Nós atualizamos nossa Políticabasquete betbooPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termosbasquete betboonossa Políticabasquete betbooPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
O extremismobasquete betboodireita que cresce no mundo e assusta a Alemanha:basquete betboo
Mas o avanço da violênciabasquete betbooultradireita não é um fenômeno alemão. Em 2017, um homem avançou com uma van contra um grupobasquete betboomuçulmanos que seguia para uma mesquitabasquete betbooLondres, matando uma pessoa. Naquele mesmo ano, um atirador matou seis pessoasbasquete betboouma mesquitabasquete betbooQuebec, no Canadá.
Em 2019, um homem descrito pela mídia como supremacista branco entrou atirandobasquete betbooduas mesquitasbasquete betbooChristchurch, na Nova Zelândia, matando 51 pessoas e deixando 49 feridas. Alguns meses depois,basquete betbooEl Paso, nos Estados Unidos, um atirador matou 23basquete betboouma lojabasquete betboodepartamentos no que foi visto como o pior ataque recente contra a comunidade latina no país.
Apesar do número totalbasquete betbooataques extremistas,basquete betboogrande partebasquete betbooorigem islâmica, ter registrado uma queda globalbasquete betboo43% entre 2014 e 2018, diz o estudo alemão, a tendênciabasquete betbooações violentasbasquete betbooextrema direita é oposta. Segundo os pesquisadores, "nos últimos anos, o númerobasquete betboovítimasbasquete betbooataques terroristasbasquete betbooextremistasbasquete betboodireita na Europa, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia aumentou significativamente".
"Existem muitas razões para [o avanço desses movimentos extremistasbasquete betboodireita], incluindo as plataformas sociais e o mundo digital. As ideias se espalham mais facilmente e informam os atosbasquete betbooviolência, ou pelo menos os aspectos performáticos e execução desses atos", explica à BBC News Brasil Julian Junk, do Institutobasquete betbooPesquisa da Pazbasquete betbooFrankfurt (HSFK) e coautorbasquete betbooum capítulo do relatório sobre a transnacionalidadebasquete betboomovimentosbasquete betbooextrema direita.
O estudo trabalha com dados referente a ataques com mortes entre 2000 e 2020. Neste intervalo, esses casos passarambasquete betboocincobasquete betboo2000-2001, para 16 ao fim daquela década, somando 29 mortos. Na segunda metade do período, ocorreram 31 ataques, que deixaram 278 mortos. Ao todo, foram registrados 47 ataques e 307 mortes.
Desde 2014, 27 ataquesbasquete betbooextrema direita ocorreram na Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido e Suécia. Ao menos 84 pessoas foram mortas somentebasquete betboo2020.
Embora os dados tragam casosbasquete betboodemocracias ocidentais, isso não significa que o fenômeno ocorre apenas nessa região do mundo, destacam os pesquisadores. De acordo com o relatório, "pouco se sabe sobre o terrorismobasquete betbooextrema direitabasquete betbooEstados autocráticos como a Rússia ou a Turquia", por exemplo.
'Propensos a violência'
O serviçobasquete betboosegurança alemão atualmente classifica 12,7 milbasquete betbooseus habitantes como extremistasbasquete betboodireita "propensos a violência". Destes, 53 entram na categoriabasquete betboo"ameaças" por serem conhecidos pela polícia ou suspeitosbasquete betbooterrorismo.
"Esse dado ébasquete betboopessoas que estão conectadas com estruturas mais organizadas. É claro que temos muito mais se olharmos para grupos e movimentos antimuçulmanos, que muitas vezes estão interligados a extremistasbasquete betboodireita", diz Fabian Virchow, diretorbasquete betboopesquisa sobre extremismobasquete betboodireita na Universidadebasquete betbooCiências Aplicadasbasquete betbooDüsseldorf.
Stephan E., acusadobasquete betbooatirarbasquete betbooLübcke, por exemplo, tinha um longo históricobasquete betbooviolência: foi condenado por uma tentativabasquete betbooataque à bomba contra uma acomodação para solicitantesbasquete betboorefúgiobasquete betboo1993 e pode estar envolvidobasquete betboouma tentativabasquete betbooassassinato,basquete betboo2003, contra uma professora opositora ao extremismobasquete betboodireita.
Após confessar o assassinatobasquete betbooLübcke, Stephan E. retificoubasquete betboodeclaração e apontou Markus H. como autor do disparo fatal. Esse segundo homem responde por auxiliar o homicídio e por treinar Stephan E. no manuseiobasquete betbooarmasbasquete betboofogo.
