O que acontece se o governo americano parar?:maradona fifa

Capitólio,maradona fifaWashington | Foto: AP
Legenda da foto, O prazo para um acordo entre os Congressistas americanos vence na próxima terça-feira

maradona fifa O governo dos Estados Unidos se prepara para o possível fechamentomaradona fifagrande partemaradona fifaseu setor público diante da paralisação do Congresso, que não conseguiu chegar a um acordo sobre seu financiamento.

As agências governamentais já começaram a fazer planosmaradona fifacontingência diante da possibilidademaradona fifaque se chegue ao limite para aprovar uma resolução que permita pagar as contas da nação.

Entenda o que acontecerá se a maior economia do mundo não chegar a um acordo para financiar seu governo.

O que é e como ocorreria uma paralisação?

Tecnicamente, o Congresso deve passar a cada ano um orçamento para financiar o governo durante os próximos 12 meses.

A datamaradona fifaque o prazo vence este ano para aprovar os fundos governamentais é o dia 1ºmaradona fifaoutubro.

Recentemente, o governo tem sido financiado por orçamentosmaradona fifacurto prazo, conhecidos como "resoluções contínuas".

Se nos próximos dias o Congresso não conseguir chegar a um acordo para aprovar uma nova lei orçamentária, o governo federal não poderá pagar suas contas e se verá subitamente paralisado.

Na última sexta-feira, o Senado aprovou um projetomaradona fifalei para outro orçamento temporário, que permitiria evitar a suspensão dos pagamentos até o dia 15maradona fifanovembro, mas ele ainda deve ser aprovado pela Câmara dos Representantes (a câmara baixa do Congresso), onde o partido republicano tem maioria.

Na votação do Senado, que é controlado pelo partido Democrata do presidente Obama, já se conseguiu aprovar o orçamento por 54 votos a favor e 44 contra.

Por que não se consegue um acordo para o financiamento?

Em outras ocasiões, as divisões do Congresso aconteciam por causamaradona fifaassuntos como o tamanho e o alcance do governo federal. Mas a atual estagnação se refere à reforma da saúde aprovada pelo presidente Obamamaradona fifa2010, grande parte da qual deveria entrarmaradona fifavigor no dia 1ºmaradona fifaoutubro.

Barack Obama | Foto: AP
Legenda da foto, Obama exigiu que legisladores aprovem a nova lei orçamentária

Os congressistas republicanos estão fazendo todo o possível para forçar Obama a atrasar a implementação da reforma e agora tentam impedir seu financiamento.

A legislação pretende reformar completamente a maneira como se administra o sistemamaradona fifaserviçosmaradona fifasaúde nos Estados Unidos.

Desde que ela foi aprovadamaradona fifa2010, os congressistas republicanos votaram 42 vezes para derrubá-la ou privá-lamaradona fifafinanciamento.

Quais as consequênciasmaradona fifanão se aprovar um financiamento?

As agências governamentais já começaram a selecionar os trabalhadores considerados essenciais, no casomaradona fifaque seus fundos sejam suspendidos na próxima terça-feira.

Se houvesse uma paralisação das funções do governo no dia 1ºmaradona fifaoutubro, calcula-se que até 35% dos seus maismaradona fifa2,1 milhõesmaradona fifaempregados deixariammaradona fifatrabalhar. E não teriam garantiasmaradona fifaretornar a seus empregos quando a paralisação se resolvesse.

Entre os organismos oficiais que fechariam estão os parques nacionais e os museus do Instituto Smithsonian na capital, Washington.

Os chequesmaradona fifabenefícios para veteranos e as aposentadorias se atrasariam e não seria possível apresentar pedidosmaradona fifavistos e passaportes.

No entanto, continuariam funcionando os programas que se consideram essenciais, como o controlemaradona fifatráfego aéreo e as inspeções alimentares.

O Departamentomaradona fifaDefesa disse a seus empregados que, caso isso aconteça, os militares uniformizados continuarão com um "statusmaradona fifadever normal", mas afirmou que "grandes números"maradona fifatrabalhadores civis receberam instruçõesmaradona fifapermanecermaradona fifasuas casas.

Os funcionários da Casa Branca também seriam afetados.

A última vezmaradona fifaque o governo encerrou suas operações foi na administração do presidente Bill Clinton. A paralisação se estendeu por 28 diasmaradona fifameadosmaradona fifadezembromaradona fifa1995.

Em abrilmaradona fifa2011, o governo Obama esteve a pontomaradona fifaficar paralisado.

Tudo se resolverá se o financiamento for aprovado?

Republicanos no Congresso | Foto: AP
Legenda da foto, Congressistas republicanos tentam privar a reforma sanitáriamaradona fifaObamamaradona fifafundos

Não. Alguns dizem que o prazomaradona fifa1ºmaradona fifaoutubro não é tão grave como outro prazo que vencemaradona fifameadosmaradona fifaoutubro, quando o Congresso deve votar para elevar o teto da dívida pública dos EUA;

Se esse aumento não for aprovado, o governo poderia não conseguir pagar seus empréstimos e cumprir compromissos financeiros.

O presidente Obama alertou que não elevar o teto da dívida "seria inclusive mais perigoso" que um fechamento parcial do governo.

Nos Estados Unidos, diferentementemaradona fifaoutros países desenvolvidos, é o poder Legislativo, não o Executivo, que estabelece quanto o governo pode pedir emprestado.

No passado, o teto da dívida foi elevado sem causar divisões. Desde 1960, ele foi elevado 78 vezes.

Mas nos últimos três anos, o assunto foi usado como uma armamaradona fifanegociação para os legisladores republicanos que tentam retirar as concessões orçamentáriasmaradona fifaObama.

O presidente declarou que o calote da dívida teria "um efeito profundamente desestabilizador" na economia global.

Obama deverá ceder às pressões?

Na sexta-feira, o presidente apressou os legisladores republicanos para que aprovem o orçamento temporário aceito pelo Senado e pediu que eles "não ameaçem incendiar a casa simplesmente porque não conseguem o que querem".

Apesar dos repetidos esforços dos republicanos para derrubar a reforma da saúde, Obama deixou claro diversas vezes que não cederá ao que chamoumaradona fifa"chantagens políticas" da bancada conservadora e que não assinará nenhuma lei que atente contra a legislação da saúde.

Ele descreveu a reforma como "um feito" e afirmou que os esforços republicanos para recusá-la "não terão efeito".