COP26: Quais as grandes metas da ONU para limitar as mudanças climáticas?:bwin 0023

bwin 0023 Líderesbwin 0023196 países se reunirãobwin 0023Glasgow, na Escócia, entre os dias 1º e 12bwin 0023novembro para uma grande conferência do clima.

Espera-se que eles negociem ações para limitar as mudanças climáticas e seus efeitos, como o aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos.

O encontro é visto como crucial para que sejamos capazesbwin 0023exercer algum controle sobre as mudanças climáticas.

O que é a COP26?

COP é a sigla para Conferência das Partes - um encontro anual que reúne 197 nações para discutir as mudanças climáticas e como os países pretendem combatê-la.

A COP é parte da Convenção Quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas - um acordo internacional assinado por praticamente todos os países e territórios no mundo com o objetivobwin 0023reduzir o impacto da atividade humana no clima.

A COP26 será o vigésimo sexto encontro desde que o tratado entroubwin 0023vigor,bwin 0023marçobwin 00231994.

Qual a importância da COP26?

Muito grande.

Em Glasgow, líderes globais avaliarão os resultados do Acordobwin 0023Parisbwin 00232015, que foi um marco nas negociações internacionais sobre o clima.

Esse acordo foi o passo mais importante já dado pelos países na tentativabwin 0023limitar as mudanças climáticas.

As nações concordarambwin 0023tentar manter o aumento da temperatura média do globo "bem abaixo"bwin 00232 °C e tentar limitá-la a 1,5 °Cbwin 0023relação aos padrões pré-industriais.

Até agora, a temperatura já subiu 1,2 °C.

Comobwin 0023qualquer plano, para que ele dê certo, os pontos acordados precisam ser cumpridos - e é aí que as COPs entram.

Essas conferências servem para que os países discutam as estratégias e cobrem uns aos outros.

Na COP21,bwin 0023Paris, foram definidas algumas metas para impedir uma mudança climática catastrófica. Todos os signatários concordaram em:

- Reduzir a emissãobwin 0023gases causadores do efeito estufa;

- Ampliar a produçãobwin 0023energia renovável;

- Destinar bilhõesbwin 0023dólares para ajudar países pobres a lidar com o impacto da mudança climática.

Também foi acordado quebwin 0023cincobwin 0023cinco anos haveria uma análise do progresso atingido. A primeira análise deveria ocorrer na COP26bwin 00232020, mas, por causa da pandemia, ela tevebwin 0023ser adiada para 2021.

Qual foi o impacto da pandemia?

Por um lado, a pandemia prejudicou os trabalhos ao atrasar a conferênciabwin 0023Glasgow. Por outro, ela nos deu uma oportunidade sem precedentes para repensar a recuperação econômica global pós-pandemia.

As pessoas precisam viajar tantobwin 0023avião? O trabalho remoto pode ajudar a reduzir as emissões do dia a dia? Devemos apostar na desurbanização? E assim por diante.

O presidente dos EUA, Joe Biden, que fez com que os EUA voltassem ao Acordobwin 0023Paris, tem dado prioridade a políticas benéficas ao clima nos planosbwin 0023recuperação econômicabwin 0023seu país.

Espera-se que outros líderes que participarão da COP26 assumam novas metasbwin 0023longo prazo para combater as mudanças climáticas - e que essas metas sejam ambiciosas e corajosas.

O que se espera alcançar na COP26?

Muito. Primeiro, há muitas questões da cúpula anterior (a COP25bwin 0023Madri) que não foram resolvidas.

Por exemplo: as nações mais pobres estão sendo as primeiras a sentir os impactos mais duros das mudanças climáticas.

O aumento do nível do mar está submergindo pequenas nações insulares, enquanto secas e ondasbwin 0023calor estão provocando quebrasbwin 0023safras.

Antes da COP26, maisbwin 0023100 paísesbwin 0023desenvolvimento apresentaram as seguintes demandas:

- Financiamento (por partebwin 0023países ricos) para combater e se adaptar às mudanças climáticas;

- Compensação (também por partebwin 0023países ricos) para os efeitos que as mudanças provocarão;

- Dinheiro (idem) para ajudá-los a tornar suas economias mais verdes.

Agora, imagine que você é um país rico.

Coletivamente, eles prometeram dar US$ 100 bilhões ao ano a partirbwin 00232020 para atender essas demandas. Mas estamosbwin 00232021 e até agora eles só juntaram US$ 79 bilhões. Além disso, a grande maioria desses recursos são empréstimos que precisam ser pagosbwin 0023volta, e não repasses a fundo perdido.

Esse assunto, assim como o financiamento climático, será um dos principais temasbwin 0023debatebwin 0023Glasgow.

Outro ponto central é qual a melhor formabwin 0023gerir sistemasbwin 0023mercadobwin 0023carbono ebwin 0023créditosbwin 0023carbono.

Esses são mecanismos que permitiriam a poluentes pagar por suas emissões e a empreendimentos verdes receber por "créditosbwin 0023carbono".

Parece justo, certo?

Mas imagine se os países ricos resolverem somente comprar uma "licença para poluir"bwin 0023vezbwin 0023promover mudanças reais? E quem decide quanto um país deveria pagar pelas emissões geradas pela destruiçãobwin 0023uma floresta, por exemplo?

Mesmo que na conferênciabwin 0023Glasgow sejam encontradas soluções para esses impasses, será necessário estabelecer um cronograma para todas as metasbwin 0023descarbonização que foram estabelecidas. E isso não será simples.

Por isso, a COP26 terá vários pepinos a resolver antesbwin 0023discutir pontos novos.

A prioridade será fazer com que os países se comprometam a zerar as emissõesbwin 0023carbono até a metade deste século, com cortes mais agressivos a partirbwin 00232030.

Também serão discutidas as chamadas soluções baseadas na natureza. O que significa usar a natureza para resolver alguns dos desafios climáticos - como a absorçãobwin 0023carbono ou o plantiobwin 0023arbustos e árvores como proteção contra eventos climáticos extremos como enchentes ou tempestadesbwin 0023areia.

Também devem ser abordadas iniciativas específicas, como a eliminação do usobwin 0023carvão e a proteção a ecossistemas.

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