A história da única pessoa do mundo a ser atingida e ferida por um meteorito:bloga bet
Isso explica por que a probabilidadebloga betmorrer pelo impactobloga betum meteorito ébloga bet1bloga bet1.600.000. Também está por trás da afirmaçãobloga betReynolds, autor do livro Estrelas cadentes: um guia sobre meteoros e meteoritos (Falling Stars: A Guide to Meteors and Meteorites, no originalbloga betinglês),bloga betque é mais provável ser acertado por um raio, um furacão e um tornado ao mesmo tempo.
Mas uma pessoa teve essa "sorte".
O nome dela era Ann Hodges e entrou para a história por protagonizar o único caso registrado oficialmentebloga betalguém atingido por um meteorito.
O que aconteceu?
Hodges tirava um cochilo embloga betcasa,bloga betSylacauga, uma região rural no Alabama, no sudeste dos Estados Unidos, na tardebloga bet30bloga betnovembrobloga bet1954, quando acordoubloga betrepente.
Sentiu uma pancada forte no quadril e, quando abriu os olhos, viu quebloga betcasa estava cheiabloga betfumaça ebloga betescombros.
Depois do susto inicial, ela ebloga betmãe, que também estava na casa, descobriram que havia um grande buraco no teto. Seu aparelhobloga betrádio também estava destroçado.
Então descobriram o que havia causado todo o dano: uma rocha preta, do tamanhobloga betum melão, que havia entrado pelo buraco, ricocheteado no rádio para depois atingir Ann, que tinha 31 anos à época.
As mulheres ligaram para a polícia e para os bombeiros, que chamaram um geólogo do governo, que trabalhavabloga betuma escavação próxima. O especialista logo chegou ao lugar para identificar a rocha.
Ele identificou que se tratavabloga betum meteorito, o termo que define qualquer rocha que venha do espaço.
As autoridades decidiram entregá-lo à Força Aérea para inspeção. Afinal, ainda estavam na Guerra Fria, e era necessário descartar qualquer possibilidadebloga betum complô soviético.
"Uma bolabloga betfogo"
Depois disso, a pequena cidade ficoubloga betpolvorosa. Muitos viram o objeto no céu antes que ele caísse na casa dos Hodges.
Segundo os depoimentos preservados no Museubloga betHistória Natural do Alabama, alguns disseram ter visto "uma luz avermelhada brilhante, como uma vela romana soltando fumaça".
Outros relataram ver "uma bolabloga betfogo" e ouvir uma grande explosão, seguidabloga betuma nuvem marrom.
Com o tempo, soube-se que o meteorito tinha 3,8 quilos e era, na verdade, a metade maiorbloga betum meteorito que se partira pouco antesbloga betse chocar contra a Terra.
Um vizinho dos Hodges, que era agricultor, encontrou um pedaço menor enquanto lavrava a terra e o vendeu, ganhando uma pequena fortuna,bloga betacordo com fontes locais.
Entretanto, Ann não teve a mesma sorte.
Enviado por Deus
Transformar-se na única pessoa do mundo a ser oficialmente reconhecida como vítima da quedabloga betum meteorito trouxe muita fama, mas não muita fortuna para Ann Hodges.
A notoriedade foi súbita: quando seu marido, Eugene, chegou do trabalho naquele 30bloga betnovembro, havia tanta gente na entrada da casa que demorou até que ele conseguisse alcançar a porta.
"Hoje tivemos um dia bastante emocionante", disse Ann à agênciabloga betnotícias Associated Press. "Não consegui dormir desde que fui atingida".
Apesar do machucada, a mulher não foi levada a um hospital até o dia seguinte, cercada pela multidão.
O médico confirmou que só se tratavabloga betum hematoma.
Mas o golpe mais forte sentido por Ann não foi físico, e sim emocional.
Ela estava convencidabloga betque o meteorito pertencia a ela. "Sinto que é meu. Creio que Deus tinha a intençãobloga betque chegasse a mim. Afinal, foi a mim que ele acertou", afirmou, segundo os depoimentos mantidos no Museubloga betHistória Natural.
Entretanto, ela não era dona da casa onde vivia. Ela e o marido alugavam o imóvelbloga betuma mulher chamada Birdie Guy, que era viúva.
Quando a Força Aérea confirmou que se tratavabloga betum meteorito e quis devolver o objeto ao seu dono, começou a batalha judicial para definir quem teria direito a mantê-lo.
Ainda que Guy tenha ganhado o pleito, o público à época tomou partido dos Hodges, cujo sobrenome fora usado para batizar a pedra espacial.
Guy acabou aceitando 500 dólares para entregar o meteorito.
O Smithsonian, um museu americanobloga betprestígio, ofereceu-se para comprar o famoso objeto extraterrestre dos Hodges, mas Eugene estava convencidobloga betque poderia obter mais dinheiro e recusou a oferta.
Sua aposta não deu certo. No fim das contas, ninguém demonstrou interessebloga betcomprar o meteorito e os Hodges acabaram doando o objeto para o Museubloga betHistória Natural do Alabama,bloga bet1956 - onde está até hoje.
Anos mais tarde, Ann sofreu um colapso nervoso e,bloga bet1964, separou-se do marido.
Acabou internadabloga betuma clínica e, com apenas 52 anos, faleceubloga betinsuficiência renalbloga bet1972.
Segundo Eugene, ela "nunca se recuperou"bloga bettoda a loucura gerada pelo meteorito.
"Os Hodges eram pessoas simples do campo", destacou o diretor do museu, Randy Mecredy. "E realmente acredito que toda a atenção levou àbloga betruína".
Outros casos
Ainda que Ann Hodges seja o único caso confirmado, houve outras situaçõesbloga betque pessoas asseguraram ter sido acertadas por meteoritos.
Um dos casos mais notórios ocorreu há quase uma década,bloga bet2009, quando um adolescente alemãobloga bet14 anos, chamado Gerrit Blank, disse ter sido ferido por uma pedra espacial. Ele teria machucado a mão com o objeto, que teria o tamanhobloga betuma ervilha.
Também há casos documentadosbloga betautomóveis que teriam sofrido o impactobloga betobjetos espaciais.
Mas os astrônomos dizem que as principais vítimas parecem ser os animais,bloga betespecial o gado.
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