Julgamento por massacre do Carandiru é adiado:bet365 app iphone
bet365 app iphone O primeiro dos quatro julgamentosbet365 app iphonepoliciais acusados pelo massacrebet365 app iphoneprisioneiros no Carandiru é adiado para a próxima semana, horas depoisbet365 app iphonecomeçar.
Depois que uma jurada passou mal, o Tribunalbet365 app iphoneJustiçabet365 app iphoneSão Paulo decidiu dissolver o conselhobet365 app iphonesentença - outro júri terá que ser escolhido e o julgamento recomeçará na próxima segunda-feira.
Maisbet365 app iphone20 anos após o massacre do Carandiru, 26 policiais militares acusadosbet365 app iphoneassassinato começaram a ser julgados nesta segunda-feira, às 11h, no Fórum Criminal da Barra Funda.
Cinco mulheres e dois homens haviam sido escolhidos como júri antes do início da leitura das peças da acusação.
Os réus do primeiro julgamento são 26 policiais militaresbet365 app iphoneum grupobet365 app iphone28 (dois deles já morreram), que respondem por 15 assassinatos ocorridos no segundo pavimento do pavilhão nove do presídio,bet365 app iphone1992.
Desse grupo, cercabet365 app iphoneum terço permanece trabalhando na polícia. A maioria já está aposentada.
Outros 57 policiais acusados devem ser julgadosbet365 app iphoneoutros três blocos ao longobet365 app iphone2013.
O julgamento foi divididobet365 app iphonequatro com a finalidadebet365 app iphonenão confundir os jurados, segundo o Tribunalbet365 app iphoneJustiçabet365 app iphoneSão Paulo. Além disso, o Códigobet365 app iphoneProcesso Penal brasileiro não prevê o julgamentobet365 app iphonetantos acusados simultaneamente.
Os gruposbet365 app iphoneacusados foram divididosbet365 app iphoneacordo com o númerobet365 app iphoneandares do pavilhão nove.
Atraso
O processo demorou tanto para ir à julgamento devido a um conflitobet365 app iphonecompetências - as Justiças Comum e Militar não se entendiam sobre quem deveria julgar os acusados.
Além disso, advogadosbet365 app iphonepoliciais entraram na Justiça com uma sériebet365 app iphonerecursos que atrasaram ainda mais o processo.
O magistrado da Justiça Comum escolhido para atuar no caso, José Augusto Nardy Marzagão, só começou a analisá-lobet365 app iphonejulhobet365 app iphone2012.
O massacre do Carandiru ocorreu no dia 2bet365 app iphoneoutubro,bet365 app iphone1992, quando detentos do pavilhão nove da Casabet365 app iphoneDetenção fizeram uma rebelião.
A Tropabet365 app iphoneChoque da polícia invadiu o edifício com armas letais. O resultado foram os assassinatosbet365 app iphone111 presos.
Ao todo cinco acusados já morreram, inclusive o comandante da ação, o coronel Ubiratan Guimarães, que já havia sido julgado e inocentado.
Todos os acusados estão respondendo ao processobet365 app iphoneliberdade.
O massacre na Casabet365 app iphoneDetenção é apontado por analistas como uma dos fatores determinantes para a fundação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
O grupo criminoso se organizou inicialmente como o objetivobet365 app iphonelutar pelos direitos dos detentos e contra os abusos dos agentes do Estado.
Contudo, a facção também passou a realizar uma sériebet365 app iphoneoperações criminosas, tais como assassinatos, roubos, aluguelbet365 app iphonearmas e tráficobet365 app iphonedrogas.
Argumentos
Segundo membros do Ministério Público e analistas, o resultado do julgamento será também um peso simbólico – na medidabet365 app iphoneque poderá ser interpretado como um indicadorbet365 app iphoneque tipobet365 app iphonepolícia a sociedade paulistana quer ter.
A Promotoria disse ter muitas provas que mostrariam a culpa dos policiais militares. Porém, os promotores se dizem preocupados com a suposta tendência no paísbet365 app iphonejurados absolverem policiais que matam criminosos - independente das circunstâncias dos homicídios.
"Uma parcela da sociedade ainda entende que bandido bom é bandido morto. Um conjunto probatório vasto e cristalino como a gente tem nada vai adiantar se o jurado julgar com base nessa ideia", afirmou o promotor Márcio Friggibet365 app iphoneentrevista á imprensa na última sexta-feira.
Já a advogadabet365 app iphonedefesa, Ieda Ribeirobet365 app iphoneSouza, disse que os integrantes do júri podem ser influenciados pela repercussão negativa que o massacre teve no exterior.
"Não quero dar uma conotação política para esse julgamento. Quero um julgamento jurídico", disse ela.
A advogada afirmou que a principal estratégiabet365 app iphonedefesa será argumentar que - como não foram feitos examesbet365 app iphonebalística conclusivos nas armas dos policiais - não seria possível provar quem matou quem.
Sem a individualização das condutas a lei brasileira não permitiria uma espéciebet365 app iphonecondenação genérica. Para dificultar o debate soma-se o fatobet365 app iphonenão haver nenhuma testemunha ocular dos crimes.
O Ministério Público, porém, afirma ter provas suficientes para individualizar as condutas.
"Se 286 policiais entraram no Carandiru naquele dia, por que nem todos estão sendo julgados?", disse Souza à BBC Brasil.
Segundo a Promotoria e o Tribunalbet365 app iphoneJustiça, essa primeira fasebet365 app iphonejulgamento deve durar aproximadamente 10 dias. Caso condenados, os acusados ainda devem poder apelarbet365 app iphoneliberdade.