Vítimascasa de apostas palpitesabuso sexual e torturacasa de apostas palpitesorfanatos recebem pedidocasa de apostas palpitesdesculpas do governo da Dinamarca:casa de apostas palpites

casa de apostas palpites A primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, pediu desculpas para centenascasa de apostas palpitesvítimascasa de apostas palpitesabusocasa de apostas palpitesorfanatos mantidos pelo governo.

Entre 1945 e 1976, centenascasa de apostas palpitescrianças foram abusadas sexualmente, espancadas e drogadas, segundo uma investigação oficial.

Os abusos ocorreramcasa de apostas palpitesdiversas regiões do país. Nos últimos anos, ativistas e vítimas fizeram uma campanha para que o Estado dinamarquês aceitasse a culpa.

"Essas desculpas significam tudo. Tudo o que nós queríamos era a pazcasa de apostas palpitesespírito", disse uma das vítimas, Arne Roel Jorgensen.

Jorgensen hoje tem 68 anos. Ele disse à BBC News que as vidascasa de apostas palpitesmuitas pessoas foram arruinadas pelos estupros na infância.

Segundo ele, algumas das vítimas se tornaram dependentes químicos, tiveram casamentos arruinados e enfrentaram dificuldades para se fixarcasa de apostas palpitesempregos.

Na terça-feira (13), a primeira-ministra Mette Frederiksen, do Partido Social Democrata, encontrou-se com dezenascasa de apostas palpitesvítimas dos abusos. A reunião ocorreucasa de apostas palpitesMarienborg, residência oficial da líder do governo dinamarquês.

"Gostariacasa de apostas palpitesolhar nos olhoscasa de apostas palpitescada umcasa de apostas palpitesvocês e pedir desculpas", disse ela. "Não posso levar a culpa, mas posso assumir a responsabilidade."

Muitos choraram quando ela disse que as crianças foram tiradascasa de apostas palpitesseus pais e,casa de apostas palpitesvezcasa de apostas palpitesreceber apoio e carinho, receberam humilhações e abusos.

"As autoridades não fizeram nada. Como sociedade, não podemos nem devemos fechar os olhos", disse Frederiksen.

Como os abusos vieram à tona?

Os detalhes sobre o que aconteciacasa de apostas palpitesorfanatos do governo chegaram às manchetes da imprensacasa de apostas palpites2005, quando um documentáriocasa de apostas palpitesum canalcasa de apostas palpitesTV dinamarquês apresentou denúncias chocantescasa de apostas palpitesabuso e maus-tratos no abrigo Godhavn Boys 'Home, no nordeste da Dinamarca.

O documentário também descobriu provascasa de apostas palpitesque um psiquiatra testou drogascasa de apostas palpitesalgumas das crianças. Bjorn Elmquist, um ex-deputado que já havia trabalhado nos casoscasa de apostas palpitesabuso, disse que o funcionário usou LSDcasa de apostas palpitescrianças que urinavam na cama.

Segundo Elmquist, algumas das vítimas se tornaram dependentescasa de apostas palpitesdrogas depois dessas experiências.

Logo após a exibição do programa, as vítimas criaram a Associação Nacional dos Meninoscasa de apostas palpitesGodhavn. Uma investigação independente foi realizadacasa de apostas palpites2010.

O relatório, publicadocasa de apostas palpites2011, investigou denúnciascasa de apostas palpitesabuso e negligênciacasa de apostas palpites19 casas para meninos e meninas da Dinamarca, entrevistando crianças, funcionários e inspetores do Estado.

Apesar do escopo limitado, a investigação documentou "alarmantes abusos físicos, sexuais e psicológicos". Os pesquisadores encontraram vestígioscasa de apostas palpitessanguecasa de apostas palpitesum cavalocasa de apostas palpitesginástica, indicando que crianças haviam sido agredidas.

Hoje advogado, Bjorn Elmquist conta que muitas das vítimas sentiam vergonha pelos abusos que sofreram. "Algumas pessoas me procuraram e imploraram para que os nomes delas não fossem mencionados publicamente", diz.

Ele conta que meninos que trabalhavamcasa de apostas palpitescampos eram agredidos por adultos com ferramentascasa de apostas palpitesmetal. Um dos funcionários era obeso e tinha uma "forma especial"casa de apostas palpitespunir os garotos.

"Ele os empurrava com a barriga grande e eles caíam da escada. Ele os colocavacasa de apostas palpitesum sofá e sentavacasa de apostas palpitescima deles. Depois, ainda pulava", diz Elmquist à BBC.

Há três anos, Arne Roel Jorgensen descobriu que estava sofrendocasa de apostas palpitestranstornocasa de apostas palpitesestresse pós-traumático por causa dos abusos e maus-tratos que sofreu muitos anos antes.

"Muitoscasa de apostas palpitesnós tiveram casamentos fracassados. Também não aprendemos a agircasa de apostas palpitessociedade, porque ninguém nos ensinou. Estou com 68 anos e definitivamente ainda carrego os efeitos (dos abusos)."

Por que agora?

Ninguém nunca foi processado pelo que aconteceu nos orfanatos. Sucessivos governos decidiram que os casos eram muito antigos para serem levados à Justiça. Antescasa de apostas palpitesser eleitacasa de apostas palpitesjunho deste ano, Frederiksen prometeu se desculpar pelo papel do Estado.

Poul-Erik Rasmussen, que estavacasa de apostas palpitesGodhavn no início dos anos 1960, lutou durante anos para garantir um pedidocasa de apostas palpitesdesculpas do governo.

Muitas das vítimas fizeram questãocasa de apostas palpitesnão pedir indenização, mas Rasmussen diz que entende quem queira algum tipocasa de apostas palpitesreparação.

Bjorn Elmquist acredita que agora uma comissão e um fundo devem ser criados para avaliar a compensação, já que ele considera o abuso uma violação clara da convenção contra a tortura que foi incorporada à lei dinamarquesacasa de apostas palpites1984.

"Não é apenas um casocasa de apostas palpitespedir desculpas", diz ele.

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