Guerra na Ucrânia: Rússia pode usar armas nucleares táticas?:aplicativo pagbet

Soldado russo com míssil Iskander

Crédito, Getty Images

O termo "tático" incorpora, no entanto, muitos tiposaplicativo pagbetarmas, incluindo bombas menores e mísseis usados ​​como armasaplicativo pagbet"campoaplicativo pagbetbatalha".

Que armas nucleares táticas a Rússia possui?

Acredita-se que a Rússia tenha cercaaplicativo pagbet2 mil armas nucleares táticas.

Elas podem ser colocadasaplicativo pagbetvários tiposaplicativo pagbetmísseis que normalmente são usados ​​para lançar explosivos convencionais.

E podem até ser disparadas como projéteisaplicativo pagbetartilhariaaplicativo pagbetum campoaplicativo pagbetbatalha.

Também foram desenvolvidas para aeronaves e navios — por exemplo, torpedos e bombasaplicativo pagbetprofundidade para atingir submarinos.

Comparaçãoaplicativo pagbetduas armas nucleares russasaplicativo pagbetcurto alcance

Acredita-se que estas ogivas estejam armazenadasaplicativo pagbetdepósitos,aplicativo pagbetvezaplicativo pagbetimplantadas e prontas para disparar.

Mas uma preocupação é que a Rússia poderia estar mais disposta a usar armas táticas menores do que mísseis estratégicos maiores.

"Eles podem não ver isso como cruzar este grande limiar nuclear. Podem ver isso como parteaplicativo pagbetsuas forças convencionais", diz Patricia Lewis, chefe do programaaplicativo pagbetsegurança internacional do think tank Chatham House.

Quão poderosas elas são?

As armas nucleares táticas variam enormementeaplicativo pagbettamanho e poder.

As menores podem ter um quiloton ou menos (equivalente a mil toneladas do explosivo TNT) — e as maiores talvez cheguem a 100 quilotons.

Os efeitos dependeriam do tamanho da ogiva,aplicativo pagbetquão acima do solo ela detonaria e do ambiente.

Mas para efeitoaplicativo pagbetcomparação, a bomba que matou cercaaplicativo pagbet146 mil pessoasaplicativo pagbetHiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial, tinha 15 quilotons.

Acredita-se que as maiores armas estratégicas da Rússia tenham pelo menos 800 quilotons.

As falasaplicativo pagbetPutin sobre armas nucleares são motivoaplicativo pagbetpreocupação?

Putin fez maisaplicativo pagbetuma referência às armas nucleares da Rússia — aparentemente para tentar criar uma sensaçãoaplicativo pagbetmedo.

Espiões dos EUA veem isso como uma mensagem para o Ocidente, no intuitoaplicativo pagbetpersuadi-los a não intervir mais na Ucrânia, e não como um sinalaplicativo pagbetque ele está planejando uma guerra nuclear.

Mas outros temem que, embora haja pouca chance, seja possível que a Rússia,aplicativo pagbetcertas condições, possa ficar tentada a usar uma arma tática menor na Ucrânia.

"Putin está confortável no mundo da 'estabilidade-instabilidade', enquanto o ocidente é dissuadido poraplicativo pagbetfanfarronice nuclear como se a dissuasãoaplicativo pagbetbilhõesaplicativo pagbetdólares da Otan não passasseaplicativo pagbetum tigreaplicativo pagbetpapel", tuitou Mariana Budjeryn, especialista nuclear do Centro Belfer para Ciências e Assuntos Internacionais da Harvard Kennedy School.

Veículoaplicativo pagbetartilharia autopropulsada Malkaaplicativo pagbetMoscou — 15aplicativo pagbetabrilaplicativo pagbet2020

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, As forças russas podem disparar pequenas ogivas nucleares usando artilharia convencional, como a arma autopropulsada 'Malka'

A inteligência dos EUA diz que a Rússia tem uma teoria chamada "escalar para apaziguar" se estiveraplicativo pagbetconflito com a Otan.