O caso ocorreu apenas um ano após a conclusão do julgamentobasquete betbooBeate Zschäpe, uma das figuras centrais da célulabasquete betbooextrema direita Nationalsozialistischer Untergrund (NSU). Ao longobasquete betboosete anos, o grupo executou nove membros da comunidade imigrante na Alemanha e uma policialbasquete betbooatos que incluíram dois atentados à bomba.
O principal alvo dos ataquesbasquete betbooextrema direita têm sido minorias. Há, contudo, outro elemento recente na violência ultradireitista: ataques a políticos cujas visõesbasquete betboomundo diferem das suas. A prefeitabasquete betbooColônia, Henriette Reker, por exemplo, foi esfaqueada por um extremista que se opunha abasquete betbooposição pró-refugiados. Ela sobreviveu.
E a bandeira anti-imigração ganhou força e popularidade, com o surgimento, há alguns anos do Pegida (Europeus Patrióticos Contra a Islamização do Ocidente), que faz reuniões públicas frequentesbasquete betbooDresden, na Saxônia. Os eventos, não raramente, contam com a presençabasquete betboopolíticos do Alternativa para a Alemanha (AfD), o terceiro maior partido do país —basquete betboobase nacionalista, anti-imigração e envolvidobasquete betbooconstantes polêmicas devido a ligaçõesbasquete betboopartebasquete betbooseus membros com grupos neonazistas.
Em agostobasquete betboo2018, milharesbasquete betboopessoas foram às ruasbasquete betbooChemnitz, também na Saxônia, protestar contra a mortebasquete betbooum alemãobasquete betboouma briga com dois estrangeiros. O protesto tornou-se violento, foram ouvidas palavrasbasquete betbooordem racistas e vistas saudações nazistas. Novamente, políticos do AfD foram vistos nas manifestações.
Hans-Jakob Schindler, diretor sênior do Projeto Contra Extremismo (CEP), diz que os gruposbasquete betbooextrema direita e seus simpatizantes são, hoje, bem mais visíveis. "Eles fazem marchas agora. Não se trata maisbasquete betbooum pequeno segredobasquete betbooum pequeno localbasquete betbooencontro. Estão no Centro da cidade."
Mas teria o sucesso eleitoral do AfD estimulado a saída dos extremistas do armário? "Não sei o que reforça o quê", diz Junk. "Agora há uma voz no Parlamento com posições muito mais nacionalistas e extremistas na política alemã. Existe um terreno mais fértil e, portanto, algumas mudanças no que parece ser aceitável."
Novo perfil
O perfil da extrema direita alemã não é mais o ligado a skinheads ou jovens marginalizados. Iniciativas como o Movimento Identitário, surgido na Françabasquete betboo2012, que tem crescidobasquete betboovários países europeus e visa "proteger a identidade europeia contra a islamização", são eficientesbasquete betbooesconderbasquete betbooagenda discriminatória.
O grupo foi classificado,basquete betboo2019, pelas autoridades alemãs como extremista e com objetivobasquete betboo"excluir pessoasbasquete betbooorigem não europeia da participação democrática e discriminá-las". Com isso, passou a ser vigiado pelo serviçobasquete betboointeligência.
"Essa nova geraçãobasquete betboodireita é muito lustrosa, bem falada e educada", destaca Schindler, que atuou na Organização das Nações Unidas (ONU) e no governo alemãobasquete betbooprojetosbasquete betboointeligência contra a Al-Qaeda, o Estado Islâmico e o Talebã. "Eles aprimoraram o estilo, limparam a aparência e a forma como agem. Todos têm empregos e são jovens."
Sob o argumentobasquete betboopreservar uma "cultura homogênea" ebasquete betbooidentidades, esses indivíduos acabam, entretanto, embalando ideiasbasquete betboopreconceito e discriminaçãobasquete betboooutros povos, explica ele.
Como monitorar esses grupos?
No meiobasquete betboojunho, o diretório do AfD no Estadobasquete betbooBrandemburgo foi colocado sob vigilância por haver evidências suficientesbasquete betbooque o partido estava "lutando contra a ordem democrática livre", segundo as autoridades.
A decisão ocorreu no mesmo períodobasquete betbooque o então líder regional, Andreas Kalbitz, foi expulso pela direção nacional por ter integrado a Juventude Alemã Fiel à Pátria, um grupobasquete betbooextrema direita neonazista banidobasquete betboo2009.
