General brasileiro diz que solução no Congo não pode ser só militar:bets bola bets

O general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz, comandante das forçasbets bola betspaz da ONU na República Democrática do Congo, afirmou à BBC Brasil que a solução para o conflito no país tem que ser política, e não apenas militar.

O brasileiro foi enviadobets bola betsjunho ao país para liderar os capacetes azuisbets bola betsuma das mais difíceis missões da história das Nações Unidas: enfrentar os maisbets bola bets50 grupos armados que fazem do leste do Congo um território praticamente sem lei há cercabets bola betsdez anos.

"Nós (as tropas da ONU) vamos criar condições para que se tenha uma solução política, porque somente a solução política vai ser permanente", disse Santos Cruz.

ONU foi enviada para enfrentar os maisbets bola bets50 grupos armados do leste do Congo (BBC)
Legenda da foto, ONU foi enviada para enfrentar os maisbets bola bets50 grupos armados do leste do Congo (BBC)

"A força militar precisa estar perfeitamente coordenada, harmonizada, com o andamento político da questão."

M23

Santos Cruz assumiu uma operação recentemente reformulada pelo Conselhobets bola betsSegurança. Um novo mandato mais robusto, aprovado pelo órgão, dá às forçasbets bola betspaz armamentos e poderes sem precedentes – inclusive embasamento jurídico para atacar os rebeldes mesmo sem que eles tenham lançado uma ofensiva antes.

Até agora, Santos Cruz não utilizou essa possibilidade. Ele disse acreditar que uma solução política deve ser mais duradoura que uma ação somente militar contra o M23 – o maior grupo rebeldebets bola betsatividade atualmente no Congo.

Eles são um grupo armado formado por ex-militares congoleses rebelados que lutam contra o governo do presidente Joseph Kabila e supostamente também por guerrilheirosbets bola betsetnia tutsi contrários a grupos rebeldes hutus que operam na região.

São acusados pelos Estados Unidos e pela ONUbets bola betsestarem recebendo ajuda financeira e militar do país vizinho, Ruanda – cujo governo, dizem analistas, estaria apoiando o grupobets bola betsuma suposta tentativabets bola betsconter grupos rebeldesbets bola betsetnia hutu que operariam no Congo e obter suporte político interno.

O governobets bola betsRuanda nega todas essas alegações.

Processobets bola betspaz

Por enquanto, o governo Kabila e o M23 participambets bola betsnegociaçõesbets bola betspazbets bola betsKampala, Uganda. Contudo, o processo permanece estagnado desde que o Exército congolês e os rebeldes se enfrentarambets bola betsbatalhas – que deixaram quase 300 mortosbets bola betsmenosbets bola betsdez dias – no mês passado.

Santos Cruz disse acreditar que as ações militares devem seguir o ritmo das negociaçõesbets bola betspaz. Ele não tem lançado ofensivasbets bola betslarga escala contra os rebeldes, mas tem aumentado muito a pressão sobre o grupo armado – manobrando suas tropas na região e tornando a cidadebets bola betsGoma, a principal do leste do país, uma "fortaleza" inacessível aos rebeldes e um lugar seguro para a população.

Enquanto isso, o M23 ameaça atacar Goma e tomá-la da ONU, como ocorreu no ano passado, antes do fortalecimento do mandato da operação.

Santos Cruz disse que responderá com todos os seus recursos – entre eles unidadesbets bola betsartilharia pesada, aviação e forças especiais – a qualquer ataque contra a ONU ou contra a população do país.