Isso envolve fazer algo dramático — como usar uma arma tática no campoaplicativo pagbetbatalha ou como demonstraçãoaplicativo pagbetalgum lugar — ou ameaçar fazer algo do tipo.

A ideia é assustar o outro lado e fazê-lo recuar.

A preocupação é que, se Putin se sentir encurralado e sentir queaplicativo pagbetestratégia na Ucrânia está fracassando, ele possa usar armas nucleares táticas para "virar o jogo", para acabar com um impasse ou evitar a derrota.

Mas a situação provavelmente teria que piorar na Ucrânia — ou na Rússia — para ele considerar isso.

"Estou legitimamente preocupado que, nessa circunstância, Putin possa usar uma arma nuclear, mais provavelmente no território da Ucrânia, para aterrorizar a todos e conseguir o que quer. Ainda não estamos nesse ponto", avalia James Acton, especialista nuclear do Carnegie Endowment for International Pace,aplicativo pagbetWashington DC.

Heather Williams, especialista nuclear da Universidade Kings College London, diz que um problema é que não está claro o que seria "vencer" na Ucrânia para Putin — o que, portanto, pode levar a Rússia a usar uma arma nuclear.

Seu uso poderia ser autodestrutivo?

Putin alega que a Ucrânia faz parte da Rússia, então usar armas nuclearesaplicativo pagbetseu território parece bizarro.

A própria Rússia está próxima, e "as consequências poderiam cruzar fronteiras", adverte Patricia Lewis.

A única vez que armas nucleares foram usadasaplicativo pagbetconflito foi pelos EUA no final da Segunda Guerra Mundial contra o Japão. Putin gostariaaplicativo pagbetser o primeiro líder a quebrar o tabu e usá-las?

Alguns temem que ele tenha demonstrado disposição para fazer coisas que outros pensavam que ele não faria, seja invadir a Ucrânia ou usar agente nervosoaplicativo pagbetSalisbury, na Inglaterra,aplicativo pagbet2018.

Williams diz que há mais uma razão pela qual a Rússia pode não usar armas nucleares — a China.

"A Rússia depende fortemente do apoio chinês, mas a China tem uma doutrina nuclearaplicativo pagbet'não usar primeiro'. Então, se Putin usasse, seria incrivelmente difícil para a China apoiá-lo. Se ele usasse, provavelmente perderia a China."

Gráfico mostra comparação do número estimadoaplicativo pagbetogivasaplicativo pagbetcada um dos nove países com armas nucleares

Pode levar a uma guerra nuclear?

Ninguém sabe exatamente até onde o usoaplicativo pagbetarmas nucleares táticas levaria. Poderia escalar, e Putin não iria querer uma guerra nuclear. Mas o erroaplicativo pagbetcálculo é sempre um risco.

"Eles imaginariam que todos iriam capitular", diz Patricia Lewis. "O que aconteceria é que a Otan teria que entrar e responder."

Os EUA dizem que estão monitorando a situaçãoaplicativo pagbetperto.

O país possui uma extensa máquinaaplicativo pagbetcoletaaplicativo pagbetinteligência para observar a atividade nuclear russa — por exemplo, se as armas táticas estão sendo retiradas do depósito ou se há alguma mudançaaplicativo pagbetcomportamento nos locaisaplicativo pagbetlançamento.

Até agora, eles dizem que não viram nenhuma mudança significativa.

Como os EUA e a Otan responderiam a qualquer uso nuclear é difícilaplicativo pagbetprever. Eles podem não querer escalar ainda mais a situação e arriscar uma guerra nuclear total, mas também podem querer estabelecer um limite.

Isso pode significar uma resposta convencional dura, mais do que nuclear. Mas o que a Rússia faria então?

"Uma vez que você cruza o limiar nuclear, não há um pontoaplicativo pagbetparada óbvio", diz James Acton.

"Acho que ninguém pode ter qualquer certezaaplicativo pagbetcomo seria esse mundo."

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