Medalhabilhete betanoAna Marcela é 34º ouro do Brasilbilhete betanoJogos; veja todos os campeões olímpicos do país:bilhete betano

bilhete betano Ana Marcela Cunha ganhou o quarto ouro do Brasil na Olimpíadabilhete betanoTóquio nesta terça-feira (3/8). A nadadora baianabilhete betano29 anos terminou a prova da maratona aquáticabilhete betano10kmbilhete betanoprimeiro lugar com o tempobilhete betano1h59min30s8.

Foi a primeira vez que um atleta brasileiro subiu ao lugar mais alto do pódio neste esporte nos Jogos. O melhor desempenho havia sido o bronzebilhete betanoPoliana Okimoto na Rio 2016.

Ana Marcela deixou assim para trás duas decepções seguidasbilhete betanoOlimpíadas. Depoisbilhete betanoparticipar da estreia da maratona aquática nos Jogosbilhete betanoPequim 2008, quando ficoubilhete betanoquinto lugar, ela não se classificou para Londres 2012, e, na Rio 2016, ficoubilhete betano10º lugar — e Ana Marcela nunca escondeu que estes dois resultados foram grandes frustrações.

"Eu sonhava muito com uma medalha olímpica, mas ia ter um gostinho especial ser campeã olímpica e eu estou muito, muito feliz", disse elabilhete betanoentrevista após a prova.

Bicampeonato na vela

Antes dela, também na terça-feira, Martine Grael e Kahena Kunze ganharam o terceiro ouro brasileiro. As velejadoras começaram a última regatabilhete betanosegundo lugar no quadro geral da classe 49er FX, atrás das holandesas Annemiek Bekkering e Anette Duetz que lideravam a disputa.

Grael e Kunze terminaram a corridabilhete betanoterceiro lugar, mas na frente das holandesas ebilhete betanotodas as outras concorrentes que ainda tinham chancesbilhete betanoouro, garantindo o bicampeonato na categoria, pois já haviam conquistado ouro na Rio 2016.

A vitória da carioca Martine Grael e da paulista Kahena Kunze consolida a supremacia da vela como esporte mais vencedor do Brasilbilhete betanoOlimpíadas. A vela brasileira conquistou oito medalhasbilhete betanoouro, mais do que qualquer outro esporte.

O ouro desta terça também coroa a trajetória da família Grael na vela. Martine é filhabilhete betanoTorben Grael, conhecido como Turbina, um dos maiores campeões olímpicos da história do Brasil. Torben foi medalhistabilhete betanoourobilhete betanoAtlanta 1994 e Atenas 2004, pratabilhete betanoLos Angeles 1984 e bronzebilhete betanoSeul 1988 e Sydney 2000.

Torben e Martine já eram a única duplabilhete betanopai e filha campeões olímpicos da história do Brasil como atletas — agora são bicampeões. Juntos eles respondem por 4 das 33 medalhasbilhete betanoouro do Brasilbilhete betanotoda a história dos Jogos. A vela brasileira também tem outro bicampeão olímpico: Robert Scheidt, que competiubilhete betanoTóquio 2021 mas não levou medalhas. Scheidt é o maior medalhista da história do Brasil (confira o quadro completo no final desta reportagem).

Ouro inédito na ginástica feminina

No fimbilhete betanosemana, a ginasta Rebeca Andrade havia conquistado o ouro olímpico no salto, o primeiro do Brasil na ginástica artística feminina.

A brasileira teve médiabilhete betano15,083 pontos na disputa, a única entre as competidoras a conseguir ficar acimabilhete betano15,000. A americana Mykayla Skinner conquistou a prata (14,916). O bronze ficou com a sul-coreana Seojeong Yeo (14,733).

E na semana passada, o potiguar Ítalo Ferreira também fez história ao ganhar o ouro olímpico no surfe masculino.

A medalha dele não foi apenas a primeira do Brasil nesses Jogos — ela foi também a primeira da história da competiçãobilhete betanoOlimpíadas, já que o surfe fezbilhete betanoTóquio abilhete betanoestreia olímpica. De origem humilde, Ferreira começou surfando na tampa do isopor usado pelo pai para guardar os peixes que eram vendidos a restaurantes da praiabilhete betanoBaía Formosa (RN), onde o surfista mora até hoje.

Trajetória recente

Com Grael/Kunze, Rebeca e Ítalo, o Brasil chega a 33 medalhasbilhete betanoourobilhete betanoJogos Olímpicos. Em 125 anosbilhete betanoera moderna das Olimpíadas, a trajetória do país no topo do pódio é recente.

