Japão prevê perdas milionárias com invasãobetway roletaáguas-vivas gigantes:betway roleta

Universidadebetway roletaHiroshima/Divulgação
Legenda da foto, Essa água-viva gigante foi fotografada na Provínciabetway roletaShimane

“Desde o mês passado estamos observando o comportamentobetway roletaum grupo muito grande que se encaminha para o litoral japonês”, contou à BBC Brasil o biólogo oceanógrafo Shinichi Ue, da Universidadebetway roletaHiroshima, que também faz partebetway roletaum grupo criado pelo governo para sugerir meiosbetway roletacombater a invasão e diminuir os danos.

“Então, podemos afirmar que a chegada desses animais é inevitável e o Japão será atingido este ano por um ‘tufão’ gigantescobetway roletaáguas-vivas”, alertou.

Alémbetway roletaestragar as redesbetway roletapesca, o animal marinho pode ferir humanos e matar peixes com seu veneno. No passado, uma estação nuclear chegou a pararbetway roletafuncionar porque a tubulação usada para resfriar os reatores ficou entupidabetway roletaáguas-vivas.

betway roleta Mudanças radicais

Universidadebetway roletaHiroshima/Divulgação
Legenda da foto, Águas-vivas capturadas por redesbetway roletapescadores na provínciabetway roletaIwate

Segundo Ue, o primeiro registro da chegadabetway roletagrandes quantidadesbetway roletaáguas-vivas gigantes ao Mar do Japão foibetway roleta1920. Depois, o fenômeno voltou a acontecerbetway roleta1958 ebetway roleta1995.

“O ciclo erabetway roletaaproximadamente 40 anos, mas desde 2002, o país sofre anualmente com a invasão maciçabetway roletaáguas-vivas”, lembra o pesquisador. Em 2005 houve o recorde histórico desses animais nas águas japonesas. “Mas estranhamente, apenas no ano passado elas não vieram”, conta.

Segundo o professor, uma sériebetway roletacausas vem sendo estudada para entender o porquê desse fenômeno.

“Podemos afirmar, por enquanto, que houve uma mudança radical na fauna marinha do mar da China, além da modificação da costa pelo homem, poluição e elevação da temperatura da água do mar”, enumera.

“Mas a principal causa talvez seja a pesca indiscriminada, pois sem concorrência, as águas-vivas têm mais plânctons para se alimentar e, por isso, esses animais se desenvolveram rapidamente.”

Empresas locais têm procurado medidas para conter os prejuízos. Pescadores usam agora redes mais resistentes e cortantes, e cientistas desenvolvem métodos para extrair colágeno dos animais para ser usadobetway roletacosméticos e atébetway roletacomida.

Em 2005, a indústria pesqueira japonesa registrou maisbetway roleta100 mil casosbetway roletadanos causados por águas-vivas gigantes. No pico da invasão naquele ano, cercabetway roleta300 a 500 milhõesbetway roletaanimais passaram diariamente pelo Estreitobetway roletaTsushimabetway roletadireção ao Mar do Japão.