O que acontece quando uma criançawww bet365 c6 anos atira na professora, como ocorreu nos EUA?:www bet365 c

Abby Zwerner

Crédito, Abby Zwerner/Facebook

Legenda da foto, A professora Abby Zwerner — baleada após um 'desentendimento' com um alunowww bet365 c6 anos na Virgínia — segue internada

Legalmente, as autoridades se encontramwww bet365 cum território desconhecido. A lei da Virgínia proíbe indiciar uma criançawww bet365 cseis anos como adulto. O aluno poderia ser acusado no Juizadowww bet365 cMenores, mas a idade mínima para uma penawww bet365 cdetenção infanto-juvenil éwww bet365 c11 anos.

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O menino está atualmentewww bet365 cum centro médico, e o chefewww bet365 cpolícia Steve Drew disse que as autoridades consultaram o serviçowww bet365 cproteção à criança do Estado e os órgãoswww bet365 csegurança para obter orientação sobre o caso.

Pais podem ser responsabilizados

É possível que os pais da criança enfrentem as consequências.

Em entrevista coletiva na segunda-feira (09/01), as autoridades confirmaram que a arma foi comprada legalmente pela mãe, e que a criança a retirou da casa da família.

A mãe levou o filho para a Richneck Elementary School na sexta-feira (06/01), dia do incidente, enquanto a arma estava escondida na mochila dele.

A escola na Virgínia, onde um alunowww bet365 cseis anos supostamente atirou na professora

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A escola na Virgínia, onde um alunowww bet365 cseis anos supostamente atirou na professora, está fechada nesta semana

As autoridades não informaram se os pais da criança seriam indiciados, tampouco esclareceram como eles armazenavam a arma. Drew classificou a segurança da arma como um "elemento-chave" dawww bet365 cinvestigação.

A lei da Virgínia considera uma contravenção "deixarwww bet365 cforma imprudente e não segura uma armawww bet365 cfogo carregadawww bet365 cmaneira a colocarwww bet365 crisco a vida ou a integridade físicawww bet365 cqualquer criança com menoswww bet365 c14 anos".

Embora o estatuto seja destinado a proteger as crianças do perigo, e não impedir que crianças usem armaswww bet365 cfogo, é possível que a lei seja evocada neste caso, explica Robert Leider, professorwww bet365 cDireito da Universidade George Mason, na Virgínia.

Em outro cenário, o Estado da Virgínia "pode ​​argumentar que foram as ações dos pais que levaram diretamente ao disparo na professora, e que a criança é muito nova para que se atribua a ela qualquer infração independente", acrescenta Leider.

O superintendente George Parker III

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O superintendente George Parker III deu detalhes sobre o disparo na escola

Poucos precedentes

Embora a violência armadawww bet365 cescolas americanas seja um problema recorrente, os atiradores quase nunca são tão novos.

Desde 1970, 18 ataques a tiroswww bet365 cescolas foram cometidos por crianças com menoswww bet365 c9 anos,www bet365 cacordo com o bancowww bet365 cdados K-12 School Shooting Database, que monitora ataques nas séries que abrangem da pré-escola ao período equivalente ao ensino médio nos EUA.

Esses 18 ataques são uma fração dos maiswww bet365 c2,2 mil tiroteioswww bet365 cescolas já registrados na basewww bet365 cdados.

David Riedman, o pesquisador por trás do projeto, disse que, no casowww bet365 c"uma criançawww bet365 cseis anos, a única maneirawww bet365 cobter uma arma é pegando-awww bet365 cuma casa".

Um dos poucos precedentes históricos do ataquewww bet365 cNewport News também abalou o país.

Em fevereirowww bet365 c2000, um meninowww bet365 cseis anos matou a tirowww bet365 ccolegawww bet365 cturmawww bet365 cuma escolawww bet365 cMichigan. Anteswww bet365 catirarwww bet365 cKayla Rolland,www bet365 c6 anos, o menino disse a ela: "Não gostowww bet365 cvocê", segundo outra criança que testemunhou o crime.

Os promotores concluíram que não poderiam acusar o menino porque ele era muito novo para ter a intençãowww bet365 cmatar. Em vez disso, indiciaram os adultos da família que moravam com ele, após concluir que o menino havia pego a arma, que era roubada, da residência da família.

O menino foi colocado sob os cuidados do Conselho Tutelar. E um dos membros da família aceitou a condenação, embora não tenha se declarado culpado da acusaçãowww bet365 chomicídio culposo.

O caso ganhou as manchetes dos jornais e inspirou o então presidente Bill Clinton a pressionar por um pacotewww bet365 creforma do controlewww bet365 carmas conhecido como "Lei Kayla".

"Quantas pessoas precisam morrer anteswww bet365 cfazermos alguma coisa?", Clinton perguntou na época aos membros do Congresso.

Maiswww bet365 cduas décadas depois, os Estados Unidos não aprovaram uma legislação nacional voltada à segurançawww bet365 carmas — e centenaswww bet365 ctiroteioswww bet365 cescolas ocorreram desde então.

Sean Holihan, diretor legislativo estadual do grupo Giffords,www bet365 cprevenção à violência armada, diz que a Virgínia já tinha leis para impedir que os pais deixassem suas armas ao alcance das crianças.

Na ausênciawww bet365 cuma nova legislação ou restriçõeswww bet365 carmas a nível nacional, "trata-sewww bet365 cgrande partewww bet365 ceducar as pessoas e tentar torná-las proprietárias mais responsáveiswww bet365 carmas", afirma Holihan.

"Se você morawww bet365 cuma casa com uma criança, pelo amorwww bet365 cDeus, tranquewww bet365 carma."

Este texto foi publicado originalmente em http://vesser.net/internacional-64233779

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