Cineasta diz que detençãoa2 sports bet siteMiranda foi como 'negociar refém':a2 sports bet site

Laura Poitras, cineasta americana
Legenda da foto, Laura Poitras moraa2 sports bet siteBerlim e colabora com jornalismo investigativoa2 sports bet siteGlenn Greenwald

a2 sports bet site A cineasta americana Laura Poitras, que trabalha com o jornalista Glenn Greenwald e seu parceiro David Miranda nas revelações sobre o ex-agentea2 sports bet sitesegurança Edward Snowden, comparou a detenção do brasileiro no aeroportoa2 sports bet siteHeathrow a uma negociação para libertaçãoa2 sports bet siteum refém.

"Na medida que as horas passavam no domingo, os advogados do Guardian - jornal para o qual Glenn trabalha - procuravam se informar para saber onde David estava sendo detido; o embaixador brasileiroa2 sports bet siteLondres não conseguia qualquer informação; e Glenn tentava decidir se deveria tornar o caso público ou trabalhar nos bastidores, para se certificar que David seria solto, e não preso", escreveu Poitrasa2 sports bet siteum artigo para a revista alemã Der Spiegel.

"Eu nunca passei por uma negociaçãoa2 sports bet sitelibertaçãoa2 sports bet siteum refém, mas isso certamente parecia uma delas."

Laura Poitras moraa2 sports bet siteBerlim. Foi para se encontrar com ela que David Miranda viajou do Rioa2 sports bet siteJaneiro à Alemanha, com despesas pagas pelo jornal The Guardian.

Na volta,a2 sports bet siteconexão no aeroportoa2 sports bet siteHeathrow, ele foi detido e interrogado por nove horas pela polícia britânica. Todo o material eletrônico que possuía – parte dele com conteúdo enviado por Poitras para Greenwald – foi confiscado.

Poitras escreve na Der Spiegel que quando acordou no dia 18a2 sports bet siteagosto recebeu um e-maila2 sports bet siteGreenwald: "Preciso falar você o mais rápido possível".

Ao usar o canala2 sports bet sitecomunicação codificado que mantém com o jornalista americano, descobriu que o brasileiro havia sido detidoa2 sports bet siteLondres.

Ela diz que esse tipoa2 sports bet siteabordagem policial não é inédita. Poitras diz ter sido detida e interrogadaa2 sports bet siteViena ea2 sports bet siteNova York.

"Hoje eu moro no que era a Berlim Oriental. É estranho estar no antigo berço da Stasi [polícia secreta alemã] para expor os perigos do monitoramento governamental, mas isso me dá esperança", escreve ela na revista alemã.

"Há uma memória profunda entre os alemães do que acontece com as sociedades quando os governos espionam e mirama2 sports bet siteseus próprios cidadãos."

A detençãoa2 sports bet siteMiranda provocou críticasa2 sports bet sitejornais e órgãosa2 sports bet siteimprensa à polícia britânica. Eles acusam as autoridades britânicasa2 sports bet siteabusara2 sports bet siteuma lei antiterrorismo para intimidar a imprensa.

O governo brasileiro também pediu explicações sobre o episódio.

O governo britânico defendeu a ação policial, dizendo que não houve nadaa2 sports bet siteirregular na detenção do brasileiro.