Alta do PIB surpreende, mas cenário adverso adia promessaapostas pixbetretomada:apostas pixbet
Na comparação com o 2º trimestreapostas pixbet2012, o aumento foiapostas pixbet3,3%.
Sob a ótica da produção, contribuíram para a retomada da economia brasileira a indústria (+2,0%) e a agropecuária (+3,9%). Já os serviços registraram uma ligeira alta (+0,8%).
Já do pontoapostas pixbetvista da demanda, a formação brutaapostas pixbetcapital fixo (investimentos) cresceu 3,6%. Mas o consumo das famílias voltou a decepcionar, subindo apenas 0,3%.
Cenário adverso
Segundo o último boletim Focus, uma espécieapostas pixbettermômetro da avaliaçãoapostas pixbetcercaapostas pixbet100 instituições financeiras sobre os rumos da economia, o PIB deverá crescer 2,2% neste ano.
Mais otimista, a previsão do governo éapostas pixbet2,5%.
Mesmo assim, ganha cada vez mais força entre os economistas a apostaapostas pixbetque o PIB deve chegar ao final do ano a um patamar inferior a 2%.
A taxa contrasta consideravelmente com a estimativa inicialmente feita pelo governo no ano passado. A previsão que constava no orçamentoapostas pixbet2013 enviado ao Congresso apontava um crescimentoapostas pixbet4,5% para a economia neste ano.
Ao longo dos meses, entretanto, o índice foi gradativamente reduzido. De 4,5%, caiu para 3,5%, depois para 3%, até chegar aos atuais 2,5%.
Segundo o economista André Perfeito, da corretora Gradual Investimentos, para que o PIB subisse 4,5%, o crescimento por trimestre teriaapostas pixbetgirarapostas pixbettornoapostas pixbet2,1%. Foi considerado para o cálculo, feito a pedido da BBC Brasil, apenas o resultado do 1º trimestre,apostas pixbet0,6%.
"A previsão inicial nunca será concretizada. Só para se ter uma ideia, o crescimento médio trimestral entre 2004 e 2007, considerado um dos melhores períodos para a economia brasileira, foiapostas pixbet1,3%", afirmou.
Encruzilhada econômica
Apesar da alta do PIBapostas pixbetabril a junho deste ano, economistas veem com pessimismo o desempenho da economia no segundo semestre, especialmenteapostas pixbetjulho a setembro.
Para eles, o período refletirá uma atividade econômica mais fraca,apostas pixbetparte devido aos efeitos negativos da alta do dólar, diante da perspectivaapostas pixbetque os Estados Unidos reduzam os estímulos à economia.
"O dólar mais alto gera maior pressão inflacionária, o que encarece os produtos importados. Isso afeta a nossa cadeia produtiva, pois não importamos tantos bensapostas pixbetconsumo final. Como a inflação já está próxima ao limite da meta determinada pelo governo, o Banco Central teráapostas pixbetinvariavelmente subir os juros, o que tem um efeito negativo sobre o crescimento", explica Evaldo Alves, professorapostas pixbeteconomia da FGV-SP.
Além disso, os economistas destacam que fatores internos também tendem a forçar um recuo do PIB.
"Por um lado, as famílias estão com um nívelapostas pixbetendividamento alto. Maisapostas pixbet40% da renda já está comprometida com o pagamentoapostas pixbetdívidas, o que afeta o consumo, até então o motor da nossa economia", diz José Márcio Camargo, professorapostas pixbeteconomia da PUC-Rio e economista-chefe da corretora Opus Investimento.
"Por outro lado, a indústria está com nívelapostas pixbetestoques extremamente alto, já que o impulso consumista está menor".
"Além disso, o desemprego vem crescendo desde o início do ano, com exceçãoapostas pixbetjulho, quando cedeu um pouco, enquanto que o rendimento do trabalhador está caindo".
Os economistas destacam ainda que há um "climaapostas pixbetincertezas" dos investidores sobre o Brasil.
Para eles, o país vive atualmente uma "encruzilhada econômica", pois a capacidadeapostas pixbetmanobra do governo para voltar a estimular a economia diminuiu.
"O governo não fez a liçãoapostas pixbetcasa e seu campoapostas pixbetatuação está reduzido. Sem alternativas e com a inflaçãoapostas pixbetalta, ele teráapostas pixbetconter gastos, o que afeta negativamente o crescimento", diz Otto Nogami, professorapostas pixbeteconomia do Insper.
"Além disso, os sinais que o governo emite ao setor privado não são positivos, especialmente na formaapostas pixbetcondução da política. Há uma maior tendência ao intervencionismo, o que afugenta investimentos", acrescenta.
Emergentes
Um relatório divulgado recentemente pela áreaapostas pixbetinteligência da revista britânica The Economist aponta que o mundo crescerá menos neste ano (+2%), no pior desempenho desde 2009, quando os efeitos da crise financeira ainda eram fortemente sentidos.
Para o Brasil, a estimativa para o crescimento da economia foi revisada para baixo. Segundo a Economist, o país crescerá apenas 2%apostas pixbet2013, um dos piores desempenhos entre os emergentes.
Segundo um levantamento do banco espanhol BBVA, que prevê uma altaapostas pixbet2,3% no PIB brasileiro, o Brasil vai crescer menos, inclusive, do que seus vizinhos da América do Sul, como Argentina (+3%), Chile (+4,2%) e Peru (5,8%).
"Em que pese a diferença da economia brasileiraapostas pixbetrelação aapostas pixbetoutros emergentes, isso mostra que a crise não é a única culpada pelo nosso mau desempenho. Trata-se, sobretudo,apostas pixbetum indicativoapostas pixbetque estamos perdendo vigor frente a outros emergentes", diz Evaldo Alves, da FGV-SP.