Dilma 'exige' transparência dos EUA para manter visita:grupo do corinthians na libertadores 2024

Barack Obama e Dilma Rousseff (Foto Getty Image)
Legenda da foto, Barack Obama e Dilma Rousseff: encontrogrupo do corinthians na libertadores 2024meio a mal-estar criado por casogrupo do corinthians na libertadores 2024espionagem

O presidente americano também teria manifestado disposiçãogrupo do corinthians na libertadores 2024criar "condições políticas" para a visitagrupo do corinthians na libertadores 2024outubro. "Minha viagem depende dessas condições políticas", afirmou Dilma.

Em entrevista coletiva nesta sexta na Rússia, Obama disse levar as alegaçõesgrupo do corinthians na libertadores 2024espionagem "muito a sério", que vai trabalhar com os governosgrupo do corinthians na libertadores 2024Brasil e México (que também teria sido espionado) para "resolver essa fontegrupo do corinthians na libertadores 2024tensão" e que considera "dar um passo atrás e rever" o trabalho dos serviçosgrupo do corinthians na libertadores 2024inteligência dos EUA.

"Não é só porque temos a possibilidadegrupo do corinthians na libertadores 2024obter uma informação que devemos consegui-la. Pode haver custos e benefíciosgrupo do corinthians na libertadores 2024fazer certas coisas, e temos que pesar isso", disse. E agregou que o episódio não supera "a grande quantidadegrupo do corinthians na libertadores 2024interesses que compartilhamos com esses países (Brasil e México)".

"Há um motivo pelo qual fui ao Brasil e convidei a presidente aos EUA. O Brasil é um país incrivelmente importante, uma incrível históriagrupo do corinthians na libertadores 2024sucessogrupo do corinthians na libertadores 2024transiçãogrupo do corinthians na libertadores 2024um governo autoritário à democracia, uma das economias mais dinâmicas do mundo e, para as duas maiores economias do hemisfério, ser aliados só traz bem aos seus povos", declarou Obama.

Os dois líderes teriam acertado que até quarta-feira será feito um contato entre o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e a assessora para Assuntosgrupo do corinthians na libertadores 2024Segurança dos EUA, Susan Rice, para que o governo americano apresente formalmentegrupo do corinthians na libertadores 2024propostagrupo do corinthians na libertadores 2024resposta ao escândalo.

Se necessário, os próprios presidentes também voltariam a se falar.

A partir dessa apresentação formal, o governo brasileiro avaliará se mantém ou não a visita. Dilma não estabeleceu, porém, nenhum prazo para que a decisão final seja tomada.

Tema global

A presidente brasileira também contou que manifestou a Obamagrupo do corinthians na libertadores 2024"indignação" com as denúncias sobre o monitoramentogrupo do corinthians na libertadores 2024suas mensagens.

Segundo ela, o tipogrupo do corinthians na libertadores 2024relação que os dois países mantinham era incompatível com atosgrupo do corinthians na libertadores 2024espionagem e estes colocaramgrupo do corinthians na libertadores 2024risco "interesses econômicos do Brasil, a soberania do país e direitos civis": "É estarrecedor por se tratargrupo do corinthians na libertadores 2024um país que tem nagrupo do corinthians na libertadores 2024Constituição a proteção às liberdades civis", disse. "É gravíssimo espionar um pais democrático, não há como alguém possa defender isso."

Jantar do G20 (Foto Reuters)
Legenda da foto, Jantar entre líderes do G20: questões políticas minaram climagrupo do corinthians na libertadores 2024encontro

Dilma também teria reiterado que seu governo pretende ir a fóruns internacionais como a ONU para propor mudanças na governança da internet. Ela defendeu que o tema precisa ser tratadogrupo do corinthians na libertadores 2024forma global, porque "extravasa a relação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos".

"Todos os países estão ameaçadosgrupo do corinthians na libertadores 2024estarem sendo ou terem sido espionados", afirmou.

"O que ocorreu com o Brasil é um fato gravíssimo porque o Brasil é uma forte, sólida e grande democracia, que convive há maisgrupo do corinthians na libertadores 2024140 anosgrupo do corinthians na libertadores 2024harmonia com os vizinhos. Não tem conflitos étnicos e religiosos e não abriga grupos terroristas. Isso joga por terra qualquer justificativagrupo do corinthians na libertadores 2024que tais atosgrupo do corinthians na libertadores 2024espionagem seriam (realizados) para combater o terrorismo."

Casa Branca

O encontro entre Dilma e Obama também foi comentado, ainda que com menos detalhes, pelo vice-assessorgrupo do corinthians na libertadores 2024Segurança Nacional americano, Ben Rhodes, que afirmou que seu país "entende o quão importante o tema é para os brasileiros".

"Entendemos a força do sentimento deles sobre isso", afirmou. "Nós nos focamosgrupo do corinthians na libertadores 2024deixar claro - para que os brasileiros entendam - exatamente qual a naturezagrupo do corinthians na libertadores 2024nossos esforçosgrupo do corinthians na libertadores 2024inteligência."

Segundo Rhodes, o governo americano trabalhará com o brasileiro para solucionar a questão "por meiogrupo do corinthians na libertadores 2024canais diplomáticos egrupo do corinthians na libertadores 2024inteligência".

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, que também teria sido vítima da espionagem da NSA, segundo os documentos divulgados pelo jornalista americano Glenn Greenwald, afirmou que os Estados Unidos precisarão apresentar medidas fortes para tentar desfazer os danos causados às relações bilaterais pelo caso.

"O governo mexicano pediu aos Estados Unidos que conduzam uma investigação plena sobre quem é responsável pela espionagem, se ela realmente aconteceu", afirmou Peña Nietogrupo do corinthians na libertadores 2024uma entrevista à TV russa.

O líder mexicano disse ter questionado Obama sobre "ações que o governo americano poderia tomar para estabelecer essa investigação": "Algumas medidas precisam ser tomadas, precisa haver consequências."