Cientistas criam 'minicérebro humano'holdem manager ggpokerlaboratório:holdem manager ggpoker
Desenvolvimento
Os cientistas usaram células-tronco embrionárias ou célulasholdem manager ggpokerpele adulta para produzir a parte do embrião que se torna o cérebro e a espinha dorsal - o ectoderma neural.
Essa parte foi colocadaholdem manager ggpokergotículas minúsculasholdem manager ggpokergel, que permitiram que o tecido crescesse, eholdem manager ggpokerum bio-reator giratório, que provê nutrientes e oxigênio.
As células puderam crescer e se organizarholdem manager ggpokerdiferentes partes do cérebro, como o córtex e uma versão inicial do hipocampo, bastante ligado à memóriaholdem manager ggpokerum cérebro adulto plenamente desenvolvido.
Os pesquisadores creem que essa estrutura chega perto - ainda que não perfeitamente - do desenvolvimento inicial do cérebro fetal.
Os tecidos chegaram a seu tamanho máximo, cercaholdem manager ggpoker4mm,holdem manager ggpokerdois meses.
Os "minicérebros" sobreviveram por quase um ano, mas não cresceram além disso. Eles não contavam com suprimentoholdem manager ggpokersangue, apenasholdem manager ggpokertecido cerebral. Ou seja, nutrientes e oxigênio não puderam penetrar na estrutura.
"Nossos organóides servem para modelar o desenvolvimento do cérebro e para estudar qualquer coisa que cause defeitos nesse desenvolvimento", explicou Juergen Knoblich, um dos pesquisadores.
Segundo ele, o objetivo é ampliar o conhecimento a respeitoholdem manager ggpokerdistúrbios mais comuns, como a esquizofrenia e o autismo, partindo do princípioholdem manager ggpokerque indícios deles podem surgir na faseholdem manager ggpokerdesenvolvimento do cérebro.
A técnica também pode ser usada para substituir camundongosholdem manager ggpokertestesholdem manager ggpokermedicamentos e tratamentos.
'Extraordinário'
Pesquisadores já haviam conseguido produzir células cerebraisholdem manager ggpokerlaboratório, mas a iniciativa austríaca é a que chegou mais pertoholdem manager ggpokercriar um cérebro humano.
Por isso, a novidade chamou atenção entre cientistas.
"É surpreendente", disse à BBC Paul Matthews, professor do Imperial College,holdem manager ggpokerLondres. "A noçãoholdem manager ggpokerque podemos tirar uma célula da pele e tranformá-la - ainda que seja no tamanhoholdem manager ggpokeruma ervilha -holdem manager ggpokeralgo que se assemelha a um cérebro é simplesmente extraordinária."
Segundo ele, apesarholdem manager ggpokero minicérebro não estar se comunicando ou pensando, ele "é o tipoholdem manager ggpokerferramenta que nos ajuda a entender muitos dos principais distúrbios cerebrais".
Pesquisadores já estão usando a descoberta para investigar uma doença chamada microcefalia, cujos portadores têm cérebros menores do que o normal.
Ao criar um minicérebro com célulasholdem manager ggpokerpacientesholdem manager ggpokermicocefalia, a equipe conseguiu estudar mudanças no desenvolvimento cerebral dessas pessoas. Percebeu, por exemplo, que as células desses pacientes se adiantavam emholdem manager ggpokertransformaçãoholdem manager ggpokerneurônios.
Questões éticas e possibilidades
Os pesquisadoresholdem manager ggpokerViena não veem, no momento, nenhum dilema éticoholdem manager ggpokerseu trabalho, mas Knoblich afirma que não seria "desejável" fazer cérebros muito maiores do que os já desenvolvidos.
Na opiniãoholdem manager ggpokerZameel Cader, neurologista consultor no hospital John Radcliffe,holdem manager ggpokerOxford, a pesquisa ainda não traz problemas éticos.
"(O minicérebro) está longeholdem manager ggpokerter consciência do mundo exterior", disse à BBC.
Para Martin Coath, da Universidadeholdem manager ggpokerPlymouth, "se (o minicérebro) se desenvolveholdem manager ggpokermaneiras que reproduzem as do desenvolvimento do cérebro humano, o potencial para o estudoholdem manager ggpokerdoenças é claro. O testeholdem manager ggpokermedicamentos, porém, é mais problemático. A maioria deles ageholdem manager ggpokercoisas como humor, percepção, controle do corpo, dor. E esse tecido que simula um cérebro não tem nenhum dessas coisas ainda".