Síria: EUA avaliam novas opçõescrash aviator apostaintervenção:crash aviator aposta

Barack Obama (Foto AFP)
Legenda da foto, Barack Obama diz que enviocrash aviator apostatropas americanas para a Síria não é uma opção

crash aviator aposta Pressionados pela possibilidadecrash aviator apostaque o conflito na Síria descambecrash aviator apostauma crise regional, por informações sobre o usocrash aviator apostaarmas químicascrash aviator apostacombate e por uma escalada da violência no país, os Estados Unidos estão começando a analisar novas opçõescrash aviator apostaintervenção no embate entre grupos insurgentes e forças fiéis a Bashar Al-Assad.

Já se passaram dois anos desde o início do conflito sírio. Maiscrash aviator aposta60 mil pessoas morreram segundo a ONU. E não só os combates não parecem dar sinaiscrash aviator apostatrégua como cada vez mais envolvem países vizinhos.

Neste sábado, por exemplo, autoridades militares israelenses confirmaram, sob condiçãocrash aviator apostaanonimato, informações divulgadas por fontes americanascrash aviator apostaque Israel teria realizado uma ataque aéreo contra a Síria. O alvo, segundo os israelenses, seria um carregamentocrash aviator apostamísseis para o grupo libanês Hezbollah. Autoridades sírias, porém, negam que o ataque tenha ocorrido.

Pouco antes, forças rebeldes denunciaram a ocorrênciacrash aviator apostadois novos massacres, dessa vez na área costeira da Síria. Segundo os insurgentes, pelo menos 50 pessoas teriam morrido na cidadecrash aviator apostaal-Bayda na quinta-feira e dezenascrash aviator apostaoutras na cidadecrash aviator apostaBaniyas, o que levou centenascrash aviator apostapessoas a fugirem da região. Vídeos mostrando corpos queimados e mutiladoscrash aviator apostamulheres e crianças foram colocados na internet para mostrar a escala da matança - emboracrash aviator apostaprocedência não possa ser verificada.

As pressões para uma mudançacrash aviator apostaatitude dos Estados Unidos frente ao conflito sírio começaram a aumentar com as denúncias, ainda não confirmadas,crash aviator apostaque tropas oficiaiscrash aviator apostaAssad teriam usado armas químicas contra a população civil e os insurgentes.

No passado, o próprio Obama havia afirmado que o uso desse tipocrash aviator apostaarma seria um divisorcrash aviator apostaáguas, fazendo com que os americanos tivessemcrash aviator apostatomar uma atitude mais drástica frente ao conflito.

Mudançacrash aviator apostaposição

Obama disse na última sexta-feira não ver nenhum cenáriocrash aviator apostaque tropas americanas seriam enviadas para a Síria - mas isso não quer dizer que os americanos não planejem ampliar seu engajamento no conflito.

Tanto que, na véspera desse pronunciamento, o secretáriocrash aviator apostaDefesa americano, Chuck Hagel, admitiu pela primeira vez que o governo está estudando diversas opções para a Síria, incluindo fornecer armas a rebeldes sírios.

No ano passado, Obama rejeitara essa ideia, proposta pela então secretáriacrash aviator apostaEstado Hillary Clinton. A retomada do projeto parece sinalizar, portanto, uma significativa mudançacrash aviator apostaposiçãocrash aviator apostaseu governo.

"Há muitas opções sobre a mesa (no que diz respeito à intervenção americana na Síria) e elas tem o mesmo peso neste momento", revelou uma autoridade americana ao jornal New York Times, segundo um artigo publicado neste sábado.

Segundo analistas, além do apoio militar a insurgentes, pelo menos outras três alternativas vêm sendo debatidas pelos americanos e seus aliados para a Síria: a realizaçãocrash aviator apostaataques aéreos "cirúrgicos", uma campanha aérea mais ampla e a imposiçãocrash aviator apostauma uma zonacrash aviator apostaexclusão aérea sobre o território do país.

