Olimpíadacasas de apostas esportivas com bonusTóquio 2021: Por que os Jogos deixaram 'rombo' na economia do Japão:casas de apostas esportivas com bonus
Mas não sem polêmica. Uma das grandes patrocinadoras do evento, a montadora Toyota, anunciou que não usará propagandas relacionadas à Olimpíadacasas de apostas esportivas com bonusTóquio devido à preocupação que existe no paíscasas de apostas esportivas com bonusrelação à pandemia.
E alguns líderes empresariais no Japão, como Takeshi Niinami, CEO da empresa Suntory, declararam que os Jogos Olímpicos estão perdendo valor comercial como marca. Sua empresa decidiu não fazer parte dos patrocinadores.
Especialistas do mundo financeiro como Takahide Kiuchi, economista do Nomura Research Institute, já haviam alertado para o problema. Em um relatório, Kiuchi disse que "muito do benefício econômico esperado dos Jogoscasas de apostas esportivas com bonusTóquio havia desaparecidocasas de apostas esportivas com bonusmarço, quando foi decidido proibir espectadores estrangeiroscasas de apostas esportivas com bonusviajarem ao Japão ".
"Teria sido melhor não realizá-los", disse Suehiro Toru, do bancocasas de apostas esportivas com bonusinvestimentos Daiwa Securities, apesar do alto custo envolvido no cancelamento.
As perspectivascasas de apostas esportivas com bonusnegócios são sombrias, e não apenas por causa da devastação que a pandemia causou.
Para analistas, as perdas podem chegar a R$ 78 bilhões.
Um 'mau negócio'
Durante anos, vários economistas publicaram pesquisas para mostrar que as Olimpíadas são um "mau negócio" para qualquer cidade ou país-sede.
Os argumentos mais repetidos são que,casas de apostas esportivas com bonusvezcasas de apostas esportivas com bonusconsumo, turismo e prestígio, o evento deixa uma dívida milionária e obrascasas de apostas esportivas com bonusinfraestrutura que acabam sendo "elefantes brancos" inúteis.
"As perdas serão enormes", diz Robert Baade, professorcasas de apostas esportivas com bonuseconomia da Lake Forest University nos EUA e ex-presidente da Associação Internacionalcasas de apostas esportivas com bonusEconomistas do Esporte.
Embora seja difícil quantificar exatamente a magnitude das perdas econômicas para o Japão, pois os cálculos operam com basecasas de apostas esportivas com bonusvalores estimadoscasas de apostas esportivas com bonusrelação ao que teriam sido os ganhos gerados pelo eventocasas de apostas esportivas com bonusoutras circunstâncias, o economista diz que é possível fazer uma projeção.
Decasas de apostas esportivas com bonusperspectiva, as perdas podem chegar a US$ 15 bilhões.
O que se sabe com certeza é que cercacasas de apostas esportivas com bonusUS$ 800 milhões da vendacasas de apostas esportivas com bonusingressos foram perdidos. Mas a questão se torna mais complexa quando se estima quanto o setorcasas de apostas esportivas com bonusturismo e todos os negócios a ele associados perderam.
O que o governo diz
O evento tornou-se um desafio para a nação do sol nascente, que "esperava que esta oportunidade servisse para demonstrar o seu renascimento após a tripla crisecasas de apostas esportivas com bonus2011 e acasas de apostas esportivas com bonusvolta à linha da frente mundial,casas de apostas esportivas com bonusolhocasas de apostas esportivas com bonusPequim, que receberá a olimpíada seguinte, acasas de apostas esportivas com bonusinvernocasas de apostas esportivas com bonus2022", diz Tamara Gil, enviada especial da BBC Mundo a Tóquio.
O governo do Japão vem tentando botar panos quentes na questão.
O primeiro-ministro, Yoshihide Suga, disse estar confiante que as medidas para manter o público longe do evento evitarão uma escalada da pandemia, e que o país ainda se beneficiarácasas de apostas esportivas com bonusuma enorme audiência televisiva global.
"Decidi que as Olimpíadas podem ircasas de apostas esportivas com bonusfrente sem comprometer a segurança do povo japonês", disse Suga. "A coisa mais simples e fácil seria cancelar os Jogos. Mas o trabalho do governo é enfrentar os desafios."
Suga não estácasas de apostas esportivas com bonusuma posição confortável, considerando que seu índicecasas de apostas esportivas com bonusaprovação caiu e que ele enfrentará eleições no final deste ano.
Por outro lado, a candidatura para se tornar o país-sede do evento foi feita há quase uma década por seu antecessor, Shinzo Abe, um aliado políticocasas de apostas esportivas com bonusSuga, que herdou este grande desafio.
O problema é quecasas de apostas esportivas com bonusagoracasas de apostas esportivas com bonusdiante há cada vez menos interesse dos governoscasas de apostas esportivas com bonussediar o evento, justamente porque os benefícios que ele gera têm sido questionados.
