Como Elsa, personagembanca de aposta bet365'Frozen', ajudou menina com albinismo :banca de aposta bet365

"É o primeiro diabanca de aposta bet365escola da minha filha e eu deixo Sadie na fila com seus colegas do jardimbanca de aposta bet365infância. Apesar das muitas camadasbanca de aposta bet365roupa que ela está usando por causa do frio, mechasbanca de aposta bet365cabelos brancos aparecem embaixobanca de aposta bet365sua touca ebanca de aposta bet365seu pescoço, perto do cachecol. O menininho atrás dela na fila se aproxima para ver melhor e berra: 'Ei, seu cabelo é igual ao da Elsa!'.

Para os não iniciados, Elsa é a popular protagonista do hitbanca de aposta bet365animação Frozen. Como princesa, ela consegue fazer castelosbanca de aposta bet365gelo com os dedos e, quando seus poderes saembanca de aposta bet365controle, ela se isola para protegerbanca de aposta bet365corte. Para minha filha, a comparação é positiva.

A cultura das princesas me deixa receosa por seus valores misóginos antiquados mas eu acho ok a Elsa, que apareceu pela primeira vezbanca de aposta bet3652013, quando Sadie tinha três anos. Não por ela ser uma personagem principal mulher forte sem uma narrativa guiada por um príncipe, mas por ela ter cabelos brancos como os da minha filha.

A diferença é que Elsa tem cabelo branco como manifestaçãobanca de aposta bet365seus poderes e Sadie tem albinismo - o que significa que ela tem pouco ou nenhum pigmentobanca de aposta bet365seu cabelo, pele e olhos e usa óculos para corrigir o que é possívelbanca de aposta bet365sua visão baixa.

O menininho que reparou no cabelo da minha filha foi só mais um. Isso começou no salabanca de aposta bet365parto, quando metade do hospital veio ver 'o bebêbanca de aposta bet365cabelo branco' - só o zelador sugeriu que ela poderia ter um problema genético.

Em média, ouvimos cinco comentários por dia,banca de aposta bet365'uau, o cabelo dela é superbranco' a 'você pintou o cabelo dela?', passando por 'você é sueca?'.

Agora eu estou tão acostumada a ouvir comentários que mal os registro, mas na época, como uma nova mãe, eles reforçavam minhas preocupações com o futuro dela.

Alguns anos depois, desconhecidos começaram a relacionar Sadie a Elsa e foi como se essa personagem onipresente da Disney,banca de aposta bet365alguma forma, tivesse 'normalizado' as diferenças da minha filha.

Por enquanto, minha filha é uma fãbanca de aposta bet365Frozen, então isso funciona e dá às pessoas algo positivo para comentar, embora eu me preocupe com o momentobanca de aposta bet365que Elsa for descartada por outros novos personagens.

Tradicionalmente, porém, Hollywood não foi tão gentil. Personagens que parecem com pessoas albinas geralmente são "vilões" - uma espéciebanca de aposta bet365pessoa má estranha e assustadora. Filmes como Matrix Reloaded, com Keanu Reeves, e sériesbanca de aposta bet365TV como Doctor Who usaram clichês como essesbanca de aposta bet365"albinos maus".

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O que é albinismo

Fonte: Albinism Fellowship

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Sadie nasceu quando eu estava fazendo doutoradobanca de aposta bet365folclore na Memorial University,banca de aposta bet365Newfoundland, e acabei focando minha para pesquisarbanca de aposta bet365albinismo e outros casosbanca de aposta bet365diferença humana no folclore.

Descobri que entre os indígenas kunas, no Panamá, as pessoas albinas eram reverenciadas, que tinham a tarefabanca de aposta bet365defender a luabanca de aposta bet365um dragão faminto e dando a eles o apelido poéticobanca de aposta bet365"criança da lua", mas outros relatos, entretanto, sugeriam que, longebanca de aposta bet365reverenciados, eles eram condenados ao ostracismo e não podiam se casar com outras pessoas.

Durante os anosbanca de aposta bet3651950, na Inglaterra, um artigo no British Medical Journal espalhou o boatobanca de aposta bet365que Noé, da Bíblia, teria sido o primeiro caso registradobanca de aposta bet365albinismo.

