Guerra na Ucrânia: Rússia bloqueia acesso a Twitter e ameaça Facebook:
O bloqueio aconteceu depois do ataque da Rússia à Ucrânia, quando muitos vídeos e imagens da invasão viralizaram nas mídias sociais.
A NetBlocks diz que o Facebook e o Instagram parecem estar funcionando normalmente, mas os serviços do Twitter começaram a ser interrompidos na manhã deste sábado (26/2). Relatos dos usuários corroboram isso.
É possível contornar essas medidasbloqueio usando serviçosVPN.
O diretor da NetBlocks, Alp Toker, disse à BBC: "A restrição do Twitter na Rússia limitará significativamente o livre fluxoinformaçõesum momentocrise, quando o público mais precisa se manter informado".
O Twitter não respondeu aos pedidosentrevista. O Roskomnadzor não anunciou oficialmente nenhuma ação contra o Twitter.
Não está claro que tiporestrição poderia vir a ser implementado contra o Facebook e outras plataformas da Meta — como WhatsApp, Facebook Messenger e Instagram.
O órgão regulador russo exigiu que o Facebook suspendesse as restrições impostas na quinta-feira à agêncianotícias estatal RIA, ao canalTV estatal Zvezda e aos sitesnotícias pró-Kremlin Lenta.Ru e Gazeta.Ru. Ele disse que a Meta havia "ignorado" esses pedidos.
O vice-presidenteassuntos globais da Meta, Nick Clegg, disse que as autoridades russas "ordenaram que parássemos com a verificação independentefatos e rotulagem [de notícias falsas]" do conteúdo dos veículos. "Nós nos recusamos."
Ele quer que os russos continuem usando as plataformas da Meta.
"Russos comuns estão usando nossos aplicativos para se expressar e se organizar para a ação", disse Clegg. Segundo ele, a empresa quer que "eles continuem fazendo suas vozes serem ouvidas".
Muitos meioscomunicação estatais na Rússia têm divulgado uma imagem positiva dos avanços militares russos na Ucrânia, chamando a invasão"operação militar especial".
Na quinta-feira (24/2), o Meta disse que montou um "centrooperações especiais" para monitorar o conteúdo sobre o conflito na Ucrânia.
A Rússia tem seus próprios sites equivalentes ao Facebook, o VK e o Odnoklassniki, mas o Facebook segue muito popular no país, assim como o Instagram,propriedade da Meta.
Na sexta-feira (25/2), o senador americano Mark Warner disse que Facebook, YouTube e outros serviçosmídia social têm "uma responsabilidade claragarantir que seus produtos não sejam usados para facilitar abusosdireitos humanos".
A Meta está sob pressão para rotular notícias falsas publicadas na plataforma, e tem trabalhado com verificadores externosfatos, incluindo a agêncianotícias Reuters.
Moscou também aumentou a pressão sobre a imprensa local, ameaçando bloquear reportagens que contenham o que descreve como "informações falsas" sobreinvasão da Ucrânia.
O Twitter disse à BBC que suas equipessegurança e integridade estavam "interrompendo tentativasamplificar informações falsas e enganosas".
Sabia que a BBC está também no Telegram? Inscreva-se no canal .
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticausocookies e os termosprivacidade do Google YouTube antesconcordar. Para acessar o conteúdo clique"aceitar e continuar".
FinalYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticausocookies e os termosprivacidade do Google YouTube antesconcordar. Para acessar o conteúdo clique"aceitar e continuar".
FinalYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticausocookies e os termosprivacidade do Google YouTube antesconcordar. Para acessar o conteúdo clique"aceitar e continuar".
FinalYouTube post, 3