Será que um ataque americano contra a Síria é inevitável?:jackpots bet

Naviosjackpots betguerra dos EUA (Getty)
Legenda da foto, Naviosjackpots betguerra dos EUA já estão no Oriente Médio
  • Author, Mark Mardell
  • Role, Da BBC News,jackpots betWashington

jackpots bet O tom da Casa Branca mudou no último finaljackpots betsemana, adotando uma retórica mais dura com o governo da Síria - partindo do pressuspostojackpots betque as mortes observadasjackpots betvídeos divulgados na semana passada foram causadas por ataques químicos perpetrados pelo governojackpots betBashar al-Assad.

Nesta segunda-feira, o secretáriojackpots betEstado dos EUA, John Kerry, disse que as cenas vistas na Síria na semana passada - que não puderam ser verificadasjackpots betforma independente - "desafiam qualquer códigojackpots betmoralidade".

"A matança indiscriminadajackpots betcivis (...) com armas químicas é uma obscenidade moral e, apesarjackpots betdesculpas fabricadas por alguns, é inegável", disse Kerry.

Antes disso, um comunicado da Casa Branca menosprezou o gesto do governo síriojackpots betpermitir o acessojackpots betinspetores da ONU ao local do ataque. A nota argumenta que as provas do que ocorreu já teriam sido destruídas por bombardeios.

Ao presidente americano, Barack Obama, foram dadas diversas opções militares como resposta. Ele também falou com os líderesjackpots betFrança e Grã-Bretanha, seus aliados-chave.

Três naviosjackpots betguerra americanos estão na região, e um quarto está a caminho. Muitos congressistas americanos defendem que essas embarcações realizem um ataque com mísseis.

Todos esses elementos parecem apontar na mesma direção.

Possível ofensiva?

Em entrevista à BBC, o chanceler britânico, William Hague, disse que Reino Unido e seus aliados podem intervir militarmente na Síria mesmo sem ter o avaljackpots bettodos os membros do Conselhojackpots betSegurança da ONU.

Jornais britânicos sugerem que ainda nesta semana possa haver uma ofensivajackpots betretaliação à Síria, mas pode haver um exagero da imprensa quanto à possibilidadejackpots betconflito.

Obama, porjackpots betvez, tem sido cauteloso e relutantejackpots betagir. Agora, porém, terá dificuldadesjackpots betrecuar sem perderjackpots betcredibilidade. A não ser que algo mude.

Uma pergunta ainda permanece sem resposta. Enquanto o fatojackpots betum governo usar armas químicas contra seu próprio povo ser uma afronta e demande reação internacional, parece óbvio que, do pontojackpots betvista dos EUA, um horror maior seria o fatojackpots betessas armas serem usadas contra seu próprio povo ou contra aliados.

O grande temor, desde o 11jackpots betSetembro, é ojackpots betarmas como essas caírem nas mãosjackpots betgrupos que o Ocidente tachajackpots betterroristas. Considerando que um dos principais gruposjackpots betoposição na Síria se declarou aliado formal da al-Qaeda, essa é uma possibilidade real.

Seriajackpots betinteresse dos EUA obter o controle dessas armas e inutilizá-las. Mas temos visto poucas discussões relacionadas a essa opção.

Rússia

É importante lembrar também que diplomatas americanos e russos devem se encontrar nesta semana na Holanda para discutir a pacificação da Síria - e um ataque perpetrado pelos EUA reduziria suas chancesjackpots betsucesso no diálogo. Ameaças, porjackpots betvez, podem aumentá-las.

Ainda que Obama possa ignorar as advertências russas, o argumento centraljackpots betMoscou reverbera: os russos dizem que, se os EUA entrarem na guerra civil síria, estarão repetindo os erros do ex-presidente George W. Bush no Iraque.

Esse perigo certamente passa pela cabeçajackpots betObama.

As Forças Armadas americanas já fizeram diversas advertênciasjackpots betque a Síria é um nó difíciljackpots betser desatado - mais do que a Líbia -, e derrotar seus sistemasjackpots betdefesa aérea exigiria muito esforço.

Seria surpreendente se Obama agisse sem tentar obter o máximojackpots betapoio internacional - e isso provavelmente significa dar mais tempo para a ONU tomar uma decisão.

É possível que as conversas sobre a eventual guerra ganhem força e volume, mas, por enquanto, as armas ainda não foram sacadas.