Incerteza expõe temor sobre armas químicas da Síria:h bettigre
h bettigre Uma comissãoh bettigreinquérito da ONU anunciou nesta segunda-feira que, apesarh bettigresuspeitas levantadas anteriormente, ainda não é possível concluir com certeza que agentes químicos foram usadas no conflito na Síria por qualquer um dos lados envolvidos.
Mas a declaração manteve a incerteza a respeito das armas químicas do país, que não é signatário da Convenção sobre as Armas Químicas (CWC, na siglah bettigreinglês) nem ratificou a Convençãoh bettigreArmas Tóxicas e Biológicas (BTWC, na siglah bettigreinglês) e nunca fez uma declaração formal sobre o tamanhoh bettigreseu arsenal.
As autoridades sírias já admitiram guardar armas químicas, embora tenham afirmado repetidas vezes que nunca as empregariam contra seu próprio povo. O ex-porta-voz do ministroh bettigreRelações Exteriores da Síria Jihad Makdissi, que desertou, afirmouh bettigresetembro passado que a Síria poderia usar armas químicas contra uma possível "agressão externa".
Porém, alémh bettigrenão se saber ao certo quantas armas do tipo o país possui, também não se sabe exatamente como o arsenal do país foi obtido ou desenvolvido.
Recentemente, relatosh bettigrevítimas e médicos aumentaram a desconfiançah bettigrerelação ao usoh bettigregás sarin, um agente altamente tóxico,h bettigreataquesh bettigrerebeldes contra as forças do governo.
Por outro lado, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha acusam as forças leais ao presidente Bashar al-Assadh bettigreter empregado o mesmo tipoh bettigreagente contra os insurgentes.
Gás mostarda e sarin
Além do gás sarin, há indicaçõesh bettigreque a Síria tenha gás mostarda, também tóxico.
Além disso, a CIA, o serviço secreto americano, também acredita que o país já tentou desenvolver agentes mais tóxicos e letais, como o gás VX.
Um relatório indiano nas áreash bettigredefesa e segurança estima, com baseh bettigredadosh bettigreagênciash bettigreinteligência ocidentais, árabes e turcas, que o estoqueh bettigrearmamentos químicos na Síria éh bettigre"cercah bettigre1 tonelada, armazenadah bettigre50 cidades diferentes".
"A capacidadeh bettigrearmas químicas da Síria é conhecida por estarh bettigreestadoh bettigreprontidão e portanto representa uma ameaça maior do que qualquer capacidade nuclear que o país possa ter", informa o levantamento.
Além disso, há preocupações sobre a capacidade da Síriah bettigrefazer uso desses agentes.
A CIA acredita que esse armamento possa ser empregadoh bettigrediferentes plataformas, como bombas aéreas, granadas, foguetes ou mísseis balísticos.
Há relatosh bettigreque a Síria tenha adquirido gás mostarda do Egito entre 1972 e 1973, antes da Guerra do Yom Kippur. Nos anos 80, o governo do país teria começado a produzir o agente a partirh bettigrefontes próprias.
A produção local do gás sarin também teria começado na mesma década. Autoridades americanas alegam que a Síria recorreu a pesticidas para a fabricação do agente tóxicoh bettigre1988, segundo um relatório.
Outro relatório, da publicação Jane´s Intelligence, indica que,h bettigre1993, teria início a produçãoh bettigreartilharia aérea com gás mostarda.
Impacto do usoh bettigrearmas químicas
O ataque a moradores da cidadeh bettigreKhan al-Assal no norte da Síriah bettigremarço passado pôs a discussão sobre as armas químicash bettigrevolta no centro das atenções.
Ambos os lados do conflito trocaram acusações sobre o uso desse tipoh bettigrearmamento no ataque, que deixou 27 pessoas mortas.
Imagensh bettigresupostas vítimas do gás sarin no distritoh bettigreSheikh Massoud,h bettigreAleppo, no norte do país, caíram recentemente na Internet.
O vídeo mostra pessoas espumando pela boca e se contorcendo, sintomas típicos da exposição ao agente tóxico.
O gás sarin é considerado 20 vezes mais mortal que o cianeto e não pode ser detectado por ser inodoro e incolor.
A toxina ataca o sistema nervoso, causando frequentemente problemas respiratórios, alémh bettigrecausar a morte dentroh bettigrealguns minutos após a primeira exposição.
Já o gás mostarda é uma toxina que queima os olhos e a pele, se exposto, e pulmões e garganta, se inalado.
Apesarh bettigrenão ser tão letal quanto o sarin, não há tratamento ou antídoto para o agente. Para eliminá-lo, é preciso que o paciente o remova totalmente do corpo.
Veja abaixo uma tabela com as características e impacto na saúde dos dois gases:
Fonte: Centrosh bettigreControle e Prevençãoh bettigreDoenças (EUA)