Credibilidade internacional estáber365 apkjogo na Síria, diz Obama:ber365 apk

Barack Obama (AFP)
Legenda da foto, Obama busca apoio internacional e interno para ação militar contra a Síria

ber365 apk A credibilidade da comunidade internacional, dos Estados Unidos e do Congresso americano se não houver uma resposta ao suposto usober365 apkarmas químicas pelas autoridades da Síria, disse nesta quarta-feira o presidente dos EUA, Barack Obama.

Obama tenta angariar apoio internacional para uma ação militar americana contra a Síria, alegando ter provasber365 apkque o regimeber365 apkBashar al-Assad usou armas químicas contraber365 apkprópria populaçãober365 apk21ber365 apkagosto, matando 1,4 mil pessoas (ainda que organizações e o governo da França tenham contabilizado um número inferiorber365 apkmortes no episódio).

Questionado, na Suécia, seber365 apkdecisãober365 apkpedir o aval do Congresso americano antesber365 apkatacar a Síria colocavaber365 apkcredibilidadeber365 apkjogo, Obama respondeu que "a credibilidade que estáber365 apkjogo é a da comunidade internacional, dos EUA e do Congresso, porque (se nada for feito) falamos da boca para fora que as normas internacionais (que vetam o usober365 apkarmas químicas) são importantes".

Nesta quarta-feira, o Comitêber365 apkRelações Exteriores do Congresso aprovou uma resolução que autoriza a ação militar americana na Síria para neutralizar armas químicas - com mandato "limitado e sob medida das Forças Armadas americanas contra a Síria" e vetando o usober365 apksoldados. Porém, ela ainda precisa ser votada pelo Senado como um todo. Uma moção semelhante deve sera analizada ainda por um comitê na Câmara dos Representantes (deputados).

Obama disse que acredita que o Congresso irá aprovar a ação, mas que, como comandante supremo das forças americanas, ele se reserva ao direitober365 apktomar decisõesber365 apknome dos interesses nacionais americanos.

Também nesta quarta-feira, o Parlamento francês debate a possibilidadeber365 apkuma intervenção militar na Síria.

"Terceira Guerra Mundial"

O regime Assad, porber365 apkvez, continua insistindo que não utilizou armas químicas.

Em entrevista à agênciaber365 apknotícias AFP, o vice-chanceler sírio, Faisal Muqdad, disse que "o governo sírio não mudaráber365 apkposição nem que ocorra a Terceira Guerra Mundial. Nenhum sírio pode sacrificar a independência do país".

Muqdad disse também que Damasco já tomou "todas as medidas (para preparar) uma retaliação" a um possível ataque americano, sem entrarber365 apkdetalhes sobreber365 apkque consistiria essa retaliação.

Ao mesmo tempo, Vladimir Putin, presidente da Rússia - um dos principais aliados da Síria -, disse nesta quarta-feira que uma ação militar dos Estados Unidos e seus aliados na Síria sem o aval das Nações Unidas seria uma "agressão".

Putin disse que a Rússia não descarta apoiar uma resolução no Conselhober365 apkSegurança da ONU (onde o país tem exercido seu poderber365 apkvetober365 apkfavor da Síria) que autorize o usober365 apkforça contra Damasco, caso haja provas "irrefutáveis"ber365 apkque o governo sírio usou armas químicas no conflito interno do país.

No entanto, ele acredita que é "ridículo" dizer que a Síria usou armas químicasber365 apkum momentober365 apkque está ganhando território dos insurgentes.

"Se houver sinaisber365 apkque armas químicas foram usadas, e pelo Exército normal, isso é uma prova que precisa ser apresentada ao Conselhober365 apkSegurança da ONU. E precisa ser convincente", disse Putin à redeber365 apktelevisão Canal 1 e à agênciaber365 apknotícias Associated Press.

A Rússia recentemente forneceu componentes do sistemaber365 apkmísseis S-300 à Síria. No entanto, ele disse que a entrega deste tipober365 apkmaterial foi suspensa no momento.

G20

A Rússia sediará a partir desta quinta-feira o encontro dos líderes do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo.

Inicialmente a pauta do encontro seria a economia global, mas a crise na Síria deve dominar as discussões.

Na Suécia, Obama disse que irá continuar dialogando com a Rússia sobre a questão da Síria, lembrando que Moscou ainda pode mudarber365 apkposiçãober365 apkrelação a um ataque.

A guerra civil no país árabe já matou 100 mil pessoas desde que o movimentober365 apkinsurgência contra o regime Assad começou,ber365 apkmarçober365 apk2011.

Cresce também o impacto humanitário do conflito. Segundo a ONU, maisber365 apk2 milhõesber365 apksírios tiveramber365 apkse refugiar no exterior e 4,2 milhões foram forçados a se deslocar internamente.