Por que os cientistas já sabem onde procurar vidabetmotion prediction appMarte:betmotion prediction app

A interpretação dessas imagens é a base do primeiro artigo científico baseado nessas descobertas, publicado nesta semana na revista Science.

A análise confirmou que o Perseverance está onde antes era o fundobetmotion prediction appum grande lago na superfície marciana, alimentado por um rio sinuoso que alcançava uma depressão a oeste. Estamos falandobetmotion prediction appalgo que aconteceu há maisbetmotion prediction app3,5 bilhõesbetmotion prediction appanos, quando o climabetmotion prediction appMarte era mais parecido com o da Terra.

A partir das observações da Perseverance, foi possível descobrir que no local onde o rio se ligava ao lago, o fluxo diminuiu repentinamente e os sedimentos suspensos acabaram por precipitar-se, formando um delta. Trata-sebetmotion prediction appuma formaçãobetmotion prediction appformabetmotion prediction appcunha que também é possível verbetmotion prediction appmuitos locais da Terra.

Foi neste ambiente que alguns microrganismos podem ter se proliferado e talvez deixado vestígios que ainda hoje seriam conservados.

O professor Sanjeev Gupta, do Imperial Collegebetmotion prediction appLondres, co-autor do artigo da Science, comenta: "Algumas pessoas me disseram: 'O que hábetmotion prediction appnovo nisso? Já não sabíamos que havia um delta na craterabetmotion prediction appJezero?' Bem, na verdade, não sabíamos. Identificamos a partirbetmotion prediction appimagens orbitais que Jezero continha um delta, mas até que você esteja no solo não pode ter certeza absoluta. Pode ser que estivéssemos olhando para um leque aluvial."

Um leque aluvial ou conebetmotion prediction appdejeção é uma formação geológica na qual,betmotion prediction appgeral, um lequebetmotion prediction appmateriais é depositadobetmotion prediction appum ambientebetmotion prediction appmuito mais energia, como um mar ou um rio.

Micróbios marcianos, se existissem, teriam preferido as águas mais calmas e permanentesbetmotion prediction appum delta.

O Perseverance pousou a cercabetmotion prediction app2 km do delta principal, mas as imagens capturadas por seu telescópio são mais interessantes, especialmente quando ele está localizadobetmotion prediction appum monte isolado que os cientistas batizarambetmotion prediction appKodiak.

"É possível ver nesses restos alguma estratificação que normalmente produziria um deltabetmotion prediction appdesenvolvimento."

Existem fundos horizontais formados por finos sedimentos granulados que o rio jogou desdebetmotion prediction appentrada até o lago na cratera. Acima deles, aparecem os sedimentos que desceram a encosta pelos lóbulos mais avançados do delta. E mais acima ainda estão os sedimentos que foram depositados pelo rio depois que as margens do delta se expandiram.

Além do Kodiak e da formação do delta principal, Jezero tem muitos grandes penhascos. Isso indica a existênciabetmotion prediction appinundaçõesbetmotion prediction appépocas posteriores à da história da cratera.

"Algo mudou na hidrologia. Não sabemos se foi um evento relacionado ao clima, não sabemos", diz o professor Gupta. "Para mover rochas tão grandes, você precisabetmotion prediction appalgo como uma inundação. Talvez houvesse lagos glaciais na bacia local que enviaram esses riachosbetmotion prediction appáguabetmotion prediction appdireção a Jezero."

"Vemos transbordamentosbetmotion prediction applagos na Terra,betmotion prediction applugares como o Himalaia. Na bacia do Ganges, você tem essas grandes rochas misturadas na areia normal do rio e é onde ocorreu uma inundação repentinabetmotion prediction appum lago glacial", disse Gupta à BBC News.

A equipe científica do Perseverance o enviará para a base da formação do delta principal para perfurar o terrenobetmotion prediction appbusca das pequenas pedrasbetmotion prediction appargila que esperam encontrar. Eles também se concentrarãobetmotion prediction appum anelbetmotion prediction approchas calcárias ao redor da bordabetmotion prediction appJezero, que possivelmente representa as margens do lago da cratera embetmotion prediction appépoca mais profunda.

O robô tem a missãobetmotion prediction appcoletar e armazenar maisbetmotion prediction appduas dezenasbetmotion prediction appamostrasbetmotion prediction approchasbetmotion prediction appdiferentes locais. Essas amostras serão trazidasbetmotion prediction appvolta à Terra no iníciobetmotion prediction app2030 para serem examinadasbetmotion prediction applaboratórios capazesbetmotion prediction appdeterminar se existiram formasbetmotion prediction appvida microscópicas na superfíciebetmotion prediction appMarte.

Os planos para isso estão bem avançados e envolverão o enviobetmotion prediction appoutro robô da Nasa e seus parceiros da Agência Espacial Europeia para recuperar as amostras do ponto da cratera onde a Perseverance as armazena.

Será um veículobetmotion prediction appfabricação britânica. Ele irá coletar as rochas e transferi-las para um foguete que as lançarábetmotion prediction appdireção a um ponto na órbitabetmotion prediction appMarte, onde um satélite estará esperando para finalmente transportá-las para a Terra.

"Estamos prestes a entrar no momento mais emocionante da exploraçãobetmotion prediction appMarte ", diz Sue Horne, chefebetmotion prediction appexploração espacial da Agência Espacial do Reino Unido.

"Com o sistemabetmotion prediction apppropulsão do veículobetmotion prediction appamostragem sendo testado no próximo mês, o sonhobetmotion prediction appexaminar espécimes do planeta vermelhobetmotion prediction appbreve se tornará realidade."

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