Como funciona o rigoroso sistemapromocode1xbetpontos para imigrar para o Canadá:promocode1xbet
E esse status legal lhes garante acesso gratuito à saúde, educação subsidiada, mercadopromocode1xbettrabalho, alémpromocode1xbetpermitir que, depoispromocode1xbetum tempo, obtenham a cidadania canadense.
No ano passado, o Canadá acolheu 405 mil residentes permanentes, um recorde histórico. Os brasileiros ocuparam a sétima posição no rankingpromocode1xbetimigrantes, respondendo por 2,9% do total — depoispromocode1xbetÍndia, China, Filipinas, Nigéria, França e Estados Unidos.
Mas como funciona esse programapromocode1xbetpontos? Quão eficaz é? E como é a vidapromocode1xbetquem escolhe viver no Canadá?
A BBC News Mundo, o serviçopromocode1xbetnotíciaspromocode1xbetespanhol da BBC, conversou com dois especialistas e várias pessoas sobre a experiênciapromocode1xbetviver neste país da América do Norte.
Sistemapromocode1xbetpontos
"Meus pais sempre quiseram morar fora da Colômbia, pensarampromocode1xbetvários países, mas finalmente decidiram pelo Canadá porque viram nos jornais um anúnciopromocode1xbetque o país estava procurando imigrantes", diz María (nome fictício).
Anúncios como o que María menciona são frequentes porque o Canadá, há décadas, enfrenta um importante desafio demográfico: o númeropromocode1xbetaposentados está aumentando a um ritmo mais veloz do que opromocode1xbettrabalhadorespromocode1xbetidade ativa, muito devido à baixa taxapromocode1xbetnascimentos no país.
"Estima-se que nos próximos cinco anos, 20% da população canadense vai se aposentar. Falta mãopromocode1xbetobra e forçapromocode1xbettrabalho para manter a economia", explica Vilma Filici, professora do Seneca Collegepromocode1xbetToronto e especialistapromocode1xbetmigração e refúgio, à BBC News Mundo.
É por isso que a migração regular permite que famílias como apromocode1xbetMaría se instalem no Canadá.
"Meus pais são engenheiros, naquela época (2008) eles estavam na casa dos 40 anos e a idade lhes dava pontos, assim como ter mestrado e filhos."
María se refere ao sistemapromocode1xbetpontos que avalia potenciais migrantes e estápromocode1xbetvigor no Canadá desde a décadapromocode1xbet1960.
"Digamos que a ideia por trás da origem do sistemapromocode1xbetpontos foi atrair os melhores dos melhores, gerar conhecimento, impulsionar a economia local e apoiar a demografia", explica Alejandro Hernández, sociólogo e professor da Universidade Concórdia,promocode1xbetMontreal.
Desde então, dependendopromocode1xbetvários fatores, são atribuídos pontos por idade, profissão, educação, experiência profissional, composição familiar e nívelpromocode1xbetidioma.
Como é o processo?
"Lembro que meus pais tiveram que preencher muitos formulários, pegar muitos documentos, também levantar uma certa quantiapromocode1xbetdinheiro. Isso não demorou muito, e eles conseguiram enviar o pedido, mas a resposta só chegou cercapromocode1xbetsete anos depois. Eles se candidataram quando eu tinha 13 anos e nos mudamos quando eu já tinha 20 anos", conta María.
Não é fácil encontrar um padrão nas experiências dos imigrantes porque cada caso dependepromocode1xbetcircunstâncias particulares.
Assim como María epromocode1xbetfamília esperaram anos para que a residência permanente se mudasse para Toronto, Arturo (nome fictício), um cubano que imigrou para a provínciapromocode1xbetQuebec, teve que esperar apenas 11 meses.
É que o programa e o sistemapromocode1xbetseleção vem mudando ao longo do tempo,promocode1xbetevolução depende,promocode1xbetparte, do governo no poder e das prioridades estabelecidas por cada província.
Hoje, para entrar no Canadá como residentes permanentes no programapromocode1xbettrabalhadores qualificados, os candidatos devem passar por duas avaliaçõespromocode1xbetpontuação.
"Uma para entrar como trabalhador qualificado no qual são dados pontos por idade, experiência profissional, estudos, conhecimentopromocode1xbetinglês e francês, se tiver família no Canadá, se tiver trabalhado ou estudado no Canadá e se tiver ofertapromocode1xbetemprego", explica Filici.
Mas, mesmo que os candidatos tenham a pontuação necessária para o programa, eles não podem iniciar o processo oficialmente a menos que recebam um convite do Ministério das Migrações.
Esse convite é conhecido como express entry ("entrada expressa",promocode1xbettradução livre), um sistema ou metodologiapromocode1xbetprocessamentopromocode1xbetsolicitações que também estabelece quantos pontos são atribuídos a cada variável e qual pontuação total mínima é necessária para passar nessa seleção.