"Os argumentos para algum tipocrash aviator apostaintervenção estão crescendo, impulsionados por esse suposto usocrash aviator apostaarmas químicas", explicou,crash aviator apostaum artigo recente, Jonathan Marcus, correspondente da BBC especializadocrash aviator apostaassuntos diplomáticos.

"O medo não é só que o númerocrash aviator apostamortos seja muito grande se essas armas forem usadas - porque esse número já atingiu patamares altíssimos. Há muita preocupação com a possibilidadecrash aviator apostaque essas armas caiamcrash aviator apostamãoscrash aviator apostagrupos jihadistas ou do Hezbollah, aliadoscrash aviator apostaAssad no Líbano. Nessa linhacrash aviator apostaraciocínio, quanto mais a guerra demorar, maior será o númerocrash aviator apostavítimas e o riscocrash aviator apostao conflito se espalhar para outros países da região."

Opções

Insurgentescrash aviator apostaAllepo (Foto AFP)
Legenda da foto, Insurgentescrash aviator apostaAllepo: conflito já se arrasta por dois anos

É claro que cada opçãocrash aviator apostaengajamento dos EUA no conflito implicacrash aviator apostauma sériecrash aviator apostariscos e custos.

Se os americanos decidirem fornecer armas, mísseis antiaéreos, treinamento e equipamento militar para os rebeldes sírioscrash aviator apostafato podem ajudar a fazer com que o impasse do conflito seja resolvido no médio prazo a favor dos insurgentes - e sem colocarcrash aviator apostarisco a vidacrash aviator apostasoldados americanos.

No curto prazo, porém, há sempre o riscocrash aviator apostaque mais armas signifiquem apenas uma escalada da violência, com o aumento do númerocrash aviator apostamortos e feridos. Por isso, essa é uma opção bastante criticada por autoridades da ONU.

Além disso, segundo Marcus, como entre os insurgentes sírios é forte a presençacrash aviator apostacombatentes jihadistas, autoridades dos Estados Unidos também temem que, no longo prazo, tais armas acabem sendo usadas contra tropas americanas - como ocorreu no Afeganistão, depois que os EUA armaram combatentes mujahedin contra tropas soviéticas.

Para completar, a estratégia poderia prejudicar bastante as relações entre Washington e Moscou - visto como aliadocrash aviator apostaAssad.

Ataques aéreos

Um ataque aéreo cirúrgico poderia ser lançado a partircrash aviator apostaaviõescrash aviator apostafora do espaço aéreo sírio oucrash aviator apostanavioscrash aviator apostaguerra e submarinos estacionados no Mediterrâneo.

"A escolha do alvo, porém, seria bastante complicada - e não está claro se as supostas instalações contendo armas químicas poderiam ser atingidas sem liberar produtos químicos perigosos para a atmosfera", diz Marcus.

Segundo informações publicadas pelo New York Times neste sábado, um dos possíveis alvos seriam as estradas e outras viascrash aviator apostaescoamento sírias - o que impediria Assadcrash aviator apostacolaborar e receber a colaboraçãocrash aviator apostaoutros grupos da região.

Uma terceira outra opçãocrash aviator apostaintervenção no conflito sírio seria uma campanha aérea mais extensa - mas o riscocrash aviator apostamortes entre civis também seria maior.

De acordo com Marcos, essa campanha precisaria ser precedidacrash aviator apostaataques para destruir o sistema antiaéreo da Síria - seus mísseis, radares e centroscrash aviator apostacomando.

A quantidadecrash aviator apostarecursos usada numa operação desse tipo também seria maior - e não está claro se haveria apoio entre a opinião pública americana para tais dispêndioscrash aviator apostatemposcrash aviator apostacrise.

A quarta opção debatida por americanos e seus aliados seria o estabelecimentocrash aviator apostauma zonacrash aviator apostaexclusão aérea no território sírio, assegurada por mísseis dos EUA e da Otan alocados na Turquia.

O maior problema, nesse caso, é que os EUA precisariam garantir o apoiocrash aviator apostaseus aliados regionais e da Otan para o projeto - e muitos países parecem demonstrar resistências a uma ação desse tipo.