Cientistas criam 'minicérebro humano'baixar aposta ganha apklaboratório:baixar aposta ganha apk

Minicérebro criado a partirbaixar aposta ganha apkcélulas-tronco (PA)
Legenda da foto, Estruturas do tamanhobaixar aposta ganha apkervilhas foram criadas a partirbaixar aposta ganha apkcélulas-tronco e célulasbaixar aposta ganha apkpele
  • Author, James Gallagher
  • Role, Repórterbaixar aposta ganha apkCiência e Saúde da BBC News

baixar aposta ganha apk Miniaturasbaixar aposta ganha apk"cérebros humanos" foram desenvolvidosbaixar aposta ganha apklaboratório por cientistas austríacos,baixar aposta ganha apkum feito que, segundo especialistas, pode transformar nossa compreensão sobre males neurológicos.

As estruturas criadas, que são do tamanhobaixar aposta ganha apkervilhas, alcançaram o mesmo nívelbaixar aposta ganha apkdesenvolvimentobaixar aposta ganha apkum fetobaixar aposta ganha apknove semanas, mas são incapazesbaixar aposta ganha apkpensar.

Segundo os cientistas, que são do Institutobaixar aposta ganha apkBiotecnologia Molecular da Academiabaixar aposta ganha apkCiências Austríaca, elas reproduzembaixar aposta ganha apklaboratório algumas das etapas iniciaisbaixar aposta ganha apkdesenvolvimento cerebral.

O cérebro humano é uma das estruturas mais complicadas existentes no universo. O estudo, publicado no periódico Nature, já foi usado para ampliar a compreensão a respeitobaixar aposta ganha apkdoenças raras.

Desenvolvimento

Os cientistas usaram células-tronco embrionárias ou célulasbaixar aposta ganha apkpele adulta para produzir a parte do embrião que se torna o cérebro e a espinha dorsal - o ectoderma neural.

Essa parte foi colocadabaixar aposta ganha apkgotículas minúsculasbaixar aposta ganha apkgel, que permitiram que o tecido crescesse, ebaixar aposta ganha apkum bio-reator giratório, que provê nutrientes e oxigênio.

As células puderam crescer e se organizarbaixar aposta ganha apkdiferentes partes do cérebro, como o córtex e uma versão inicial do hipocampo, bastante ligado à memóriabaixar aposta ganha apkum cérebro adulto plenamente desenvolvido.

Os pesquisadores creem que essa estrutura chega perto - ainda que não perfeitamente - do desenvolvimento inicial do cérebro fetal.

Os tecidos chegaram a seu tamanho máximo, cercabaixar aposta ganha apk4mm,baixar aposta ganha apkdois meses.

Os "minicérebros" sobreviveram por quase um ano, mas não cresceram além disso. Eles não contavam com suprimentobaixar aposta ganha apksangue, apenasbaixar aposta ganha apktecido cerebral. Ou seja, nutrientes e oxigênio não puderam penetrar na estrutura.

"Nossos organóides servem para modelar o desenvolvimento do cérebro e para estudar qualquer coisa que cause defeitos nesse desenvolvimento", explicou Juergen Knoblich, um dos pesquisadores.

Segundo ele, o objetivo é ampliar o conhecimento a respeitobaixar aposta ganha apkdistúrbios mais comuns, como a esquizofrenia e o autismo, partindo do princípiobaixar aposta ganha apkque indícios deles podem surgir na fasebaixar aposta ganha apkdesenvolvimento do cérebro.

A técnica também pode ser usada para substituir camundongosbaixar aposta ganha apktestesbaixar aposta ganha apkmedicamentos e tratamentos.

'Extraordinário'

Pesquisadores já haviam conseguido produzir células cerebraisbaixar aposta ganha apklaboratório, mas a iniciativa austríaca é a que chegou mais pertobaixar aposta ganha apkcriar um cérebro humano.

Por isso, a novidade chamou atenção entre cientistas.

"É surpreendente", disse à BBC Paul Matthews, professor do Imperial College,baixar aposta ganha apkLondres. "A noçãobaixar aposta ganha apkque podemos tirar uma célula da pele e tranformá-la - ainda que seja no tamanhobaixar aposta ganha apkuma ervilha -baixar aposta ganha apkalgo que se assemelha a um cérebro é simplesmente extraordinária."

Segundo ele, apesarbaixar aposta ganha apko minicérebro não estar se comunicando ou pensando, ele "é o tipobaixar aposta ganha apkferramenta que nos ajuda a entender muitos dos principais distúrbios cerebrais".

Pesquisadores já estão usando a descoberta para investigar uma doença chamada microcefalia, cujos portadores têm cérebros menores do que o normal.

Ao criar um minicérebro com célulasbaixar aposta ganha apkpacientesbaixar aposta ganha apkmicocefalia, a equipe conseguiu estudar mudanças no desenvolvimento cerebral dessas pessoas. Percebeu, por exemplo, que as células desses pacientes se adiantavam embaixar aposta ganha apktransformaçãobaixar aposta ganha apkneurônios.

Questões éticas e possibilidades

Os pesquisadoresbaixar aposta ganha apkViena não veem, no momento, nenhum dilema éticobaixar aposta ganha apkseu trabalho, mas Knoblich afirma que não seria "desejável" fazer cérebros muito maiores do que os já desenvolvidos.

Na opiniãobaixar aposta ganha apkZameel Cader, neurologista consultor no hospital John Radcliffe,baixar aposta ganha apkOxford, a pesquisa ainda não traz problemas éticos.

"(O minicérebro) está longebaixar aposta ganha apkter consciência do mundo exterior", disse à BBC.

Para Martin Coath, da Universidadebaixar aposta ganha apkPlymouth, "se (o minicérebro) se desenvolvebaixar aposta ganha apkmaneiras que reproduzem as do desenvolvimento do cérebro humano, o potencial para o estudobaixar aposta ganha apkdoenças é claro. O testebaixar aposta ganha apkmedicamentos, porém, é mais problemático. A maioria deles agebaixar aposta ganha apkcoisas como humor, percepção, controle do corpo, dor. E esse tecido que simula um cérebro não tem nenhum dessas coisas ainda".