Estamos pertoizzi casino 50 free spinsver 'controle da mente' se tornar realidade?:izzi casino 50 free spins

Pesquisadores da universidadeizzi casino 50 free spinsWashigton
Legenda da foto, Trocaizzi casino 50 free spinspensamento abre debate ético e lembra ficção científica
  • Author, Michael Millar
  • Role, Da BBC Business News

izzi casino 50 free spins Apertando apenas uma tecla, Andrea Stocco aciona o canhãoizzi casino 50 free spinsseu jogo no computador e destrói um foguete que vinha pelo céu.

O videogame não tem nadaizzi casino 50 free spinsfantástico e parece uma relíquia dos anos 1980. O que o faz diferente é o fatoizzi casino 50 free spinsque jogador, no caso o pesquisador da Universidadeizzi casino 50 free spinsWashington, não consegue ver o jogo.

A pessoa que consegue ver o jogo, o colega cientista Rajesh Rao, está sentado do outro lado do campus olhando para uma tela.

Ele usa uma touca com cabos acoplados. Sem mover um músculo ou usar qualquer equipamentoizzi casino 50 free spinscomunicação, Rao diz a seu colega o exato momentoizzi casino 50 free spinsdisparar o canhão.

Para isso, Rao usou apenas o poder da mente. No momento exato, ele apenas imaginou disparar o canhão.

A ordem foi então enviada por meio da internet a Stocco, que usando uma toucaizzi casino 50 free spinsnatação e fonesizzi casino 50 free spinsouvido especiais que impedem a passagemizzi casino 50 free spinsqualquer som, apertou involuntariamente a teclaizzi casino 50 free spinsespaço com o dedo indicador.

Voldemort

A cena narrada acima pode ser o primeiro caso documentadoizzi casino 50 free spins"controle da mente" à distância entre dois humanos.

Até agora, tratava-seizzi casino 50 free spinsum conceito apenas teórico, mais próximo à ficção científica.

Os fãsizzi casino 50 free spinsHarry Potter vão fazer relações com o malvado Voldemort e seu feitiço "Impérius", quando manipula a menteizzi casino 50 free spinsterceiros.

Stocco diz que a internet, alémizzi casino 50 free spinsconectar computadoresizzi casino 50 free spinsrede, "agora pode ser a formaizzi casino 50 free spinsconectar cérebros".

Rao diz que foi "empolgante" ver uma ação imaginada no seu cérebro sendo transformadaizzi casino 50 free spinsação por outra mente. "O próximo passo é chegar a uma conversa bilateral entre os dois cérebros".

Atividade cerebral

Já existem hoje vários programas para controlar o computador por impulsos cerebrais.

A Samsung, por exemplo, está desenvolvendo um tablet controlado pela mente.

Já a empresa Interaxon está comercializando uma "bandana com sensor cerebral" que tem como objetivo controlar equipamentos com o poder da mente. A tecnologia foi desenvolvida pensandoizzi casino 50 free spinspessoas com deficiências.

A tecnologia usada no experimento éizzi casino 50 free spinsparte conhecia. A técnica usada para enviar as mensagens cerebraisizzi casino 50 free spinsRao para Stocco é chamadaizzi casino 50 free spinseletroencefalografia e já é utilizada para medir a atividade cerebral das pessoas.

O estímulo magnético que fez o dedoizzi casino 50 free spinsStocco se mover também é conhecido.

A novidade é que ninguém havia juntado as duas técnicas anteriormente.

'Trivial'

Os pesquisadores dizem saber que o experimento é "básico"izzi casino 50 free spinstermosizzi casino 50 free spinsconceito.

Para Daniel H. Wilson, PhDizzi casino 50 free spinsrobótica e autor do elogiado livroizzi casino 50 free spinsficção científica Robocalypse, o experimento dos dois cientistas foi uma "provaizzi casino 50 free spinsconceito".

"Ele lançou uma discussão sobre como o contato entre cérebros pode ter impacto na sociedade no futuro", diz.

"Ainda que o experimento seja limitado, ele certamente nos fará pensar a respeito", disse.

Mas nem todos ficaram impressionados.

Ian Pearson, futurologista com experiênciaizzi casino 50 free spinsengenharia, compara o experimento à performance do artista australiano Sterlac, que há 15 anos deixou que o público controlasse o movimentoizzi casino 50 free spinsseus membros a partirizzi casino 50 free spinsestímulos enviados pela internet.

"Um sistemaizzi casino 50 free spinscontroleizzi casino 50 free spinsreconhecimento do pensamento é trivial", disse.

"Se eles tivessem tirado o pensamentoizzi casino 50 free spinsuma pessoa e recriado esse pensamentoizzi casino 50 free spinsoutra, aí eu estaria impressionado", disse.

Perigo

Entre os cientistas, há um consenso maior sobre o impacto que desenvolvimentos futuros nessa áreaizzi casino 50 free spinspesquisa possam ter na forma como as pessoas se comunicam e cooperam entre si.

Stocco diz que um dia essa tecnologia poderá permitir, por exemplo, que um passageiro assuma o controleizzi casino 50 free spinsum avião caso o piloto fique incapacitado com ajudaizzi casino 50 free spinsoutro piloto ou especialista sentadoizzi casino 50 free spinsoutro lugar.

Pearson cita como exemplo a elaboraçãoizzi casino 50 free spinsprojetos complexos que necessitam do envolvimentoizzi casino 50 free spinsprofissionaisizzi casino 50 free spinsdiversas áreas.

"Digamos que você esteja projetando um prédio com engenheiros, arquitetos e artistas". "Mesmo estando a quilômetrosizzi casino 50 free spinsdistância, o artista pode apresentar uma ideia e o engenheiro pode refiná-la ou contestá-la. Trabalhando juntos, eles podem desenvolver algo complexo, bem rápido".

Ele acha que "em 30 ou 40 anos" esse cenário pode se tornar realidade, com a utilizaçãoizzi casino 50 free spinsnanotecnologia inserida diretamente no cérebro.

É claro que todo o conceitoizzi casino 50 free spinscontrole mental acaba sendo ofuscado pela possibilidadeizzi casino 50 free spinsmau uso da tecnologia.

Daniel H. Wilson, entretanto, diz não ver "nada inerentemente perigoso no crescimento da comunicação entre seres humanos".

"Os intrincados requisitos técnicos do estímulo magnético transcraniano fazem com que seja improvável o controle da mente sem que saiba", diz.

Chantal Prat, professor assistenteizzi casino 50 free spinspsicologia na Universidadeizzi casino 50 free spinsWashington, trabalhou na pesquisa e concorda com essa análise.

"Acho que algumas pessoas se preocupam porque estão superestimando a tecnologia", diz.