Os únicos interessadoscasas de apostas esportivas com bonusorganizar os Jogos depoiscasas de apostas esportivas com bonusTóquio foram Pequim e Almaty, no Cazaquistão. A disputa foi ganha pela China.
Quão caras foram essas Olimpíadas?
O orçamento planejado para o evento acabou extrapolando as previsões iniciais.
Em 2013, o custo do evento foi estimado oficialmentecasas de apostas esportivas com bonusUS$ 7,3 bilhões. Ao finalcasas de apostas esportivas com bonus2019 passou para US$ 12,6 bilhões e, posteriormente, para US$ 15,4 bilhões.
O Conselho Fiscal Nacional do Japão informou que o custo final está próximo a US$ 22 bilhões. A imprensa local fez suas próprias pesquisas, estimando o númerocasas de apostas esportivas com bonusUS$ 28 bilhões.
Ao final, qualquer que seja o cálculo considerado mais preciso, não há dúvidacasas de apostas esportivas com bonusque as projeções iniciais foram amplamente superadas, algo que tem sido uma constante dos Jogos nos últimos anos.
"A história mostra que os Jogos Olímpicos acabam gerando prejuízos para os países que se tornam anfitriões", explica Baade. "O que está acontecendo no Japão veio muito antes da pandemia."
As patrocinadoras japonesas que contribuíram com cercacasas de apostas esportivas com bonusUS$ 3,3 bilhões estão preocupadas. E as perdas, dizem os especialistas, podem aumentar se os Jogos acabarem sendo o "eventocasas de apostas esportivas com bonussuperpropagação"casas de apostas esportivas com bonuscovid que alguns temem.
"Isso seria um desastre que aumentaria as perdas atuais", diz Baade. "Vamos cruzar os dedos para que isso não aconteça."
Quem perde mais?
Segundo Victor Matheson, professorcasas de apostas esportivas com bonuseconomia da Universidadecasas de apostas esportivas com bonusSanta Cruzcasas de apostas esportivas com bonusMassachusetts, nos EUA, o custo — não oficial dos Jogos Olímpicos pode ter chegado a US$ 25 bilhões, antes mesmo dos gastos adicionais que a pandemia provocou.
Em contrapartida, a receita milionáriacasas de apostas esportivas com bonusingressos, patrocinadores ou turismo para o Japão caiu drasticamente, Matheson disse à BBC Mundo.
Mas quem não sofreu grande impacto financeiro, defende, são os organizadores do Comitê Olímpico Internacional (COI).
"A receita do COI permanece intacta enquanto os Jogos continuarem a ser televisionados", diz ele.
"Ainda há uma oportunidade importante"
Várias das maiscasas de apostas esportivas com bonus60 empresas que patrocinaram o evento expressaram preocupação com a rentabilidadecasas de apostas esportivas com bonusseus investimentos.
"Esta não é uma situação ideal", reconheceu Michael Payne, ex-chefecasas de apostas esportivas com bonusmarketing do Comitê Olímpico Internacional,casas de apostas esportivas com bonusuma entrevista.
No entanto,casas de apostas esportivas com bonusprevisão ainda mantém um certo nívelcasas de apostas esportivas com bonusesperança.
As empresas ainda podem ser "agradavelmente surpreendidas com a recompensa potencial do legado desses Jogos difíceis".
"Ainda há uma oportunidade significativa", acrescentou.
Uma solução radical
Andrew Zimbalist, que publicou três livros sobre a economia das Olimpíadas, criticou os benefícios que o evento deixa nas cidades que o sedia.
E no casocasas de apostas esportivas com bonusTóquio, ele argumenta que o governo gastou cercacasas de apostas esportivas com bonusUS$ 35 bilhões, o valor mais alto já colocadocasas de apostas esportivas com bonusuma Olimpíada.
Sua opinião é que os gigantescos investimentoscasas de apostas esportivas com bonusinfraestrutura que são feitos para receber o evento, como construçãocasas de apostas esportivas com bonusestádios, vilas olímpicas ou reformacasas de apostas esportivas com bonusinstalações existentes, tendem a beneficiar as construtoras, mais do que a economia local.
Em entrevista ao jornal americano The New York Times, Zimbalist propôs que, se vivêssemoscasas de apostas esportivas com bonusum mundo racional, "teríamos a mesma cidade-sede dos Jogos a cada dois anos". Não há motivo para reconstruir as obras a cada quatro anos, observou. "Não faz sentido para as cidades."
"Quando os Jogos Olímpicos modernos foram criadoscasas de apostas esportivas com bonus1896, não tínhamos telecomunicações internacionais ou viagens internacionaiscasas de apostas esportivas com bonusavião. Então, para o mundo participar e desfrutar dos Jogos Olímpicos, era preciso se deslocar."
Essa proposta que até agora não parece ter conquistado adeptos, pelo menos no debate público, mas que depois dos Jogoscasas de apostas esportivas com bonusTóquio e com os efeitos que a pandemia covid-19 tem causado no mundo, talvez ela possa começar a ser debatida.
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