Assad acusa EUAbet win ptroubarem petróleo da Síria; afinal, quem se beneficia da produção do país?:bet win pt
O secretáriobet win ptDefesa dos EUA, Mark Esper, explicou que as tropas americanas permanecem na região para proteger as instalações, não apenas dos combatentes do grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, mas também do governo russo e do regime sírio.
De fato, as tropas russas estão ajudando Damasco a tentar recuperar o controle das instalações petrolíferas do país.
Os dois países assinaram um acordo bilateralbet win ptcooperação energéticabet win pt2018 que concede direitos exclusivos a Moscou para reconstruir o setorbet win ptpetróleo e gás sírio.
Mas Trump não escondeu o interessebet win ptse beneficiar do petróleo que suas tropas estão protegendo.
Quanto petróleo a Síria produz?
O setorbet win ptpetróleo e gás contribuiu consideravelmente para a receita do governobet win ptBashar al-Assad, embora seu país tenha reservas relativamente pequenasbet win ptcomparação com asbet win ptoutros países do Oriente Médio.
Em 2018, a Síria contava com uma reserva estimadabet win ptaproximadamente 2,5 bilhõesbet win ptbarrisbet win ptpetróleo. A vizinha Arábia Saudita tinha cercabet win pt297 bilhões, o Irã 155 bilhões e o Iraque 147 bilhões.
A maioria dos camposbet win ptpetróleo sírios está concentrada na provínciabet win ptDeir ez Zor, no leste, perto da fronteira com o Iraque.
Masbet win ptproduçãobet win ptpetróleo entroubet win ptcolapso desde o início do conflito,bet win pt2011.
Em 2008, a Síria produziu 406 mil barris por dia (bpd),bet win ptacordo com a análise estatística da companhia British Petroleum (BP) deste ano.
Em 2011, a produção caiu para 353 mil bpd ebet win pt2018 despencou, chegando a apenas 24 mil bpd, o que representa uma reduçãobet win ptmaisbet win pt90%.
Damasco não está mais no controle
O governo sírio perdeu o controle da maioria dos camposbet win ptpetróleo do país.
À medida que a guerra civil se intensificou, as instalações foram parar nas mãosbet win ptgrupos da oposição e, na sequência, do Estado Islâmico.
Em 2014, o grupo extremista havia conseguido dominar a maioria dos campos no leste da Síria, incluindo o maior, Al Omar, tambémbet win ptDeir ez Zor.
As vendasbet win ptpetróleo se tornaram uma das maiores fontesbet win ptrenda para o Estado Islâmico, gerando cercabet win ptUS$ 40 milhões por mêsbet win pt2015, segundo o Departamentobet win ptDefesa dos EUA.
Mas o grupo perdeu o controle dos camposbet win ptpetróleo para as Forças Democráticas da Síria (FDS), lideradas pelos curdos e apoiadas pelos EUA.
Os camposbet win ptpetróleo sírios sofreram sérios danosbet win ptconsequênciabet win ptataques aéreos dos EUA, que tentavam acabar com uma das principais fontesbet win ptrenda para o grupo extremista.
Os militantes do Estado Islâmico também destruíram grande parte da infraestrutura petrolífera do país quando perceberam que os camposbet win ptpetróleo ficariam com os curdos.
Os curdos exploram petróleo
Em 2017, as Forças Democráticas da Síria, lideradas pelos curdos, começaram a assumir o controle dos principais camposbet win ptpetróleo no nordeste da Síria e ao longo do rio Eufrates.
Desde então, o grupo conseguiu reparar as instalações e retomar parcialmente a produção.
Jonathan Hoffman, porta-voz do Pentágono, declarou recentemente que as receitas dos camposbet win ptpetróleo não vão para os EUA, mas para as Forças Democráticas da Síria.
E,bet win ptacordo com Charles Lister, especialista do Middle East Institute, com sedebet win ptWashington, "as forças democráticas da Síria e seus aliados no leste do país controlam atualmente aproximadamente 70% dos recursos nacionaisbet win ptpetróleo, assim como uma sériebet win ptinstalações valiosasbet win ptgás".
Lister acrescenta que "embora a maioria dessas instalações esteja operando bem abaixo dos níveisbet win ptprodução anteriores à guerra, continuam sendo uma importante fontebet win ptreceita para as Forças Democráticas da Síria".
E embora as forças curdas tenham perdido uma quantidade significativabet win ptterritórios que controlavam por causa da ofensiva turca no norte da Síria, a maioria dos camposbet win ptpetróleo a leste do Rio Eufrates permanece sob seu controle.
O governobet win ptBashar al-Assad parece desesperado para ter acesso aos camposbet win ptpetróleo sírios, uma vez que sem eles seu país precisa importar grandes quantidadesbet win ptóleo.
Mas como resultado das rigorosas sanções dos EUA e da União Europeia, a situação está cada vez mais difícil para Damasco.
Seu principal provedorbet win ptpetróleo atualmente é o Irã, mas o fornecimento é limitado devido a outras sanções ainda mais rigorosas impostas pelo governo Trump a qualquer empresa ou país que faça negócios com a Síria.
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