Sem solução para impasse, boliviano completa um anonova casas de apostasembaixada brasileira:nova casas de apostas
Assim como Assange, que está na embaixada equatoriana desde junhonova casas de apostas2012, Pinto corre o risconova casas de apostasser preso se deixar a representação diplomática.
No entanto, a solução para o impasse não parece próxima. E o episódio envolvendo 12 torcedores corinthianos presos na Bolívia pode complicar ainda mais seu caso.
'Ar fresco'
"Meu pai estánova casas de apostasum espaçonova casas de apostas20 m², com uma cama, uma escrivaninha, uma TV, um frigobar e uma mesa. Não tem um banheiro (próprio), tem que andar um pouco para usar o banheiro comum", reclama Denise Pinto,nova casas de apostasentrevista à BBC Mundo, o serviçonova casas de apostasespanhol da BBC.
"Acho que até os detentosnova casas de apostasuma penitenciária têm a possibilidadenova casas de apostasconversar com outras pessoas,nova casas de apostastomar ar fresco,nova casas de apostaster sol,nova casas de apostaspoder se movernova casas de apostasum lugar amplo. Meu pai não tem nada disso."
A princípio, o senador pôde receber companheiros e amigos. Mas,nova casas de apostasmarço, o governo brasileiro restringiu as visitas, alegando que precisava se ajustar a convenções internacionais. Agora, sónova casas de apostasfilha e seu advogado podem entrar no quartonova casas de apostasPinto.
Apesarnova casas de apostasos problemas, Denise afirma que seu pai está bem física e psicologicamente.
'Perseguido político'
Roger Pinto pediu refúgio alegando "perseguição política" - temia ser detido por algum dos maisnova casas de apostas20 processos que o governo boliviano move contra ele.
Segundonova casas de apostasfilha, o senador teve a opçãonova casas de apostascruzar a fronteira com o Brasil e pedir asilo no país vizinho, mas preferiu "que o país dissesse que ele é perseguido político".
Já o governo boliviano alega que Pinto deve responder à Justiça e lembra que, apesar do asilo dado pelo Brasil, não é obrigado a conceder um salvo-conduto ao senador.
"Não podemos obstruir as investigações feitas pela Justiça, as normas não permitem que a Bolívia conceda um salvo-conduto", disse o chanceler boliviano David Choquehuanca à agência estatalnova casas de apostasnotícias do país, ABI.
Nesta semana, Pinto fez um apelo ao Supremo Tribunal Federal brasileiro para que o órgão pressione a presidente Dilma Rousseff a buscar uma solução ao problema, seja um acordo com a Bolívia ou alguma forma para sair do país, como uma autorização diplomática.
A BBC Mundo entrounova casas de apostascontato com vários membros do gabinete boliviano, mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem.
Vácuo jurídico
Mas até quando a situação atual poderá se prolongar?
"A Constituição (boliviana) dá direito ao asilo para qualquer cidadão perseguido politicamente. Mas há um vácuo jurídico que é o salvo-conduto", diz o advogado constitucionalista William Bascopé. "Não há normas ou tratados que falenova casas de apostasmaneira clara sobre o tema."
Para Bascopé, apesarnova casas de apostasser uma questão jurídica, o caso ganhou contornos políticos e, por isso, teránova casas de apostasser tratado pela via diplomática. Sendo assim, para Pinto, não restam muitas opções senão esperar.
"Como 2014 é um ano eleitoral, vai ser muito difícil que o Estado boliviano lhe conceda um salvo-conduto", opina.
A questão diplomática foi complicada por outro fator: a prisão preventiva dos 12 torcedores corintianosnova casas de apostasOruro, suspeitosnova casas de apostasparticipação na mortenova casas de apostasum jovem boliviano atingido por um sinalizador durante uma partidanova casas de apostasfevereiro.
'Moedanova casas de apostastroca'
O chanceler brasileiro Antonio Patriota negou relação entre os dois casos e insistiu na "vontade negociadora e no diálogo"nova casas de apostasseu governo.
No entanto, o presidente da Comissãonova casas de apostasRelações Exteriores do Senado brasileiro, Ricardo Ferraço, disse, após visita à Bolívia, que a prisão dos corintianos - que já dura maisnova casas de apostas90 dias - é consequência do asilo dado a Pinto.
"A conclusão a que chegamos, depois da viagem, é que os 12 brasileiros estão sendo usados como moedanova casas de apostastroca, pelo fatonova casas de apostaso Brasil ter concedido asilo político a um senadornova casas de apostasoposição", disse Ferraçonova casas de apostassessão parlamentar.
Denise Pinto também diz acreditar na correlação entre os dois casos e acha que seu pai será deixado na embaixada "em uma guerra psicológica", até que "ele se canse".