemos (por parte dos Estados Unidos)novibet de onde érelação ao Brasil e outros países foi uma violaçãonovibet de onde ésigilo,novibet de onde éregras da Constituição brasileira (…) (foram) violações que afrontam a soberania brasileira."
Por outro lado, para o ministro, o que o Brasil fez foi "contraespionagem". "Isso é absolutamente legal, dentro das regras que estão postas."
"Quando você acha que existem espiõesnovibet de onde épotências estrangeiras atuando no Brasil, você faz o quê? Você deixa espionarem? Não, você faz a contraespionagem", afirmou.
Posição 'desconfortável' e 'estranha'
Na segunda-feira, o jornal Folhanovibet de onde éS. Paulo revelou que a Abin monitorou diplomatas da Rússia, do Irã e do Iraque entre 2003 e 2004.
Além disso, o órgão também teria monitorado um conjuntonovibet de onde ésalas alugadas pela embaixada dos Estados Unidosnovibet de onde éBrasília por suspeitar que elas eram usadas como estaçõesnovibet de onde éespionagem.
Questionado pela BBC Brasil, o Departamentonovibet de onde éEstadonovibet de onde éWashington disse que como haviam "indicado antes, todas as nações reúnem informaçõesnovibet de onde éinteligência estrangeira".
Nesta terça-feira, a Folhanovibet de onde éS. Paulo também revelou que o Brasil teria espionado agentes do serviço secreto francês para investigar se havia algum envolvimento deles na explosão da base espacialnovibet de onde éAlcântara, no Maranhão, ocorridanovibet de onde é2003. As açõesnovibet de onde ésabotagem, no entanto, não foram comprovadas.
As denúncias foram destaque nesta terça-feira nas versões eletrônicas dos jornais The New York Times e The Washington Post (EUA), Financial Times (Grã-Bretanha), El País (Espanha), The Moscow Times (Rússia), Clarín (Argentina), entre outros.
Para o The New York Times, a revelaçãonovibet de onde éque o Brasil espionou funcionáriosnovibet de onde éoutros países deixa o paísnovibet de onde éuma situação "desconfortável", especialmente depois que o governo brasileiro criticou duramente os Estados Unidos por ter sido alvonovibet de onde éespionagem.
O diário, entretanto, classificou as operações da Abin como "modestas"novibet de onde écontraste com as atividadesnovibet de onde éespionagem no Brasil da Agêncianovibet de onde éSegurança Nacional americana, a NSA, que vieram à tonanovibet de onde émeio a denúnciasnovibet de onde éum ex-funcionário, Edward Snowden.
As revelações motivaram o cancelamento da visitanovibet de onde éEstado da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, que ocorrerianovibet de onde éoutubro deste ano.
Uma linha semelhante foi adotada pelo The Washington Post. Segundo o jornalista Brian Fung, que mencionou o episódionovibet de onde éseu blognovibet de onde épolítica e tecnologia, as revelações comprovam que "todo mundo espiona todo mundo" e coloca a presidente Dilmanovibet de onde éuma posição "estranha".
'Constrangedoras'
Já no Financial Times,novibet de onde éum artigo intitulado Brazil: spying on allies and punishing leakers ("Brasil: espionando aliados e punindo vazadores (de informação)",novibet de onde étradução livre) e publicado no blog Beyond Brics, o jornalista Robert Minto classificou as atividadesnovibet de onde éespionagem por parte do governo brasileiro como "constrangedoras".
Na avaliação do jornalista, o problema maior está no fatonovibet de onde éque o Brasil "vinha tomando as dores" para aparecer publicamente "chocado e violado" após as revelaçõesnovibet de onde éque a NSA espionou Dilma e a Petrobras.
Segundo ele, o governo brasileiro vem usando as revelaçõesnovibet de onde éque teria sido espionado para justificar a aprovaçãonovibet de onde éleis para obter um maior controle da internet.
"As operações (de espionagem brasileiras) parecem ter sido inspiradas naquelas técnicas datadas da Guerra Fria, como seguir alguém e se esconder atrásnovibet de onde éuma coluna assim que o alvo viranovibet de onde écostas. Não se trata, portanto,novibet de onde éuma espionagemnovibet de onde ée-mailsnovibet de onde émassa. Mesmo assim, isso mostra que o Brasil não é servil quando o assunto é proteger seus interesses nacionais", diz o FT.