Mas o mais complexo é que a cada duas semanas o Ministério das Migrações atualiza esses critérios dependendo do contexto político e econômico. Portanto, o resultadopromocode1xbetquem se candidata dependepromocode1xbetpor qual medida será avaliado no momentopromocode1xbetque se candidatar.
"Na realidade, o express entry é como uma válvula, quando mais imigrantes são necessários, menor é a pontuação. Em contrapartida, a pontuação sobe quando o númeropromocode1xbetimigrantes previstos para o ano é atingido. Trata-sepromocode1xbetuma loteria", diz Filici.
Um exemplo claro disso ocorreu no contexto da pandemia. Havia demandapromocode1xbettrabalhadores e para cumprir a cotapromocode1xbetmigração, a pontuação normalmente exigida caiupromocode1xbet465 pontos para 75.
"Nesse sorteio quase 28 mil pessoas se qualificaram, quando normalmente esse número varia entre 2.500 e 3.000", acrescenta a especialista.
Expectativas x realidade
"Ninguém disse que seria um mundo cor-de-rosa, sabíamos que estávamos começando do zero", diz Luisa Ríos, que emigrou para Montrealpromocode1xbet2012.
Atuando no setorpromocode1xbetfinanças, ela emigrou para o Canadá com seu então marido, que é engenheiro mecânico, e a filha,promocode1xbetquatro anos.
"Vim com a ideiapromocode1xbetcontinuar trabalhando na minha área, mas me exigiram não só o francês, mas também o inglês, e isso foi uma pedra no meu sapato."
Embora existam pessoas que, ao chegar ao Canadá, encontraram um emprego semelhante ao que sonhavam logo no primeiro ano, outras tiveram que estudar novamente para fortalecer ou mudar seu perfil profissional e, assim, responder à ofertapromocode1xbetemprego.
Foi o casopromocode1xbetMaría. Ela veio para o Canadá com um diplomapromocode1xbetdesign gráfico, mas teve que fazer outra graduação e agora está começando um mestrado. María conta ter tomado essa decisão após só conseguir contratos curtospromocode1xbettrabalho por vários anos, o que não lhe permitia ter estabilidade.
A outra questão é que muitos migrantes têm que fazer trabalhos não qualificados para se sustentarem, pelo menos por um tempo, enquanto buscam empregos melhores.
"Consegui um emprego com muita facilidade, mas sempre fazendo faxina. Foi como um doutoradopromocode1xbethumildade, é incrível o que você vive, mas são experiências que te moldam", diz Luisa.
Ela já teve três empregos ao mesmo tempo: como caixapromocode1xbetsupermercado, como balconistapromocode1xbetuma lojapromocode1xbetdepartamentos e como substitutapromocode1xbetsecretáriapromocode1xbetuma escola.
E essa é, talvez, a principal crítica ao programa. Migrantes latino-americanos investem tempo e recursos para se candidatar, mas quando chegam ao Canadá não é tão fácil para eles encontrarem empregos empromocode1xbetprofissão, porque seus diplomas e experiência acabam sendo descartados diantepromocode1xbetquem tem credenciais locais oupromocode1xbetpaíses desenvolvidos.
"Trazemos pessoas superqualificadas para desperdiçá-las. É muito triste", diz Filici.
E a situação é ainda mais complexa para quem exerce profissões como engenharia, arquitetura, medicina, que são regulamentadas por associações profissionais. Isso significa que para poder trabalhar, eles devem pertencer à ordem, mas esse processo não é fácil porque envolve a homologação do título, o que pode levar até cinco anos.
"Por um lado, o sistema,promocode1xbettese, favorece o conhecimento e o recompensa oferecendo residência permanente, mas, ao mesmo tempo, uma vez cruzada essa barreira, pune quem tem essas profissões porque não reconhece nem a experiência internacional ou educação que essas pessoas obtiveram no exterior. Isso as obriga a entrarpromocode1xbetum sistema própriopromocode1xbetclassificação e discriminação", explica Hernández.
Adaptação difícil
"Achei que levaria seis meses para nos adaptar; meu marido pensou que seria um ano e meio, mas a realidade é que demora cercapromocode1xbetcinco anos", diz Dolly Valbuena, que mora no Canadá há 10 anos.
Valbuena não está exagerando. Estudos realizados pelo próprio governo canadense estimam que, para um migrante alcançar a plena integração empromocode1xbetnova sociedade, são necessários,promocode1xbetmédia, cinco anos.
Nesse sentido, as autoridades oferecem programaspromocode1xbetorientação e subsídios para apoiar os recém-chegados ao assentamento, caso necessitem.
"O sistemapromocode1xbetimigração canadense é muito robusto e refinado. O imigrante tem acesso a inúmeros recursos na chegada e o sistemapromocode1xbetorientação é muito eficiente", diz Arturo Lima.
