Por que o general iraniano Qasem Soleimani foi morto pelos EUA e o que acontece agora:seleção brasileira aposta

Qasem Soleimani

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O general iraniano Qasem Soleimani foi mortoseleção brasileira apostaataque aéreo dos EUAseleção brasileira apostaBagdá

A Força Quds é o braço das forçasseleção brasileira apostasegurança do Irã responsável ​​pelas operações no exterior. Por anos, seja no Líbano, no Iraque, na Síria ouseleção brasileira apostaoutros lugares, Soleimani buscou ampliar a influência do país persa por meio do planejamentoseleção brasileira apostaataques ou apoio a aliados locaisseleção brasileira apostaTeerã.

Para Washington, ele era um homem que tinha o sangueseleção brasileira apostaamericanos nas mãos. Mas, no Irã, ele era popular. Na prática, foi Soleimani quem liderou a reaçãoseleção brasileira apostaTeerã contra a ampla campanhaseleção brasileira apostapressão e sanções impostas pelos EUA.

Mike Pence se dirige às tropas no Iraque

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Especula-se se o Irã poderia atacar os soldados americanos no Iraqueseleção brasileira apostaresposta ao assassinatoseleção brasileira apostaSoleimani

O que mais surpreende não é que Soleimani estivesse na mira do presidente Trump, mas por que os EUA decidiram atacá-lo justamente agora.

Diversos ataquesseleção brasileira apostamísseis contra bases americanas no Iraque foram atribuídos a Teerã. Um empreiteiro civil dos EUA foi morto. Mas operações iranianas anteriores — como a ofensiva contra navios-tanque no Golfo; o abateseleção brasileira apostaum veículo aéreo não tripulado dos EUA; e até mesmo o ataque contra uma instalaçãoseleção brasileira apostapetróleo saudita — ocorreram sem uma resposta direta dos EUA.

Em relação aos ataquesseleção brasileira apostamísseis contra bases americanas no Iraque, o Pentágono já reagiu contra-atacando a milícia pró-Irã que estaria por trás dos atos. E isso levou à tentativaseleção brasileira apostainvasão da Embaixada dos EUAseleção brasileira apostaBagdá.

Ao justificar a decisãoseleção brasileira apostamatar Soleimani, o Pentágono se concentrou não apenas nas ações passadas do general, mas insistiu que se tratavaseleção brasileira apostauma medidaseleção brasileira apostaintimidação.

O general, diz o comunicado do Pentágono, estava "desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas e militares dos EUA no Iraque eseleção brasileira apostatoda a região".

5 mil soldados dos EUA

O que vai acontecer a seguir é a grande questão. O presidente Trump espera queseleção brasileira apostauma tacada só tenha intimidado o Irã e provado a seus aliados cada vez mais apreensivos ​​na região, como Israel e Arábia Saudita, que os EUA ainda têm força.

No entanto, é quase inconcebível que não haja uma resposta iraniana robusta, mesmo que não seja imediata.

Os 5 mil soldados americanos no Iraque são um alvo potencial óbvio, assim como os alvos atacados pelo Irã ou seus aliados no passado. As tensões serão maiores no Golfo. Não éseleção brasileira apostase admirar que o impacto inicial tenha sido o aumento dos preços do petróleo.

Qassem Soleimani

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Soleimani liderou as operações militares iranianas no Oriente Médio como comandante da Força Quds

Os EUA e seus aliados estarão focadosseleção brasileira apostasuas defesas. Washington já enviou um pequeno reforço paraseleção brasileira apostaEmbaixadaseleção brasileira apostaBagdá. E tem planosseleção brasileira apostaaumentar rapidamenteseleção brasileira apostapresença militar na região, se necessário.

Mas é igualmente possível que a resposta do Irã seja,seleção brasileira apostacerto modo, assimétrica —seleção brasileira apostaoutras palavras, que ele não revide um ataque com outro ataque. Ele pode querer jogar com o amplo apoio que tem na região, por meio das alianças que Soleimani construiu e financiou.

Poderia, por exemplo, renovar o cerco à Embaixada dos EUAseleção brasileira apostaBagdá, colocando o governo iraquianoseleção brasileira apostauma posição difícil, e pôrseleção brasileira apostaxeque a presença dos EUA no país. Isso poderia levar a manifestaçõesseleção brasileira apostaoutros lugares para encobrir outros ataques.

'Um homem muito mau'

O ataque contra o comandante da Força Quds foi uma demonstração clara da inteligência e poderio militar dos EUA. Muitos na região não vão lamentarseleção brasileira apostamorte. Mas será que essa foi a coisa mais sábia que o presidente Trump poderia fazer?

Quão bem preparado o Pentágono está para enfrentar as consequências inevitáveis? E o que esse ataque nos diz sobre a estratégia geralseleção brasileira apostaTrump na região? Será que mudouseleção brasileira apostaalguma maneira? Existe uma nova políticaseleção brasileira aposta"tolerância zero" às operações iranianas?

Ou seria apenas o presidente tirandoseleção brasileira apostacena um comandante iraniano que ele sem dúvida considera "um homem muito mau"?

Línea.

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