As populares cicatrizes faciaisprimeiro cassino legal no brasilcrianças que foram proibidas na Nigéria:primeiro cassino legal no brasil
"É como uma camisaprimeiro cassino legal no brasilfutebol", brinca, contando que as listras o tornaram popular no mercado local.
Em tom mais sério, Akeem afirma que considera as cicatrizes como sagradas e não acredita que as pessoas devessem marcar seus rostos apenas para embelezar-se.
Essa necessidadeprimeiro cassino legal no brasilidentificação com marcas faciais também era prevalente no norte da Nigéria, especialmente entre o povo Gobir, no Estadoprimeiro cassino legal no brasilSokoto.
Os ancestraisprimeiro cassino legal no brasilIbrahim Makkuwana, criadoresprimeiro cassino legal no brasilanimaisprimeiro cassino legal no brasilGubur, no atual Estadoprimeiro cassino legal no brasilSokoto, não tinham marcas faciais.
Mas ele conta que, enquanto se mudavam à procuraprimeiro cassino legal no brasilterras, "lutaram muitas batalhas e conquistaram muitos lugares".
Os ancestraisprimeiro cassino legal no brasilMakkuwana decidiram então fazer marcasprimeiro cassino legal no brasilidentificação nas bochechas, "parecidas com as dos seus animais, que os ajudassem a identificar seus conterrâneos durante as batalhas", diz. "Esta foi a origem das nossas marcas."
Entre os Gobirawas, existe ainda outra distinção. Seis cicatrizesprimeiro cassino legal no brasiluma bochecha e sete na outra indicam que os dois pais são da realeza, enquanto as pessoas com seis marcasprimeiro cassino legal no brasilcada lado são da realeza apenas por parteprimeiro cassino legal no brasilmãe.
Já os filhosprimeiro cassino legal no brasilaçougueiros têm nove cicatrizesprimeiro cassino legal no brasilum lado e 11 do outro, enquanto cinco e seis marcas indicam que a pessoa descendeprimeiro cassino legal no brasiluma linhagemprimeiro cassino legal no brasilcaçadores. E os pescadores têm marcas distintas, traçadas até as orelhas.
Marcasprimeiro cassino legal no brasilreencarnação
Entre os Yorubás e Igbos do sul da Nigéria, algumas das cicatrizes têm relação com a vida e a morte. Suas comunidades acreditavam que algumas crianças estavam destinadas a morrer antes da puberdade.
Para os Yorubás, essas crianças — conhecidas por eles e pelos Igbos como Abiku e Ogbanje, respectivamente — pertenciam a uma irmandadeprimeiro cassino legal no brasildemônios que vivia nas grandes árvoresprimeiro cassino legal no brasiliroco e baobá.
Era comum que as mulheres daquelas comunidades perdessem diversos filhosprimeiro cassino legal no brasilseguida, ainda crianças. Acreditava-se que fosse a mesma criança, reencarnando sucessivamente para atormentar a mãe. Essas crianças eram então marcadas para que pudessem ser reconhecidas pelos seus espíritos e pudessem permanecer vivas.
Sabe-se agora que muitas dessas mortes infantis eram causadas por anemia falciforme, uma doença hereditária comum entre as pessoas negras.
Yakub Lawal,primeiro cassino legal no brasilIbadan, no Estadoprimeiro cassino legal no brasilOyo (sudoeste da Nigéria), foi marcado como Abiku.
"Esta não é a minha primeira estadia na Terra, eu já estive aqui antes", afirma ele. "Eu morri três vezes. No quarto retorno, recebi essas marcas para que eu parasseprimeiro cassino legal no brasilvoltar para o mundo dos espíritos."
Da mesma forma que as histórias dos Abiku e Ogbanje, existem as marcasprimeiro cassino legal no brasilmemória a um membro falecido da família, ou a uma pessoa que havia "renascido".
As quatro marcas horizontais e três verticaisprimeiro cassino legal no brasilOlawale Fatunbi foram inscritas pelaprimeiro cassino legal no brasilavó, que disse que ele era a reencarnação do seu marido falecido, que tinha essas cicatrizes faciais.
Mas Fatunbi gostariaprimeiro cassino legal no brasilnão ter essas marcas. "Realmente, eu não gosto delas porque acho que é abuso infantil, mas é a nossa cultura", afirma.
Com 16 marcas no rosto, é difícil não reconhecer Khafiat Adeleke. Mais difícil é deixarprimeiro cassino legal no brasilver o cartaz enorme naprimeiro cassino legal no brasillojaprimeiro cassino legal no brasilIbadan, com a inscrição Mejo Mejo ("Oito Oito"), representando as cicatrizes nas suas bochechas.
"As pessoas me chamamprimeiro cassino legal no brasilMejo Mejo daqui até Lagos. Minha avó me fez as marcas porque sou filha única", ela conta.
Mas algumas das marcas foram feitas para embelezar as pessoas.
Foluke Akinyemi recebeu as marcas quando era criança — um sulco profundoprimeiro cassino legal no brasilcada bochecha — com a supervisão do seu pai, das mãosprimeiro cassino legal no brasilum circuncisador local que também fazia cicatrizes faciais.
"Meu pai tomou a decisãoprimeiro cassino legal no brasildar-me uma marca apenas por fazer e porque ele achava bonito", conta. "Ela me faz levantar e agradecer aos meus pais por terem me dado essa cicatriz."
A históriaprimeiro cassino legal no brasilAkinyemi é similar àprimeiro cassino legal no brasilRamatu Ishyaku, da cidadeprimeiro cassino legal no brasilBauchi, no nordeste da Nigéria. Ela tem lacerações parecidas com minúsculos bigodes nos dois lados da boca.
"É para ficar mais bonita", segundo ela, acrescentando que também tatuou o rosto mais ou menos na mesma época.
Ishyaku conta que, quando criança, as marcasprimeiro cassino legal no brasilformaprimeiro cassino legal no brasilbigode e as tatuagens eram populares naprimeiro cassino legal no brasilaldeia. Ela e seus amigos foram ao barbeiro local e as fizeram.
As cicatrizes no rostoprimeiro cassino legal no brasilTaiwo (que preferiu revelar apenas seu primeiro nome) agora estão se apagando, mas o motivo que a levou a recebê-las permanece na lembrança.
Quandoprimeiro cassino legal no brasilirmã gêmea morreu, poucas semanas depois que elas nasceram, Taiwo ficou doente e um curador tradicional recomendou marcar seu rosto para evitar que ela se juntasse à irmã.
Ela conta que melhorou alguns dias após a escarificação, mas isso não fez com que ela gostasse das marcas no seu rosto.
"Elas fazem você se parecer diferenteprimeiro cassino legal no brasiltodos os demais. Preferiria não ter marcas no meu rosto", afirma ela.
Existem também marcas como asprimeiro cassino legal no brasilMurtala Mohammed, moradorprimeiro cassino legal no brasilAbuja, a capital da Nigéria. Ele não conhece a história por trás das cicatrizes.
"Quase todas as pessoas na minha aldeia, no Estadoprimeiro cassino legal no brasilNíger, têm essas marcas, então nunca me preocupeiprimeiro cassino legal no brasilperguntar", diz.
As marcas faciais eram feitas por barbeiros e circuncisadores locais como Umar Wanzam, usando lâminas afiadas. Ele descreve a experiência como dolorosa e feita sem anestésicos.
Muitas pessoas que receberam cicatrizes quando crianças, como Inaolaji Akeem, concordam com a obrigaçãoprimeiro cassino legal no brasilproibir a escarificação facial. Ele não transmitiu a tradição para os seus filhos, mesmo antes da proibição.
"Adoro as cicatrizes, mas elas pertencem a outros tempos, a uma era diferente", afirma ele.
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