Atletas brasileiros voltam com ouro do Mundialw bet casinoAnões :w bet casino
w bet casino A cada quatro anos, centenasw bet casinoatletasw bet casinotodo o mundo se reúnemw bet casinoum único evento para vencer outros competidores e quebrar o próprio recorde, seja na natação, no basquete ou no tênisw bet casinomesas.
A diferença do evento que se encerrou neste sábadow bet casinoEast Lansing, no Estado americanow bet casinoMichigan, para uma Olimpíada ou jogos regionais é que todos os atletas participantes tinham baixa estatura.
Os Jogos Mundiaisw bet casinoAnões são o principal evento para atletas portadoresw bet casinonanismo do mundo. Emw bet casinosexta edição, ele reuniu mais maisw bet casino500 atletas, vindosw bet casino25 países - inclusive do Brasil, que participou pela primeira vez do evento e cuja delegação foi formada por quatro halterofilistas.
Todos eles voltam ao país com medalhasw bet casinoouro penduradas no pescoço. Luciano das Chagas Dantas,w bet casino34 anos, ficouw bet casinoprimeiro lugar não apenas naw bet casinocategoria (67kg), mas também na classificação geral.
"Adorei a experiênciaw bet casinoter participado dos Jogos. Conviver com os outros atletas foi algo que superou minhas expectativas. Também fiquei muito feliz com a minha performance na competição, já que superei minha melhor marca pessoal", disse Luciano à BBC Brasil.
Ele foi o atleta que conseguiu levantar a barra mais pesada da competição: 145 quilos. Sua marca anterior até então eraw bet casinodez quilos a menos. Sem nunca ter praticado outro esporte, ele entrou para o halterofilismow bet casino2004, a convitew bet casinoum outro atleta.
Desde então ele treina no Clube Desportivo para Deficientesw bet casinoUberlândia,w bet casinoMinas Gerais, assim como os outros três atletas que participaram dos Jogos.
Considerado uma das apostas dessa modalidade, Lucas Elias Tavares tem apenas 17 anos e treina halterofilismo desde os 15. Além da medalhaw bet casinoouro emw bet casinocategoria (60kg), ele diz só ter acumulado boas lembranças do Mundial, especialmente do convívio com outros atletas.
"A gente enfrenta preconceito na sociedade. Mas no esporte isso não acontece. Quando estou treinando ou competindo, tenho todo o apoio", disse.
Alémw bet casinoLucas e Luciano, também participaram Maria Rizonaide da Silva, na categoria 48 quilos, e Erinaldo Ferreiraw bet casinoLima, que ficou sem sexto lugar na colocação geral ew bet casinoprimeiro naw bet casinoclasse, aw bet casinoaté 52 quilos.
As marcas que cada um dos atletas atingiu no Mundial agora podem ser usadasw bet casinorankings internacionais, inclusive para o treinamento visando classificação nas próximas Paraolimpíadas.
'Férias da vida real'
Apesarw bet casinonão ser atleta, ao acompanhar as competições deste ano o colaborador da BBC Simon Minty teve uma impressão parecida com aw bet casinoLucas sobre o preconceito.
"Óbvio que o propósito principal dos Jogos é a competiçãow bet casinosi. Mas não há dúvidaw bet casinoque há outros benefícios, como a chancew bet casinoencontrar outras pessoas e apenas ser quem você é", escreveu Simonw bet casinoum artigo para a BBC.
"É ótimo falar com os outros olhando na mesma linha dos olhos. Não terw bet casinoficar explicando tudo, nem ter pessoas te encarando o tempo todo... é como ter férias da vida real."
Ele afirma, no entanto, que nem tudo giraw bet casinotornow bet casinogentilezas. "A competição é severa e os atletas são dedicados, treinam duro, se sacrificam e lutam para conseguir patrocínio. Muitos competemw bet casinovárias modalidades."
Minty conta que gostou tanto da experiência que pretende participar do próximo Mundialw bet casinoAnões, mas dessa vez como atleta.
Ele tem quatro anos para escolher qual esporte pretende se dedicar: futebol, natação, tênisw bet casinomesa, vôlei, atletismo, tiro, halterofilismo, arco e flecha, badminton, basquete, hóquei ou curling.