A mulher que deu à luzboleto betanocidade sob bombardeio na Ucrânia:boleto betano

Anna Tymchenko eboleto betanorecém-nascida, Alisa, 8boleto betanomarçoboleto betano2022
Legenda da foto, Anna Tymchenko eboleto betanorecém-nascida, Alisa

"Decidimos então ficar no apartamento", disse Anna à BBC. "Preferi dar à luzboleto betanocasa, e nãoboleto betanoum porão empoeirado. Tive dificuldade para respirar, meus pulmões doíam."

Quando entrouboleto betanotrabalhoboleto betanoparto no fim do dia 7boleto betanomarço, ela pediu ajuda aos vizinhos. Eles concordaramboleto betanoir até lá, mas nenhum deles tinha experiência com partos.

Viktoria Zabrodskaya, uma vizinhaboleto betano49 anos, contou à BBC que a preocupação deles era que, se algo desse errado, não saberiam o que fazer.

O quarto estava iluminado com velas, e a única água disponível era gelada das garrafas.

Anna grávida, fotografada antes do início da guerra,boleto betanojaneiroboleto betano2022
Legenda da foto, Anna grávida, fotografada antes do início da guerra,boleto betanojaneiroboleto betano2022

"Nunca imaginei que daria à luzboleto betanotais condições", diz Anna. "Foi surreal. Era meu primeiro filho, e eu não sabia nada."

No desespero, os vizinhosboleto betanoAnna tentaram entrarboleto betanocontato com a equipe médica, mas o sinalboleto betanotelefone estava ruim. Eles finalmente conseguiram fazer contato com um ginecologistaboleto betanoBucha depoisboleto betanoconseguir sinal na varanda. Ele concordouboleto betanoir até lá, mas nunca apareceu.

Mais tarde naquele dia, ele enviou uma mensagem com um pedidoboleto betanodesculpas e explicou que havia sido parado por uma patrulha russa que havia quebrado seu telefone.

Os vizinhosboleto betanoAnna teriam que fazer o parto sozinhos. Apenas uma pessoa entre eles — Irina Yazova — tinha algum conhecimento médico.

"Quando a cabeça do bebê saiu, ficamos com medo", conta Viktoria. "Ela estava azul e não sabíamos o que fazer. Irina virou então a cabeça da bebê suavemente, e ela saiu. Não chorou no início — começamos a encostar nela, e depois ela chorou e todos aplaudimos."

Volodymyr chorouboleto betanoalívio pela filha Alisa, que nasceuboleto betano8boleto betanomarço — Dia Internacional da Mulher.

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Dois dias depois, foi anunciado que Bucha era um dos corredores humanitáriosboleto betanocessar-fogo para retiradaboleto betanocivis acordados pelo governo ucraniano e pelo Ministério da Defesa russo.

"Passamos a noite inteira discutindo se iríamos ou não", lembra Anna.

Ela e o marido finalmente decidiram sair com a filha recém-nascida. Eles tentaram entrarboleto betanocontato com outras pessoas para perguntar se a rota era segura e baixaram mapasboleto betanoseus telefones.

Destruição causada por ataques russosboleto betanoBucha, marçoboleto betano2022
Legenda da foto, Saindoboleto betanoBucha, Anna e Volodymyr viram a destruição causada pelos ataques russos

No dia seguinte, 21 carros deixaram a cidadeboleto betanodireção a Kiev. Viktoria, que ajudou Anna a dar à luz, dirigiu na frente do comboio, com uma bandeira branca enroladaboleto betanoum esfregão preso ao seu carro e uma placa dizendo "Crianças".

"No caminho vimos cenas horríveis", diz Anna.

"Nunca pensei que veria essas coisas na vida real — sóboleto betanofilmes. Havia corpos caídos na estrada. As casas estavam destruídas. Tanques russos estacionados, apontando suas armas para a estrada. Estávamos com muito medoboleto betanoque eles pudessem disparar quando passamos."

Depoisboleto betanovárias horas, os refugiados passaram com segurança por todos os postosboleto betanocontrole russos e chegaram a Kiev — eboleto betanolá seguiram caminhos separados.

"Quando saímos, eu não conseguia pararboleto betanosorrir", diz Anna. "Não podia acreditar que conseguimos fugir."

Anna está curtindo a maternidade e ansiosa para apresentar a filha aos avós. Mas enquanto muitosboleto betanoseus parentes já deixaram o país, ela e o marido não podem sair — e Anna diz que ainda não se sente completamente segura.

"Todos os meus pensamentos estão com o que está acontecendo [em Bucha] e no resto do país", diz ela.

"É simplesmente inacreditável, mas esperamos poder voltar para casaboleto betanobreve."

As fotos são cortesiaboleto betanoAnna Tymchenko.

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