Uma versão do nascimentobanca de aposta bet365Noé foi descobertobanca de aposta bet365pergaminhosbanca de aposta bet365uma caverna a lestebanca de aposta bet365Jerusalém e levou o oftalmologista inglês Arnold Sorsby a traçar paralelos entre Noé e um bebê com albinismo.

O documento descrevia a criança como tendo a carne branca como neve, cabelo tão branco quanto lã e olhos que iluminavam o cômodo. O artigobanca de aposta bet365Sorsby foi feito como piada, mas seu impacto foi duradouro. O grupo americanobanca de aposta bet365albinismo que eu faço parte se chama National Organization of Albinism and Hypopigmentation, conhecido pela sigla NOAH, Noébanca de aposta bet365inglês.

Na América do Norte há lendas contemporâneas sobre colôniasbanca de aposta bet365pessoas com albinismo que vivem às margens da sociedade. Eram exageros ou simplesmente falsos, emborabanca de aposta bet365um caso eu tenha conseguido ligar a origembanca de aposta bet365uma lenda à história dos Pittsleys, uma famíliabanca de aposta bet365Massachusetts com uma alta taxabanca de aposta bet365albinismo que viveu na virada do século passado.

Reportagensbanca de aposta bet365jornais daquela época sugerem que eles faziam partebanca de aposta bet365um clãbanca de aposta bet365200 pessoas e viviam nas 'partes solitárias da floresta ou no fim da cidade'.

Hoje, cem anos mais tarde, os moradores se referem ao local onde os Pittsleys viviam como "Vilarejo dos olhos rosados". Imagino que seja uma referência ao boatobanca de aposta bet365que pessoas com albinismo têm olhos vermelho, o que não é exatamente verdade. A maioria tem olhos azuis claros, castanhos ou violetas, mas certamente, com o flash da câmera, eles podem parecem vermelhos.

Esses mitos podem ser cruéis psicologicamente, mas há crenças que afetam albinos na Tanzânia e no norte do Leste da Áfricabanca de aposta bet365forma mais concreta. Em algumas áreas, partes do corpo deles são usadas por curandeirosbanca de aposta bet365poções que trariam boa sorte na saúde, amor e negócios.

O ajudante do curandeiro persegue os mais vulneráveis - normalmente mulheres e crianças - como partebanca de aposta bet365uma prática baseadabanca de aposta bet365crenças culturais locaisbanca de aposta bet365que pessoas com albinismo não são humanas.

As poções criadas são caríssimas e só estão disponíveis para membros ricos e poderosos da sociedade, como empresários e políticos, o que torna a vida dos albinos particularmente difícil durante as eleições.

Eu viajei para a Tanzânia para aprender mais sobre estes crimes hediondos. A pesquisa partiu meu coração, mas as pessoas que eu conheci eram sobreviventes, não vítimas. Eram ativistas, jornalistas e atletas e todos estavam enfrentando esta prática e trabalhando incansavelmente pela mudança.

Mas você pode se perguntar por que uma mãe procuraria este tipobanca de aposta bet365história. Eu sou uma folclorista, e estudo as histórias que as pessoas contam para explicar seus mundos. Histórias centradasbanca de aposta bet365diferenças humanas tendem a nascer do medo - e dissecar essas histórias ajuda a retirar seu poder.

A princípio, as histórias mais benignas me confortaram. Mas Peter Ash, fundador e diretor do grupo canadense-tanzaniano Under the Sun, que tem albinismo, me explicou isso desta forma: 'A mesma cultura que pode me elevar a deus pode me transformar num demônio'.

A crençabanca de aposta bet365que pessoas com albinismo são mágicas, tantobanca de aposta bet365forma positiva ou negativa, sugere que eles são diferentes do resto da população.

Posso garantir que eles não são diferentes. Minha filha é uma meninabanca de aposta bet365cinco anos - prefere rosa, não come couve-de-bruxelas e sabe o que fazer quando acha que o irmãozinho bebê dela está ganhando muita atenção.

Ela sabe que tem albinismo e sabe como se virar quando não consegue ver um livrobanca de aposta bet365ilustrações ou o quadro negro da escola. Ela não sabe das crenças culturais que cercambanca de aposta bet365condição genética. Mas quando ela se deparar com essas histórias eu estarei preparadas para dissipá-las e explicá-las.

Por ora, porém, vamos ficar com Frozen."