Mas monitorar grupos e indivíduos que possam representar uma ameaça à democracia alemã não é simples. Devido ao contexto histórico do país com a perseguição nazista a opositores e a repressão brutal na Alemanha Oriental, é necessário obter evidências concretas para vigiar um movimento político.
Quando esse processo é aprovado por um juiz, explica Schindler, há dois tiposbasquete betboovigilância. A inteligência interna, cujo trabalho é monitorar, documentar e analisar os movimentos — incluindo ordens judiciais para grampear telefones, infiltrar-sebasquete betboogrupos e monitorar correspondências e meios eletrônicos.
Caso a inteligência identifique a possibilidadebasquete betbooum crime grave, inicia-se o segundo tipobasquete betbooobservação. É quando a inteligência doméstica entrega as informações à Polícia Federal, que assumirá o monitoramento e tomará as medidas adequadas.
Ainda que os mecanismosbasquete betboovigilância sejam colocadosbasquete betbooprática, há problemas como a dificuldadebasquete betbooobservar todos aqueles com potencialbasquete betbooviolência e o fatobasquete betboomuitos grupos utilizarem aplicativosbasquete betboomensagem criptografados para planejar atos violentos. Além disso, avalia Junk, o ideal é prestar atenção também no nível local, pois a maioria dos extremistasbasquete betboodireita não pertence a grandes estruturas.
Casos que envolvem políticos ou elevado númerobasquete betboovítimas costumam ganhar destaque nacional. Mas o potencialbasquete betboodanosbasquete betboogrupos "autônomos" pequenos ebasquete betbooindivíduos pode ser ainda mais assustador.
"É muito difícil evitar que alguém saiabasquete betboouma sexta-feira à noite e espanque aleatoriamente um estrangeiro, porque não há planejamento ou comunicação envolvidos", diz Schindler.
"Como impedir alguém que, inspiradobasquete betboopropagandabasquete betbooódio, decidiu no sábadobasquete betboomanhã que era horabasquete betboomatar um cara?", questiona.
Sem fronteiras físicas
Movimentos violentosbasquete betbooextrema direta têm se aproveitado da revolução criada pelas mídias sociais para espalhar suas mensagens, ideologias e narrativas — alémbasquete betbooinspirar ataques — para alémbasquete betboosuas fronteiras, alertam os pesquisadores do Peace Report 2020. E tudo isso sem que necessariamente cooperem entre si.
Os ataques terroristasbasquete betbooAnders Behring Breivik, que matou 77 pessoas na Noruegabasquete betboo2011, e dos extremistasbasquete betbooHalle ebasquete betbooChristchurch mostram semelhançasbasquete betboocomo esses agressores se apresentam, incluindo o usobasquete betboovídeos, transmissões ao vivo, manifestos e o conceito neonazistabasquete betbooresistência sem liderança.
Breivik, diz Junk, é um dos primeiros exemplos proeminentesbasquete betbooterroristabasquete betbooextrema direita que não busca um levante popular, porque isso demandaria algum tipobasquete betbooestrutura e/ou líderes. "[Sua abordagem mostrou] que os indivíduos podem resolver o problema por conta própria e que coisas horríveis são possíveis."
Aplicativosbasquete betboomensagens, mídias sociais e fóruns na internet também permitem que militantesbasquete betbooextrema direita se conectem no mundo real com indivíduos com ideais semelhantes. Segundo os pesquisadores, há extremistasbasquete betboodireita europeusbasquete betboocampobasquete betboobatalha na Síria ou Ucrânia. E a violência deles pode estar aumentando.
A revista alemã Focus, citando fontes da inteligência do país, informou recentemente que extremistasbasquete betboodireita estão recebendo treinamento paramilitar na Rússia. Esses "cursos" incluiriam o usobasquete betbooarmas e explosivos e combate corpo a corpo.
"Não é como se os [extremistasbasquete betboodireita] franceses não conversassem com os alemães. Eles realmente se ajudam, se comunicam, se apoiam financeiramente e com ideias. Vemos uma rede europeia que parece estar indo muito bem", avalia Schindler.
- basquete betboo Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube basquete betboo ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbasquete betbooautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabasquete betboousobasquete betboocookies e os termosbasquete betbooprivacidade do Google YouTube antesbasquete betbooconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebasquete betboo"aceitar e continuar".
Finalbasquete betbooYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosbasquete betbooautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticabasquete betboousobasquete betboocookies e os termosbasquete betbooprivacidade do Google YouTube antesbasquete betbooconcordar. Para acessar o conteúdo cliquebasquete betboo"aceitar e continuar".
Finalbasquete betbooYouTube post, 2
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível