Filha diz que senador boliviano enfrentava depressão grave e 'restrições':bet365 c
bet365 c O senador boliviano Roger Pinto Molina sofriabet365 c"um quadro gravebet365 cdepressão" e enfrentava "restrições" durante seu refúgio na embaixada brasileirabet365 cLa Paz, disse nesta segunda-feirabet365 cfilha Denise Pinto.
O senador escapou para o Brasil na última sexta-feira,bet365 coperação que contou com a participação do encarregadobet365 cnegócios do Brasilbet365 cLa Paz, Eduardo Saboia, e do senador brasileiro Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissãobet365 cRelações Exteriores do Senado.
No domingo, o Itamaraty - que diz não ter tido conhecimento da operação - afirmou que vai abrir inquérito sobre a entradabet365 cPintobet365 cterritório nacional e que tomará "medidas administrativas e disciplinares cabíveis" quanto à atuaçãobet365 cSaboia.
À BBC Mundo, a filhabet365 cRoger Pinto disse que soube da operação na quarta-feira passada, por intermédiobet365 cseu pai, mas que "sabia muito pouco sobre o assunto".
Segundo Denise Pinto, o senador pediu que ela deixasse La Paz e voltasse para Brasileia (AC), onde vivebet365 cfamília.
Pinto, porbet365 cvez, foi levadobet365 cum carro com placa diplomática, protegido por fuzileiros navais, até território brasileiro, segundo informou Eduardo Saboia à TV Globo. Ao chegar a Corumbá (MS), Saboia pediu a ajudabet365 cRicardo Ferraço para levar Pinto a Brasília.
Em entrevista à rádio BandNews FM, Ferraço disse que pediu emprestado o aviãobet365 cum empresário capixaba, após tentar, sem sucesso, contato com "autoridadesbet365 cBrasília".
O senador disse que decidiu ajudar Saboia a transportar o senador boliviano porque "ele estava convivendo no dia a dia com um problema sem solução".
'Restrições'
Denise diz que o pai tinha "problemas nos rins", mas que o diagnóstico não pôde ser confirmado porque ele não podia ser levado a um hospital para exames. Além disso, "ele sofriabet365 cum quadrobet365 cdepressão muito grande", segundo ela.
De acordo com Denise, a última visita do chanceler brasileiro Antonio Patriota a La Paz não resultoubet365 cavanços, apenasbet365 c"restrições": o senador passou a não poder mais receber visitasbet365 camigos, apenas da filha ebet365 cseu advogado.
"Era Saboia quem o via todos os dias", disse. E, diante da piora do estadobet365 csaúdebet365 cPinto, é possível que a decisão tenha sido tomada sem o conhecimento do Itamaraty, avalia a filha do senador.
A Bolívia qualificou o episódio como "grave" e pediu explicações do caso ao Brasil, mas disse que isso não afetará as relações bilaterais.
Asilo
Roger Pinto esteve asilado na embaixada brasileirabet365 cLa Paz por maisbet365 cum ano, alegando perseguição política por partebet365 cautoridades bolivianas, por acusar funcionários do governobet365 cEvo Moralesbet365 ccorrupção e conivência com o narcotráfico.
O parlamentarbet365 c53 anos da provínciabet365 cPando, na região amazônica da Bolívia, chegara à embaixadabet365 cLa Pazbet365 c28bet365 cmaiobet365 c2012 e, dez dias depois, recebera asilo político do governobet365 cDilma Rousseff. Ele pedia um salvo-conduto para conseguir deixar a Bolívia, pedido negado pelas autoridades bolivianas.
O governo boliviano alega que Pinto está envolvidobet365 cpelo menos 14 crimes e se refugiou na embaixada para escapar da Justiça boliviana - que o condenou,bet365 cum dos casos, a um anobet365 cprisão por supostos danosbet365 cUS$ 1,7 milhão aos cofres públicos do país - e tem manipulado as informações para dificultar as relações entre La Paz e Brasília.
Mas Eduardo Saboia disse à TV Globo que decidiu levar Roger Pinto para o Brasil porque "havia risco iminente à vida e à dignidade do senador".
"Havia uma violação constante, crônicabet365 cdireitos humanos, porque não havia perspectivabet365 csaída e havia um problemabet365 cdepressão que estava se agravando", disse Saboia, acrescentando que o senador já falavabet365 csuicídio após "passar 452 dias (confinado)bet365 cum cubículo" na embaixada.