'Dezenas morrem'betnacional site oficialcombates entre forças da ONU e rebeldes no Congo:betnacional site oficial

Soldado da ONU na República Democrática do Congo (foto: Reuters)
Legenda da foto, ONU ataca rebeldes no Congo após cidade ser bombardeada.

betnacional site oficial Dezenasbetnacional site oficialpessoas teriam morrido desde a manhã deste domingo entre soldados do Exército congolês e rebeldes do M23 na República Democrática do Congo.

Segundo agênciasbetnacional site oficialnotícias, os combates entre as forças da ONU junto com os soldados do Exército do país contra os rebeldes estão ocorrendobetnacional site oficialKibati, a 15 quilômetros da cidadebetnacional site oficialGoma, a principal do leste da RDC.

Dois soldados da ONU teriam ficado feridos.

Na sexta-feira, as forças da ONU no país usaram pela primeira vez o novo mandato para lançar um ataque pesado contra os rebeldes do M23.

Os capacetes azuis são liderados pelo general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz

O brasileiro assumiu o comando dos cercabetnacional site oficial20 mil soldados no iníciobetnacional site oficialjulho. Sua missão é inédita na história das missõesbetnacional site oficialpaz porque o Conselhobetnacional site oficialSegurança autorizoubetnacional site oficialforma sem precedentes que suas tropas recebam armamento pesado e lancem grandes ofensivas contra os cercabetnacional site oficial50 grupos rebeldes que operam na região.

Para fazer isso, o brasileiro tem àbetnacional site oficialdisposição uma "Brigadabetnacional site oficialIntervenção", formada por 3.000 militares com unidadesbetnacional site oficialinfantaria, forças especiais, artilharia e helicópterosbetnacional site oficialataque.

Desde que chegou ao país, Santos Cruz optou por não usar as prerrogativasbetnacional site oficialseu novo mandato. Ele decidiu não interferirbetnacional site oficialuma grande ofensiva lançada pelo Exército congolês contra o M23 no dia 14betnacional site oficialjulho – que vinha variandobetnacional site oficialintensidade até esta semana, porém sem atingir tropas da ONU ou membros da população.

A principal missão do general vinha sendo fortificar a cidadebetnacional site oficialGoma, que os rebeldes vinham ameaçando invadir. Santos Cruz afirmava que não interviria enquanto tropas da ONU ou a população não fossem ameaçadas.

Contudo, na quinta-feira, projéteisbetnacional site oficialartilharia supostamente lançados pelo M23 caíram dentro da cidade e mataram ao menos cinco pessoas – entre elas uma mulher e uma criança.

Um porta-voz do M23 culpou o Exército congolês pelo ataque.

Nova fase

A ONU respondeu à ação combetnacional site oficialprimeira ofensivabetnacional site oficiallarga escala na sexta-feira. Ao menos dois helicópterosbetnacional site oficialataque bombardearam posições rebeldes próximo à Goma. Forças do Exército congolês participaram da ofensiva atacando posições rebeldes.

"A luta entroubetnacional site oficialuma nova fase com a Monusco (sigla da missãobetnacional site oficialpaz da ONU no Congo) atacando os rebeldesbetnacional site oficialconjunto com as forças do governo", afirmou o coronel Felix Basse, porta-voz militar da missão, ao programa Focus on Africa da BBC.

O ministro da informação da RDC, Lambert Mende, disse à BBC Grandes Lagos que alguns dos projéteisbetnacional site oficialartilharia que atingiram Goma partiram da regiãobetnacional site oficialRuanda.

O país vizinho negou repetidas vezes estar ajudando os rebeldes do M23, apesarbetnacional site oficialtanto o governobetnacional site oficialRuanda como os rebeldes serem da etnia tutsi.

O grupo rebelde é formado por ex-militares do exército congolês que se voltaram contra o governo.