As milhõesjogadas da roletapessoas que descendem da realeza e não sabem:jogadas da roleta

O que as descobertas mostram, na verdade, segundo especialistasjogadas da roletagenealogia, é que um surpreendente númerojogadas da roletapessoas vai encontrar ancestrais reais — desde que sejam capazesjogadas da roletavoltar bastante no tempo e investigarjogadas da roletaárvore genealógica.

Dá para provar a ancestralidade real?

"Não é algo tão incomum", diz Graham Holton, tutor no cursojogadas da roletapós-graduaçãojogadas da roletagenealogia da Universidadejogadas da roletaStrathclyde, na Escócia.

"Uma das questões é o quanto você realmente consegue provar isso. Provavelmente muita gente que é (descendente) não será capazjogadas da roletaprová-lo com evidências documentais", agrega.

Usando modelos préviosjogadas da roletanúmerosjogadas da roletadescendentes ao longojogadas da roletagerações, ele estima que possa haver 2 milhõesjogadas da roletapessoas vivas com algum graujogadas da roletaparentesco com Eduardo 1°. Como a maioria dos registrosjogadas da roletafamílias comuns não chega até lá, a maioria das pessoas não sabe que descende do rei inglês que governou entre 1272 e 1307.

Mas isso significa quejogadas da roletauma rua ou ônibus qualquer do país pode haver algum parente distante desse monarca medieval.

Nem todas as pessoas ficam superentusiasmadas quando descobrem seus elos com a realeza. Foi o caso do próprio Graham Holton, o especialista da Universidadejogadas da roletaStrathclyde, ao descobrir seu parentesco com Eduardo 1°, que reinou com a ambiçãojogadas da roletadominar a Escócia. "Mas como sou escocês e Eduardo 1° era conhecido como 'Martelo dos Escoceses', não fiquei exatamente pulandojogadas da roletafelicidade", conta.

Milhõesjogadas da roletaparentesjogadas da roletaRicardo 3°

Segundo Turi King, professorajogadas da roletagenética da Universidadejogadas da roletaLeicester, a partirjogadas da roletasuas pesquisas sobre Ricardo 3° (rei da Inglaterra entre 1483 e 1485, no final da Idade Média), é possível dizer que há "literalmente milhões"jogadas da roletapessoas vivas com parentesco com a família imediata do monarca.

A partir da amostrajogadas da roletaDNAjogadas da roletaparentesjogadas da roletauma das irmãsjogadas da roletaRicardo 3°, foi possível identificar a ossada do rei, na áreajogadas da roletaLeicester.

King, que é apresentadorajogadas da roletaoutro programa da BBC, Family Secrets ("Segredosjogadas da roletaFamília",jogadas da roletatradução livre), diz que muitas pessoas não sabem que árvores genealógicas se sobrepõem umas às outras, quando você investiga suas origens.

"Sempre digo às pessoas que somos todos parentes uns dos outros. É só uma questãojogadas da roletagrau (de parentesco)."

Dessa forma, diz ela, árvores genealógicas separadas acabam parecendo mais um grande matagal entrelaçado.

O conceitojogadas da roletarealeza é envolto na ideiajogadas da roletapessoas "especiais" e distintas, mas King afirma que a realidade genética é diferente: somos resultadojogadas da roletaséculosjogadas da roletamiscigenações e fusões, migrações, ascensões e quedas sociais, tudo isso interconectado.

Muitosjogadas da roletanós temos ancestrais compartilhados. E pessoas no Reino Unido com ancestralidade que alcança os tempos medievais têm mais chancesjogadas da roletaserem parentesjogadas da roletagrupos da realeza do quejogadas da roletanão serem.

E se voltarmos ainda mais no tempo — alguns milharesjogadas da roletaanos, por exemplo —, vamos descobrir padrões ainda maioresjogadas da roletaancestralidade comum, diz King. E não apenas no Reino Unido, mas compartilhados por pessoas que moramjogadas da roletadiferentes países e continentes.

"Somos todos partejogadas da roletauma família gigante", ela argumenta.

Para identificar um parente medieval geralmente é preciso encontrar um "ancestral que seja a portajogadas da roletaentrada", explica Else Churchill, da Sociedadejogadas da roletaGenealogistasjogadas da roletaLondres.

Pode ser alguém rico e famoso ou mesmo infame o suficiente para ser bem documentado e oferecer uma trilha a um historiadorjogadas da roletagenealogia. Com essa trilha, diz Churchill, aumenta-se a probabilidadejogadas da roletase encontrar algum parente na realeza.

A especialista diz que um estudojogadas da roletagenealogia sugere que uma criança nascida na Inglaterrajogadas da roletameados do século 20, que pudesse traçarjogadas da roletaancestralidade até a Inglaterra do início do século 13, teria 80% da população da época emjogadas da roletaárvore genealógica.

"Dependemos da sobrevivência dos registros oficiais", ela aponta. Muitas pessoas serão descendentesjogadas da roleta"um punhadojogadas da roletacamponeses".

Resultado inesperadojogadas da roletaDNA

Para identificar seus antepassados, muita gente tem recorrido a análisesjogadas da roletaDNA. A própria Else Churchill ficou surpresa com seu histórico — embora ela não tenha nenhuma relação com reis ingleses da Era Medieval.

"Pelo DNA, descobri que meu pai não é meu pai", ela conta. "Venho pesquisando os Churchills há 40 anos, então a descoberta foi um choque, eu não tinha ideia. Conheço (mais) pessoas que ficaram abaladas por descobertas como essa. Não foi o meu caso, mas foi algo que me fez pensar."

Churchill, cujos pais já faleceram, ressalta que a descoberta inesperada não a fez perder seu sensojogadas da roletaidentidade ao descobrir que não tinha laços genéticos com seu pai ou mesmo com os ancestrais que ela vinha pesquisando havia tanto tempo.

Isso tampouco diminuiu seu entusiasmo pelo trabalhojogadas da roletadetetive envolvido na genealogia.

"Não formo minha identidade pensando que lájogadas da roleta1630 havia um cara chamado Thomas Churchill, que é meu ancestral. (...) A família não é necessariamente os genes, e família não é necessariamente ancestralidade", diz.

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