Tensão na Síria pode abrir caminho a acordo político para crise:pré aposta esportebet
- Author, Jim Muir
- Role, Da BBC Newspré aposta esportebetBeirute
pré aposta esportebet O uso aparentepré aposta esportebetarmas químicas nos subúrbiospré aposta esportebetDamasco, que causaram a mortepré aposta esportebetcentenaspré aposta esportebetcivis, elevou o conflito na Síria a um nívelpré aposta esportebetcrise ainda maior.
Com os Estados Unidos endurecendopré aposta esportebetposição militar no leste do Mar Mediterrâneo e o russos continuando a defender seu único aliado leal no mundo árabe, as previsões calamitosas feitas por analistas regionais há alguns mesespré aposta esportebetque a situação poderia desencadear rapidamente a Terceira Guerra Mundial, agora começam a parecer menos atraentes.
Contrariamente, há quem acredite que o nívelpré aposta esportebettensão a que chegou o conflito poderá forçar o desbloqueio do processo para que um acordo político seja alcançado.
Fora do caos e da tensão dos últimos dias, vários fatores emergem claramente.
Até o regime sírio e seus aliados próximos, Rússia e Irã, não contestam o fatopré aposta esportebetque armas químicas foram usadas nos subúrbiospré aposta esportebetDamasco nas primeiras horaspré aposta esportebetquarta-feira.
Evidências
As evidências apresentadas por imagens chocantespré aposta esportebetum grande númeropré aposta esportebetvídeos amadores são muito claras para serem rejeitadas.
No sábado, a organização Médicos Sem Fronteiras afirmou que 3,6 mil pacientes foram atendidospré aposta esportebettrês hospitaispré aposta esportebetDamasco com sintomas neurotóxicos. Deste total, 355 morreram.
E isto pode não ser tudo.
O Centropré aposta esportebetDocumentaçãopré aposta esportebetViolações, a mais equilibrada e talvez menos sensacionalista entre as organizações que registram as mortes no conflito, listaram nomes e detalhespré aposta esportebet457 pessoas que morrerampré aposta esportebetenvenenamento por agentes químicospré aposta esportebetoito áreaspré aposta esportebetDamasco na quarta-feira. E os números podem ser uma fração mínima do total.
Ao reconhecerem o ataque, autoridades russas e iranianas vêm adotando ou a retórica do governo sírio - apré aposta esportebetque as armas químicas foram lançadas por rebeldes armados -, ou deixampré aposta esportebetaberto a atribuiçãopré aposta esportebetresponsabilidade.
Soma-se a isso a pressão para que os inspetores da ONU, que estãopré aposta esportebetDamasco desde a semana passada para investigar outros locais que teriam sofrido ataques semelhantes, tenham acesso ao local do último bombardeio.
Tanto Moscou quanto Teerã afirmam que estão pedindo as autoridades sírias que cooperem com os inspetores e o ministro iraniano das Relações Exteriores citou o colega sírio, Walid Muallem, que teria dito que o governo estariapré aposta esportebetdiscussão com a equipe da ONU e preparando as condições para uma visita ao local.
A situação ainda proporcionou um raro contato direto entre Muallem e o secretáriopré aposta esportebetEstado americano, John Kerry.
Obama relutante
Por enquanto, o que está claro é a grande relutância, por parte do presidente americano, Barack Obama,pré aposta esportebetmergulharpré aposta esportebetum imbróglio do qual pode ser difícilpré aposta esportebetsair e que corre o riscopré aposta esportebetagravar a situação ainda mais.
No Ocidente, um sentimento quase irresistívelpré aposta esportebetque algo deve ser feito para defender a população síria colide com a realidadepré aposta esportebetque não há opçõespré aposta esportebetintervenção que sejam aceitáveis ou atraentes quando avaliados os riscos.
Obama também sabe que seu público não quer outra aventura cara e sem data para terminar no Oriente Médio.
Até a resposta mais minimalista, que seria treinar e armar as forças da oposição, não aparece como a opção mais viável.
O Ocidente nunca desejou a vitória dos rebeldes na Síria.
Sua estratégia tem sido esperar que, diante da forte pressão, o regime desmorone parcialmente, livrando-se da liderançapré aposta esportebetAssad e negocie uma transição que exclua o alto escalão do governo, mas mantenha a estabilidade e estrutura do Estado.
Mas nunca houve evidênciapré aposta esportebetque este tipopré aposta esportebetabordagem funcionaria.
Além disso, o Ocidente enfrenta a realidadepré aposta esportebetque a oposição moderada que vem tentando apoiar não se mostrou coerente, crível ou eficiente no terreno.
Em vez disso, à frente dos rebeldes estão facções islâmicas, muitas delas ligadas à Al-Qaeda.
Como aconteceu no Iraque, a intervenção do Ocidente corre o riscopré aposta esportebetfragmentar a Síria ainda mais, criando uma situação incontrolável que poderia ver o poder cair nas mãospré aposta esportebetseus inimigos. E, neste sentido, Washington e Moscou tem mais pontospré aposta esportebetvistapré aposta esportebetcomum do que os olhos podem ver.
Os russos, traumatizados com a Chechênia, também ficam petrificados diante da possibilidadepré aposta esportebetuma dominação islâmica na Síria.
E é por isso que alguns observadores acreditam que ainda há chancespré aposta esportebetentendimento entre russos e americanos, cujos ministros das Relações Exteriores concordarampré aposta esportebetmaiopré aposta esportebettrabalhar juntos na busca por um consenso político sobre a Síria.
Mas até então isto estava se provando difícilpré aposta esportebetacontecer.
Então agora não parece forapré aposta esportebetquestão que as recentes pressões causadas pelo usopré aposta esportebetarmas químicas contra civis seja o suficiente para estourar a rolha e forçar as negociações.