Penacasino online europemortecasino online europeGaza, mais uma divisão entre lideranças palestinas:casino online europe
- Author, Guila Flint
- Role, De Tel Aviv para a BBC Brasil
casino online europe O anúncio do governo do Hamascasino online europeque pretende aplicar,casino online europebreve, as sentençascasino online europemorte às quais vários palestinos foram condenados por tribunais na Faixacasino online europeGaza provocou condenações da Autoridade Palestina ecasino online europegruposcasino online europedireitos humanos.
De acordo com o procurador-geral da Justiça nomeado pelo Hamas, Ismail Jaber, uma sériecasino online europeexecuçõescasino online europepúblico deverá ser realizada nas próximas semanas na Faixacasino online europeGaza.
Jaber afirmou que as execuções servirão como "lição" e têm o objetivocasino online europe"dissuadir" outros criminosos.
O procurador não especificou o número exatocasino online europepessoas que deverão ser executadas. Mas,casino online europeacordo com a Anistia Internacional, 40 pessoas foram condenadas à morte por tribunais do governo do Hamas.
A última vezcasino online europeque ocorreram execuções na Faixacasino online europeGaza foicasino online europejunho deste ano, quando dois homens foram mortos no pátio da delegacia da policiacasino online europeJawazat, após serem acusadoscasino online europe"colaboração com o inimigo".
Autorização presidencial
De acordo com o porta-voz da presidência da Autoridade Palestina, Abdullah Erakat, "a execução não pode ser levada adiante sem a autorização do presidente palestino Mahmoud Abbas,casino online europeacordo com o artigo 109 da Constituição Palestina."
"Portanto, ninguém no Estado Palestino pode implementar a penacasino online europemorte sem que o presidente assine a sentença", disse Erakat à BBC Brasil. "O que está acontecendo na Faixacasino online europeGaza é totalmente ilegal e contradiz a Constituição."
De acordo com o porta-voz, Abbas não assinou qualquer sentençacasino online europemorte desde que assumiu o cargo,casino online europe2005.
No entanto, para o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Hanyiah, a penacasino online europemorte é um sinalcasino online europe"respeito a nosso sangue, nossa Sharia (lei islâmica) e nossa lei".
O Hamas não reconhece a autoridadecasino online europeAbbas e argumenta que a gestão do presidente deveria ter terminadocasino online europe2009, ou seja, quatro anos depoiscasino online europeeleito,casino online europe2005.
Porém, a ausênciacasino online europeum acordocasino online europereconciliação entre o Fatah e o Hamas impede a realizaçãocasino online europenovas eleições nos territórios palestinos.
Desde que o grupo islamista tomou à força o controle da Faixacasino online europeGaza,casino online europe2007, a Cisjordânia é governada pela Autoridade Palestina,casino online europeAbbas, e o Hamas impõe novas leis na região que domina.
'Violação'
Em entrevista à BBC Brasil, o diretor da ONG Al-Haq, Shawan Jabarin, criticou as execuções na Faixacasino online europeGaza.
Para ele, os prisioneiros na Faixacasino online europeGaza não recebem um julgamento justo, nem uma defesa verdadeira.
"Como organizaçãocasino online europedireitos humanos, a Al-Haq é contra qualquer penacasino online europemorte,casino online europequaisquer circunstâncias. No caso da Faixacasino online europeGaza, o Hamas está claramente violando a própria lei palestina, portanto qualificamos essas execuções como extrajudiciais", disse.
A Anistia Internacional acusa o governocasino online europeHamascasino online europepraticar a tortura para obter "confissões" nas cadeias da Faixacasino online europeGaza.
Tortura
De acordo com Philip Luther, diretor do programa da Anistia no Oriente Médio,casino online europevários casos as "confissõescasino online europeprisioneiros na Faixacasino online europeGaza foram extorquidas sob tortura".
Segundo a Anistia Internacional, um dos prisioneiros condenados à morte, identificado apenas como F. A.,casino online europe23 anos, teria assinado uma confissãocasino online europecolaboração com uma entidade hostil depoiscasino online europesofrer torturas. Ele foi condenado à morte pelo Tribunal Militar Central da cidadecasino online europeGaza, no dia 24casino online europemarço deste ano.
A ONG também informou, que segundo o advogadocasino online europeF.A., quando o réu compareceu ao tribunal apresentava ferimentos no rosto, e disse que fora pendurado pelos pés e mãos e que havia sido espancado durante o interrogatório.
Nos últimos seis anos, desde que o Hamas controla a Faixacasino online europeGaza, 16 pessoas já foram executadascasino online europepúblico na região.
O procurador-geral, Ismail Jaber, disse ao site Al Monitor, que as próximas execuções serão realizadas "perante membros das famílias das vitimas, alémcasino online europeprefeitos e lideres religiosos".