Venezuela nega pressão do Brasil por pagamentoaposta menos de 0.5 golsdívidas:aposta menos de 0.5 gols
Segundo a imprensa brasileira, a comissão foi enviada a Caracas para cobrar calotesaposta menos de 0.5 golspagamentosaposta menos de 0.5 golsexportações do Brasil feitas neste ano.
Jaua também minimizou o atraso no pagamento das faturas das importações brasileiras. Empresários não revelam o total da dívida, mas somente neste ano, o Brasil exportou US$ 3,1 bilhões à Venezuela.
"Não há nada diferente" no ritmo habitual do pagamento das faturas, afirmou o chanceler. Jaua disse que detalhes da balança comercial não sãoaposta menos de 0.5 golscompetência daaposta menos de 0.5 golspasta, mas admitiu que pode haver dificuldades no pagamento devido às restrições para o acesso à divisas.
"Temos problemas com a concessãoaposta menos de 0.5 golsdivisas para importações, mas o governo está trabalhando para solucionar isso", afirmou.
Controle cambial
O governo acusa empresários que, para importar alimentos, têm acesso ao dólar oficial,aposta menos de 0.5 golsguardar as divisas no exterior ou vendê-las no mercado paralelo,aposta menos de 0.5 golsvezaposta menos de 0.5 golsusá-las para a compraaposta menos de 0.5 golsprodutosaposta menos de 0.5 golsprimeira necessidade para abastecer o país.
Já os empresários venezuelanos dizem que a políticaaposta menos de 0.5 golscontroleaposta menos de 0.5 golsdivisas do governo tem impedido acesso aos dólares necessários para pagar suas dívidas.
O ministro brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, esteveaposta menos de 0.5 golsCaracas na semana passada, acompanhado do assessor especial para assuntos internacionais da presidência do Brasil, Marco Aurélio Garcia. Publicamente, Pimentel manteve o discurso do governo e disse que o Brasil ajudaria a Venezuela a "vencer" a "guerra econômica".
"Fizemos os planos para que,aposta menos de 0.5 golsmaneira imediata, os produtos que fazem falta na Venezuela para esta conjuntura saiam do Brasil", afirmou, após reunião com o presidente Nicolás Maduro, no dia 21.
"Ativamosaposta menos de 0.5 golsimediato planos especiais para conseguir o superabastecimentoaposta menos de 0.5 golsprodutos-chave que foram golpeados por essa guerra econômicaaposta menos de 0.5 golsespeculação", acrescentou.
O diretor da Câmaraaposta menos de 0.5 golsComércio Venezuela-Brasil, Fernando Portela, disse que apesaraposta menos de 0.5 golshaver atrasos no pagamentoaposta menos de 0.5 golsalgumas faturas, o Brasil está mais preocupadoaposta menos de 0.5 golsampliar as exportações para o vizinho caribenho e frear a entradaaposta menos de 0.5 golsprodutos chineses no mercado venezuelano.
"Nessa situação, o Brasil não pode vir puxar as orelhas do governo venezuelano, a mensagem vemaposta menos de 0.5 golsoutro sentido", disse Portela à BBC Brasil.
Queda no comércio
Um fatoraposta menos de 0.5 golspreocupação para o Brasil seria a quedaaposta menos de 0.5 gols17% no comércio bilateral neste ano. Em 2012, o Brasil exportou US$ 5 bilhões à Venezuela.
Apesar da queda nos númerosaposta menos de 0.5 golsgeral, a importação dos produtos essenciais para combater a escassez, como carne bovina, carneaposta menos de 0.5 golsfrango, açúcar e medicamentos, cresceu cercaaposta menos de 0.5 gols30%.
O setoraposta menos de 0.5 golsalimentos, que corresponde a cercaaposta menos de 0.5 gols40% das importações brasileiras, tem sido "beneficiado" com a criseaposta menos de 0.5 golsabastecimento: as faturas demoram entre dois a três meses para serem saldadas, o que é visto como um tempo "razoável" por um negociador brasileiro.
De acordo com o empresário, os setores automotriz eaposta menos de 0.5 golsconstrução chegam a esperar até um ano para receber o acumulado da dívida. "Esses atrasos têm prejudicado a produçãoaposta menos de 0.5 golsmuitas empresas que começam a se questionar se vale a pena seguir exportando para a Venezuela ou não", afirmou o empresário.
Desabastecimento
A criseaposta menos de 0.5 golsdesabastecimentoaposta menos de 0.5 golsalguns produtos da cesta básica são o principal reflexo da crise econômica que os venezuelanos enfrentam. Com uma inflação acumuladaaposta menos de 0.5 golsmaisaposta menos de 0.5 gols40%, a população tem que visitar diferentes supermercados e enfrentar longas filas para conseguir comprar os produtos com preços congelados, como o açúcar, óleoaposta menos de 0.5 golssoja, arroz, papel higiênico e margarina.
Para o governo, empresários e opositores são os responsáveis pela escassez ao promover uma "guerra econômica", estocando alimentos e diminuindo a produção.
Empresários, poraposta menos de 0.5 golsvez, afirmam que dificuldades no acesso às divisas para importação e a aplicação da lei trabalhista — que proíbe demissõesaposta menos de 0.5 golsfuncionáriosaposta menos de 0.5 golsbaixo e médio escalão — inibe novos investimentos e desestimula a produção instalada.
Frear o desabastecimento e conter a inflação é um dos desafios do governo, que disputaráaposta menos de 0.5 golshegemonia nas eleições regionaisaposta menos de 0.5 golsdezembro, que escolherão prefeitos e vereadores. O pleito é visto como um teste da força do chavismo pós-Hugo Chávez, mortoaposta menos de 0.5 golsmarço.