Jornada da Juventude envolve fieis1xbet f1outras religiões no Rio:1xbet f1

Thais Mello / Arquivo pessoal
Legenda da foto, Protestante, Thais Mello vai hospedar fieis católicos em1xbet f1casa, na zona norte do Rio1xbet f1Janeiro.

Incentivados pelo evento, jovens muçulmanos, judeus e católicos vão promover um encontro paralelo dois dias antes do início da JMJ, para discutir o diálogo entre as diversas religiões.

Hospedagem

A ideia1xbet f1receber jovens católicos em1xbet f1casa surgiu após uma experiência similar que Thaís viveu no Equador.

No ano passado, ela foi ao país para participar1xbet f1um programa1xbet f1trabalho voluntário ligado a uma igreja protestante. Entre as casas1xbet f1que ficou hospedada, estava a1xbet f1uma família católica.

"Eu fiquei primeiro na casa1xbet f1uma família protestante e depois na casa1xbet f1uma família católica. Fui muito bem recebida e foi muito legal", diz.

Fernando Celino / Arquivo pessoal
Legenda da foto, Muçulmano participará1xbet f1encontro inter-religioso paralelo q jormada

Thaís conta que está estudando para prestar concursos públicos, mas que já planeja interromper a rotina dos estudos durante a semana da Jornada.

Ela disse ainda que a ideia1xbet f1hospedar os fiéis não sofreu resistência1xbet f1seus pais, também batistas.

"Meu pai só ficou um pouco receoso porque a gente não sabe quem são as pessoas (que ficarão hospedadas). Ele até conversou sobre isso com o pessoal (da organização), que fez uma visita aqui1xbet f1casa e o tranquilizou", diz.

Thais acrescenta que seu pai fez apenas uma exigência: "meninos para um lado e meninas para outro".

A estudante afirma não ver conflito no fato1xbet f1estar recebendo jovens1xbet f1outra religião em1xbet f1casa. "Apesar das igrejas (diferentes), nós somos cristãos. Tem algumas diferenças, sim, só que a gente não tem que ficar focado nisso, tem que focar1xbet f1Deus e seguir adiante".

Além do cristianismo, membros1xbet f1outras religiões também vão aproveitar a Jornada para discutir as semelhanças e diferenças entre suas crenças. No dia 211xbet f1julho, cerca1xbet f1150 jovens muçulmanos, judeus e católicos vão promover1xbet f1um auditório da PUC-Rio um encontro inter-religioso.

"Vai ser como se fosse uma pré-Jornada, com uma abertura com os líderes1xbet f1cada religião", diz a católica Aline Barbosa Almeida, coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Juventude do Rio1xbet f1Janeiro e uma das organizadoras.

Aline explica que o evento vai contar com a participação 50 jovens1xbet f1cada uma das religiões. Além disso, uma exposição vai trazer objetos usados nos ritos católicos, judaicos e muçulmanos.

Tamar Nigri / Arquivo pessoal
Legenda da foto, Judia, Tamar Nigri diz que é preciso haver respeito mútuo entre as religiões

A iniciativa – que não faz parte da programação oficial da JMJ - surgiu após discussões da Juventude Inter-Religiosa do Rio1xbet f1Janeiro (JIRJ), grupo que existe há cerca1xbet f1um ano e meio e reúne jovens das três religiões.

"Nós temos muito mais coisas1xbet f1comum que pontos discordantes. E mesmo naquilo que a gente discorda, isso não significa que aquela pessoa que pensa diferente1xbet f1mim seja inferior ou superior, ela simplesmente pensa ou crê1xbet f1maneira diferente e deve ser respeitada", diz Fernando Celino, muçulmano e um dos organizadores do evento.

Nascido1xbet f1uma família católica, Celino se converteu ao islamismo há pouco mais1xbet f1sete anos.

Coordenadora1xbet f1projetos sociais da instituição judaica Hillel, Tamar Nigri Prais afirma não ter sentido resistência1xbet f1qualquer das partes ao diálogo entre as religiões.

"Convivendo a gente consegue ver ainda mais claro (as coisas que as religiões têm1xbet f1comum). O mais legal são o interesse no diálogo e o respeito mútuo entre as religiões", diz.