A primeira medalhabilhete betanoouro foi conquistada nos primeiros jogos olímpicosbilhete betanoque houve participaçãobilhete betanoatletas brasileiros,bilhete betano1920 na Antuérpia (Bélgica). O atirador do exército brasileiro Guilherme Paraense (1884-1968) conquistou o ouro na pistola rápida (o Brasil também conquistou uma prata, com Afrânio Costa, e um bronze, com Paraense).

Ao longo dos primeiros 84 anosbilhete betanoJogos Olímpicos, o Brasil teve apenas três ouros. Alémbilhete betanoParaense, o paulista Adhemar Ferreira da Silva foi bicampeão olímpico no salto triplobilhete betanoHelsinque 1952 (onde bateu o recorde mundial) e Melbourne 1956.

Depois disso, o Brasil só foi subir ao topo do pódio olímpico novamentebilhete betanoMoscou 1980. Foram duas medalhasbilhete betanoouro na vela, esporte que mais rendeu ouros ao país na hitória: oitio.

Desde então, o Brasil só não conquistou medalhasbilhete betanoourobilhete betanouma edição dos Jogos,bilhete betanoSydney 2000. O recordebilhete betanomedalhasbilhete betanoouro aconteceubilhete betanocasa, na Rio 2016, quando foram obtidas sete medalhas.

O Brasil já subiu no no topo do pódiobilhete betano13 esportes diferentes: vela (oito), atletismo (cinco), vôlei (cinco), judô (quatro), vôleibilhete betanopraia (três), ginástica (três), maratona aquática, natação, boxe, tiro, surfe, futebol e hipismo (umabilhete betanocada).

Confira abaixo todos os campeões olímpicos brasileiros:

1. 1920 Antuérpia: Guilherme Paraense - tiro, modalidade pistola rápida

2. 1952 Helsinque: Adhemar Ferreira da Silva - salto triplo (recorde olímpico e mundial)

3. 1956 Melbourne: Adhemar Ferreira da Silva - salto triplo (bicampeão olímpico)

4. 1980 Moscou: Marcos Soares e Eduardo Penido - vela classe 470

5. 1980 Moscou: Lars Björkström e Alexandre Welter - vela classe tornado

6. 1984 Los Angeles: Joaquim Cruz - 800 metros rasos

7. 1988 Seul: Aurélio Miguel - judô meio-pesado

8. 1992 Barcelona: Equipe masculinabilhete betanovôlei

9. 1992 Barcelona: Rogério Sampaio - judô até 65kg

10. 1996 Atlanta: Robert Scheidt - vela classe laser

11. 1996 Atlanta: Torben Grael e Marcelo Ferreira - vela classe star

12. 1996 Atlanta: Jacqueline Silva e Sandra Pires - vôleibilhete betanopraia

13. 2004 Atenas: Rodrigo Pessoa - hipismo - salto individual

14. 2004 Atenas: Robert Scheidt - vela classe laser

15. 2004 Atenas: Marcelo Ferreira e Torben Grael - vela classe star

16. 2004 Atenas: Equipe masculinabilhete betanovôlei

17. 2004 Atenas: Emanuel Rego e Ricardo Santos - vôleibilhete betanopraia

18. 2008 Pequim: Maurren Maggi - saltobilhete betanodistância

19. 2008 Pequim: Cesar Cielo - natação 50 metros livre

20. 2008 Pequim: Equipe femininabilhete betanovôlei

21. 2012 Londres: Sarah Menezes - judô até 48kg

22. 2012 Londres: Arthur Zanetti - argolas

23. 2012 Londres: Equipe femininabilhete betanovôlei

24. 2016 Rio: Rafaela Silva - judô até 57kg

25. 2016 Rio: Thiago Braz - salto com vara

26. 2016 Rio: Robson Conceição - boxe peso leve

27. 2016 Rio: Martine Grael e Kahena Kunze - vela classe 49er FX

28. 2016 Rio: Alison Cerutti e Bruno Oscar Schmidt - vôleibilhete betanopraia

29. 2016 Rio: Equipe masculinabilhete betanofutebol

30. 2016 Rio: Equipe masculinabilhete betanovôlei

31. 2021 Tóquio: Ítalo Ferreira - surfe

32. 2021 Tóquio: Rebeca Andrade - salto na ginástica artística

33. 2021 Tóquio: Martine Grael e Kahena Kunze - vela classe 49er FX

34. 2021 Tóquio: Ana Marcela - maratona aquática

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