"Em Cuba, era músico e no Canadá esse era meu hobby porque as chancespromocode1xbetganhar dinheiro fazendo música lá eram pequenas. Sabia disso desde o início, então trabalhei no setor bancário epromocode1xbettecnologia", acrescenta.
Embora tenha conseguido obter a cidadania canadense depoispromocode1xbetvários anos, Arturo decidiu se estabelecer nos EUA para ficar mais pertopromocode1xbetpartepromocode1xbetsua família.
Luisa também conseguiu se firmarpromocode1xbetseu campo depoispromocode1xbetalguns anos. Um dia, ela encontrou uma amiga que lhe contou que o banco onde trabalhava estava buscando funcionários. Luisa saiu-se bem nas entrevistas e foi contratada como caixa.
"Estou aqui há quatro anos, tive duas promoções e espero que a próxima seja pelo cargo que tive na Colômbia. Estou feliz, gosto muito do meu trabalho e da minha vida aqui".
Mas… e se a pontuação não for suficiente?
"A maioria das pessoas que está fora do Canadá não atinge a pontuação necessária para ser convidada a se candidatar porque não tem pós-graduação ou não tem fluênciapromocode1xbetoutros idiomas", diz Filici.
É que, segundo ela, o candidato ideal é uma pessoa que tenha até 29 anos (pelas regras atuais, depois dos 29 anos, perde-se cinco pontos por ano e, depois dos 40, 11 pontos por ano), que tenha pelo menos seis anospromocode1xbetexperiênciapromocode1xbettrabalhopromocode1xbetempregos qualificados, ter mestrado e ser fluentepromocode1xbetinglês e/ou francês.
Por isso, cada vez mais latino-americanos chegam ao Canadá com statuspromocode1xbetestudante internacional.
Esse é o casopromocode1xbetAdriana Pérez.
"Vim do México com meu marido, somos ambos administradorespromocode1xbetempresas com vasta experiênciapromocode1xbettrabalho".
O casal decidiu viajar com vistopromocode1xbetestudante para melhorar seu nívelpromocode1xbetinglês e ganhar experiênciapromocode1xbettrabalho canadense, o que, posteriormente, os ajudou a ganhar pontos para seu perfil.
Eles puderam fazer isso por dois motivos: primeiro, quando alguém chega como estudante internacional no Canadá, seu parceiro legal recebe uma permissãopromocode1xbettrabalho e, segundo, porque quando alguém estuda no Canadá e se forma, recebe uma permissãopromocode1xbettrabalho após a formatura pela mesma duraçãopromocode1xbetseus estudos.
"Meu marido teve que estudar por mais um anopromocode1xbetescola pública. Depois, ele recebeu uma permissãopromocode1xbettrabalho após a formatura e eu tive uma permissãopromocode1xbettrabalho por dois anos. Com isso, conseguimos ter experiênciapromocode1xbettrabalho no Canadá e, assim, acumular os pontos necessários. Conseguimos residência permanente depoispromocode1xbetcinco anos".
"Parece fácil, mas não é."
Para quem consegue fazer todo o trâmitepromocode1xbetseu paíspromocode1xbetorigem, a grande diferença é que tem que viver viver com status temporário e dependepromocode1xbetque o processo avance a seu favor para permanecer no Canadá.
Isso sem falar que a pós-graduação é três vezes mais cara para os estrangeiros do que para os residentes e cidadãos. Além disso, é preciso pagar por um seguropromocode1xbetsaúde privado.
Para Filici, "desde 2015, quando o mecanismopromocode1xbetexpress entry foi implantado, o sistema tornou-se super classista. É difícil se qualificar porque o nível do idioma tem que ser avançado, os imigrantes precisampromocode1xbetensino superior, têm que ter dinheiro, há muitos fatores que excluem muitas pessoas."
O governo canadense já disse que o imigrante ideal para o Canadá é um estudante internacional.
"A razão para isso é que esse tipopromocode1xbetimigrante mantém a economia das áreas onde estão as universidades e institutos; também porque quando estuda no país é mais fácil para ele encontrar um emprego e quando consegue residência permanente já está estabelecido, então o Estado não tem que oferecer-lhe subsídios ou qualquer outro tipopromocode1xbetajuda", acrescenta.
O Canadá anunciou quepromocode1xbetjulho deste ano reabrirá as inscrições para trabalhadores qualificados e, certamente, milharespromocode1xbetlatinos-americanos vão continuar se candidatando.
"Nos últimos anos temos visto um aumentopromocode1xbetprofissionais da Venezuela, México e Colômbia. Acho que isso se deve à necessidadepromocode1xbetsair do país, por causa dos problemas por lá e eles estão procurando uma formapromocode1xbetimigrar para o Canadá", conclui Filici.
'Este texto foi originalmente publicadopromocode1xbethttp://vesser.net/internacional-61939165'
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