Novamente no submundo do poder, Irmandade Muçulmana se diz pronta para luta:one x bet zone
- Author, Shaimaa Khalil
- Role, Da BBC News, no Cairo
one x bet zone A Irmandade Muçulmana prometeu que permanecerá nas ruas do Egitoone x bet zoneprotesto contra a destituição do presidente Mohammed Morsi, mesmo após o massacre que deixou maisone x bet zoneuma centenaone x bet zonemortos.
A maior parte dos ativistas está concentrado no Cairo eone x bet zoneAlexandria. Na capital egípcia, as forçasone x bet zonesegurança já desocuparam a praça Nahda, um dos locais onde apoiadoresone x bet zoneMorsi vêm se concentrando há algumas semanas.
Mas é na áreaone x bet zoneRabaa Al-Adawiy, na zona leste do Cairo, que se encontra a maioria dos apoiadoresone x bet zoneMorsi, prontos para mais confrontos.
"Estamos prontos para morrer", disse um militante da Irmandade Muçulmana ouvido pela reportagem. "A liberdade não é algo barato e estamos dispostos a pagar esse preço."
Um veterano da Irmandade Muçulmana, Mohammed Sudan, disse que não considera a possibilidadeone x bet zonedeixar a praça. "Vamos para o túmulo", afirmou,one x bet zonetomone x bet zonedesafio.
Com tamanha determinação, os ativistas já encaram o protesto como uma luta pela sobrevivência. O grupo não luta apenas para retomar os poderes que lhes foram tomados, mas pela própria existência.
No submundo, outra vez
Após milhões tomarem as ruas para pedir a saída do presidente Morsi (e da Irmandade Muçulmana) do poder, o discurso dos egípcios sobre o grupo é antagônico.
Ironicamente, o grupo islamista está na zonaone x bet zoneconforto. A Irmandade Muçulmana sempre esteve no submundo da clandestinidade.
Eles sempre confrontaram os que estão no poder e foram mestresone x bet zonelevar seus partidários às ruas. É exatamente isso o que fazem agora.
A diferença é que desta vez todo o mundo estáone x bet zoneolho no que acontece e a Irmandade Muçulmana tem como credencial o fatoone x bet zoneque seu presidente democraticamente eleito foi derrubado pelo Exército.
Eles enfrentam, no entanto, a desconfiançaone x bet zoneboa parte da sociedade egípicia, que passou a desacreditar no grupo após um anoone x bet zoneMorsi no poder.
Qualquer previsão política neste momento soa como excessoone x bet zoneotimismo. Tanto a Irmandade Muçulmana quanto o governo subiram o tom ao extremo e nenhum deles quer demostrar fragilidade.
A Irmandade tem mantido o tom desafiante e não mudará o rumo até que Morsi volte ao poder, ainda que isso seja algo improvável.
Seria muito dificil explicar a seus partidários caso eles decidissem sentar e negociar com o governo interino, a quem consideram ilegítimo.
Reagrupamento
O paradeiro dos principais líderes da Irmanda Muçulmana ainda é um mistério. Pouco se sabe sobre o "guia supremo" do grupo, Mohammed Badee.
O número dois do grupo, Khairat Al-Shater, está na prisão, assim como o agora ex-presidente Morsi,one x bet zonelocal incerto.
Mas isso não é novidade. Os líderes do grupo foram presos muitas vezes sob o governoone x bet zoneHosni Mubarak. Ainda assim, o grupo nunca deixouone x bet zonefuncionar na clandestinidade.
O comando sempre vem do escritório do guia supremo. Ate o momento, as ordem são seguidas nas ruas do Egito.
Não se sabe quanto tempos a situação vai durar, qual será o seu alcance e nem se os partidários da Irmandade Muçulmana vão conseguir medir forças com os agentesone x bet zonesegurança.