Turistas aprovam país, mas criticam organização da Copa das Confederações:app para dicas de apostas

O estudante britânico Jack Carbutt (Rogerio Wassermann - BBC Brasil)
Legenda da foto, Britânico Jack Carbutt se queixou da escassezapp para dicas de apostaspessoas que falassem inglês
  • Author, Rogério Wassermann
  • Role, Enviado especial da BBC Brasil ao Rioapp para dicas de apostasJaneiro

app para dicas de apostas País aprovado, organização nem tanto. Ouvidos pela BBC Brasil, turistas estrangeiros que vieram ao Brasil para a Copa das Confederações elogiaram o calor da acolhida pelo povo brasileiro, mas reclamaram do reduzido númeroapp para dicas de apostasbrasileiros que dominam o inglês, da segurança no país e da faltaapp para dicas de apostasinformações para os visitantes.

"O sistemaapp para dicas de apostastransporte funcionou bem, mas é bem difícil encontrar alguém que fale a nossa língua", disse o estudante britânico Jack Carbutt,app para dicas de apostas19 anos, ao chegar ao estádio do Maracanã, no Rioapp para dicas de apostasJaneiro, antes da final deste domingo.

Após viajar pelo país por seis semanas, Carbutt disse sair do país com uma imagem positiva do Brasil e afirma que recomendaria a outros turistas que venham para a Copa do Mundo no ano que vem, apesarapp para dicas de apostaster sofrido com a faltaapp para dicas de apostassegurança. "Em Natal, roubaram meu passaporte e o celular e o cartãoapp para dicas de apostascrédito do meu amigo", contou.

Ele se disse também assustado com a segurança montadaapp para dicas de apostastorno dos estádios para evitar que os protestos populares chegassem ao local. "Assusta ver tantos policiais e tantas armas juntas. Nunca veríamos isso na Grã-Bretanha", disse ele.

A dificuldadeapp para dicas de apostasencontrar quem falasse inglês também foi a queixa do diplomata japonês Satoshi Endo,app para dicas de apostas44 anos, que esteve no estádio Mané Garrincha,app para dicas de apostasBrasília, para assistir ao confronto entre Brasil e Japão na abertura da competição, no dia 15.

"Para quem não fala português, é difícil se virar", disse. "Acredito que a organização ainda precisa melhorar para a Copa", disse.

O publicitário Hiroki Takahashi,app para dicas de apostas41 anos, que também esteve na mesma partida, disse ter achado o país mais seguro do que imaginava. Moradorapp para dicas de apostasTóquio, ele diz já pensarapp para dicas de apostasvoltar para a Copa do Mundo no ano que vem. "Os brasileiros gostam bastante dos japoneses, nos sentimosapp para dicas de apostascasa", afirmou.

'Não voltarei'

O mesmo elogio pela acolhida calorosa foi feito pelo comerciante mexicano Amancio Vilchis,app para dicas de apostas51 anos. "As pessoas são muito amáveis, mas a organização está deixando a desejar", afirmou, quando se dirigia ao estádio do Castelão,app para dicas de apostasFortaleza, para a partida entre a seleçãoapp para dicas de apostasseu país e a brasileira, no dia 19.

Mexicano Amancio Vilchis (Rogerio Wassermann - BBC Brasil)
Legenda da foto, Mexicano Amancio Vilchis disse ter enfrentado problemas no aeroporto

Ele contou ter esperado várias horasapp para dicas de apostasuma fila no aeroporto do Galeão, no Rioapp para dicas de apostasJaneiro, para retirar seus ingressos para os jogos. Além disso, disse ter perdido seu voo do Rio para Fortaleza por faltaapp para dicas de apostasinformações no aeroporto.

"Não creio que voltarei para a Copa do Mundo no ano que vem", afirmou Vilchis, que esteve também no último mundial,app para dicas de apostas2010, na África do Sul. "Lá também houve problemasapp para dicas de apostasorganização, acho que no Brasil vai acontecer a mesma coisa", disse.

O também mexicano Alfonso Torres,app para dicas de apostas67 anos, que viu três partidas da Copa das Confederaçõesapp para dicas de apostasBelo Horizonte e duas no Rioapp para dicas de apostasJaneiro, disse ter se decepcionado com a faltaapp para dicas de apostasorganização e os problemas que enfrentou.

Entre os problemas citados por ele está a faltaapp para dicas de apostastáxis para deixar o Mineirão após a partida da última quarta-feira, entre Brasil e Uruguai, o que o levou a caminhar por maisapp para dicas de apostasuma hora após a partida para tentar encontrar um veículo que o levasseapp para dicas de apostasvolta ao seu hotel, no centroapp para dicas de apostasBelo Horizonte.

Irmãos espanhois Jesús e Albertoapp para dicas de apostasJuan Blanco sentiram medo dos protestosapp para dicas de apostasrua
Legenda da foto, Irmãos espanhois Jesús e Albertoapp para dicas de apostasJuan Blanco sentiram medo dos protestosapp para dicas de apostasrua

"Pensavaapp para dicas de apostasvoltar no ano que vem para a Copa do Mundo, mas saí muito decepcionado", disse.

As opiniões ouvidas pela BBC Brasil condizem com os resultados preliminaresapp para dicas de apostasuma pesquisa preparada pela Fundação Institutoapp para dicas de apostasPesquisas Econômicas (Fipe) a pedido do Ministério do Turismo.

Segundo as entrevistas já tabuladas pela pesquisa, que ouviu torcedores nos estádios e também turistas nos aeroportos das cidades-sede, 95,3% dizem aprovar os estádiosapp para dicas de apostasum modo geral, mas apenas 61,5% aprovam os transportes para o estádio.

No quesito do atendimento ao turista, 91,5% dos entrevistados disseram aprovar os restaurantes e 86,2% aprovaram a vida noturna nas cidades-sede, mas apenas 56,6% avaliaram positivamente o atendimentoapp para dicas de apostasseu idioma.

Manifestações

As manifestações populares que marcaram as duas semanasapp para dicas de apostasdisputa da Copa das Confederações não foram um problema para a maioria dos turistas consultados pela BBC Brasil.

Os irmãos espanhois Jesús e Albertoapp para dicas de apostasJuan Blanco,app para dicas de apostas48 e 39 anos, respectivamente, contaram ter ficado inicialmente com temor sobre os protestos, mas disseram que decidiram vir especialmente da Espanha para ver a final no Maracanã.

Rogerio Wassermann - BBC Brasil
Legenda da foto, Rosa Maria Rincón disse ter se surpreendido positivamente com o Brasil

"A situação está mais tranquila do que parecia antes. De qualquer maneira, viemos cedo para chegar ao estádio antes dos manifestantes", disse Jesús, aproveitando para tirar fotos com o irmão e amigosapp para dicas de apostasfrente a um "caveirão" da Polícia Militar – o temido veículo blindado usadoapp para dicas de apostasoperações especiais, principalmente nos morros onde estão comunidades pobres.

A empresária colombiana Rosa Maria Rincón,app para dicas de apostas44 anos, que foi ao Maracanã com oito integrantes da família para assistir à partida entre Brasil e Espanha, também disse ter se surpreendido positivamente ao chegar ao país.

"Estávamos um pouco assustados com as notícias que tínhamos sobre as manifestações, mas tudo parece muito tranquilo", disse ela, que chegou ao Rioapp para dicas de apostasJaneiro no sábado,app para dicas de apostasférias, e aproveitou para assistir a final da Copa das Confederações.