Como vulcão5 beta hcgTonga mostra vulnerabilidade5 beta hcgcabos submarinos que conectam o mundo:5 beta hcg
Inicialmente, os cabos eram5 beta hcgcobre e serviam para operar o serviço5 beta hcgtelégrafo, mas, na era da internet, já na década5 beta hcg1980, os cabos5 beta hcgfibra óptica começaram a ser instalados.
A colocação dos tubos é feita com barcos especializados, que lentamente desenrolam enormes bobinas5 beta hcgcabos que são lançadas no fundo do oceano.
Esses cabos contêm vários repetidores, que amplificam o sinal a cada 100 km, aproximadamente.
Essas "rodovias submarinas" são capazes5 beta hcgtransmitir cerca5 beta hcg3.840 gigabits por segundo5 beta hcgcada fio5 beta hcgfibra óptica, o equivalente ao conteúdo5 beta hcg102 DVDs por segundo.
E cada cabo, por5 beta hcgvez, contém vários pares5 beta hcgfios5 beta hcgfibra para aumentar5 beta hcgcapacidade5 beta hcgtransmissão.
Cabos submarinos do mundo
A TeleGeography, uma consultoria americana5 beta hcgtelecomunicações, criou o portal Submarine Cable Map, um mapa interativo5 beta hcgtodos os cabos submarinos implantados no mundo com dados5 beta hcgempresas proprietárias como Google, Facebook, Amazon, Verizon ou AT&T.
Existem mais5 beta hcg400 cabos submarinos que percorrem 1,3 milhão5 beta hcgkm ao redor do mundo.
Uma importante rodovia está no Oceano Atlântico, ligando a Europa e a América do Norte.
A Great Pacific Highway, por outro lado, liga os Estados Unidos ao Japão, China e outros países asiáticos.
De Miami, vários cabos chegam à América Central e do Sul.
No caso do México, por exemplo, a maioria dos cabos parte do leste do país e atravessa o Golfo do México até a Flórida -5 beta hcglá se conecta à América Central e do Sul.
Vulnerável e vital
A fibra óptica5 beta hcgcabos submarinos é protegida por várias camadas com materiais como aço, alumínio e polietileno. Ainda assim, houve casos5 beta hcgdanos acidentais causados por âncoras5 beta hcgbarcos, atividades5 beta hcgpesca5 beta hcggrande escala e até mordidas5 beta hcgtubarão.
Eles também são vulneráveis a desastres naturais, especialmente terremotos. Em 2006, um terremoto5 beta hcgmagnitude 7,0 atingiu a costa sudoeste5 beta hcgTaiwan.
O terremoto e outros tremores menores que o seguiram causaram o corte5 beta hcgoito cabos submarinos, o que afetou severamente os serviços5 beta hcginternet5 beta hcgvários países asiáticos e as transações financeiras, especialmente no mercado5 beta hcgcâmbio.
Os cabos submarinos são o veículo que mantém o atual mundo conectado funcionando.
Eles podem transmitir muito mais informações a um custo muito menor do que os satélites e estão por trás5 beta hcgquase tudo o que fazemos na internet e5 beta hcgnossos telefones (de chamadas a mensagens5 beta hcgtexto e downloads5 beta hcgsoftware).
Esses cabos não são apenas essenciais para comunicações. Eles também podem adquirir importância política e estratégica.
No Reino Unido, por exemplo, o ministro da Defesa, Ben Wallace, anunciou no ano passado que a Marinha Real Britânica vai construir um novo navio5 beta hcgvigilância para proteger os cabos submarinos5 beta hcginternet do país.
A vigilância vai incluir drones submarinos autônomos e operados remotamente para procurar interferência estrangeira. Wallace disse à BBC que a Rússia tem um "profundo interesse"5 beta hcgtelegramas e que o Reino Unido pode ser "exposto" sem a devida proteção.
Tonga incomunicável
A importância dos cabos submarinos para as comunicações ficou clara após a erupção5 beta hcgum vulcão no Pacífico5 beta hcg155 beta hcgjaneiro.
A ilha principal5 beta hcgTonga ficou coberta5 beta hcgcinzas e há relatos5 beta hcgque a costa oeste do país foi devastada. Até 80 mil pessoas podem ter sido afetadas.
A erupção foi tão forte que pôde ser ouvida na Nova Zelândia, a cerca5 beta hcg2.300 quilômetros5 beta hcgTonga.
Horas depois, as linhas telefônicas e5 beta hcginternet5 beta hcgTonga saíram do ar devido a um cabo submarino danificado, deixando quase incomunicáveis os 105 mil habitantes das ilhas.
"Estamos recebendo informações incompletas, mas parece que o cabo submarino foi cortado", disse Dean Veverka, diretor5 beta hcgrede da empresa Southern Cross Cable Network, à agência5 beta hcgnotícias AFP.
Reparar cabos submarinos danificados é uma tarefa cara e pode levar semanas. Navios especiais são necessários para levantar o cabo do fundo do oceano e realizar reparos na superfície, removendo a seção danificada e emendando o restante.
"Pode levar até duas semanas para consertar o cabo. O navio5 beta hcginstalação5 beta hcgcabos mais próximo está5 beta hcgPort Moresby", disse Veverska, referindo-se à capital5 beta hcgPapua Nova Guiné, a mais5 beta hcg4.000 km5 beta hcgTonga.
A Southern Cross está prestando assistência técnica à empresa Tonga Cable Limited, proprietária do cabo5 beta hcg872 km que liga Tonga a Fiji, responsável por conectar o país ao resto do mundo, segundo a agência AFP.
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