'Fui forçada a escolher entre minha família e o filho que tive com sequestrador do EI':aposta de futebol bet
Ela vivia com o marido Khedr na vila onde cresceram, no Iraque. Adorava,aposta de futebol betespecial, as noitesaposta de futebol betverão, quando bebiam chá na cobertura da casa onde viviam.
Subiam assim que as crianças dormiam. E admiravam o céu sem nuvens e cheioaposta de futebol betestrelas.
"Era muito feliz. Vivi a melhor vida possível", diz.
Começo da tragédia
Mas tudo mudou pra sempre na vidaaposta de futebol betJovan e Khedraposta de futebol betagostoaposta de futebol bet2014.
Um dia, logo depois do almoço, dois carros pretos chegaram à vila. Mesmo sem entender exatamente o que estava acontecendo, o casal sabia que aquilo era um sinalaposta de futebol betperigo.
Os carros traziam homens do temido grupo extremista Estado Islâmico. Alguns rostos, contudo, eram familiares. Eram da vila vizinha e Khedr os conhecia.
Os homens prometeram que ninguém se machucaria se todos colaborassem.
A famíliaaposta de futebol betJovan e Khedr foi coagida, junto com outras 20 famílias, a viajar num comboio para outra vila no Monte Sinjar.
O casal não percebeu, mas era um ataque coordenado e multifacetado, promovido pelas bases do EI no Iraque e na Síria. No começo do ano, o grupo já havia conquistado cidades pertoaposta de futebol betBagdá.
Perto da vila onde o casal morava fica Mossul, a maior cidade do norte do Iraque que também fora conquistada pelo Estado Islâmico cinco meses antes.
A notícia se espalhou rápido no vale e, quando o comboio parou uma hora depois da partida, muitos moradores já tinham fugido para áreas no alto do Monte Sinjar.
Cerco e morte
O líder do comboio disse a Khedr para ir às montanhas e convencer outros moradores a voltarem para casa - não haveria violência, disseram.
"A gente deu o recado, mas ninguém acreditou", disse Khedr, que viu o próprio irmão fugir para as montanhas.
Khedr queria voltar para ficar junto com a mulher e os filhos, mas o irmão dele disse que seria um ato suicida. Os extremistas do EI são conhecidos por matar homens que acreditam não ter serventia para eles. E Khedr, assim como a esposa, éaposta de futebol betum grupo religioso particularmente vulnerável: os yazidis.
Não há escolha para os yazidis, que têm origem curda e seguem uma religião que mistura elementos do zoroastrismo com islã e crenças que remontam à antiga Mesopotâmia.
Os que fugiram para as montanhas para escapar do Estado Islâmico ficaram encurralados. Sem água ou suprimentos, centenas deles morreram no local, que registrava temperaturas acimaaposta de futebol bet50 graus.
Outros milhares que ficaram no pé da montanha foram capturados pelo EI. Famílias foram separadas - meninos foram levados à força para os camposaposta de futebol bettreinamento, meninas e mulheres transformadasaposta de futebol betescravas sexuais. Homens que se recusaram a se converter ao islã foram executados.
Não se sabe ao certo quantos yazidis foram sequestrados pelo EI. Um representante da ONU estima que 400 mil yazidis viviamaposta de futebol betSinjar à época da chegada do EI, milhares foram mortos e maisaposta de futebol bet6 mil, a maioria mulheres e crianças, foram escravizadas, estupradas, agredidas e vendidas.
Jovan e seus três filhos, alémaposta de futebol betoutras 50 mulheres e crianças da vila, foram colocados na carroceriaaposta de futebol betum caminhão. Foram levados para Raqqa, na Síria, cidade que era então a "capital" do grupo.
"Não podíamos fazer nada para nos defender", disse Jovan, que só foi reencontrar o marido quatro anos depois.
Escravas sexuais
Ela percebeu que o lugar para onde foi levadaaposta de futebol betRaqqa era um mercadoaposta de futebol betescravos. Ficaram num prédioaposta de futebol bettrês andares cheioaposta de futebol betoutras mulheres e crianças - um totalaposta de futebol bet1.500 pessoas.
Jovan diz que conhecia muitas das mulheres que lá estavam. Eram parentes e vizinhasaposta de futebol betdiferentes vilas.
"Tentávamos dar esperança umas às outrasaposta de futebol betque um milagre aconteceria e seríamos libertadas", diz ela.
Mas isso não aconteceu. Jovan foi forçada a sortear qual combatente do EI ficaria com ela. Foi parar nas mãosaposta de futebol betum homem da Tunísia apelidadoaposta de futebol betAbu Muhajir al Tunisi, um comandanteaposta de futebol betalta patente - jovem e magro, com uma barba longa.
Esperava-se que ela se convertesse ao islã para, então, se casar com ele.
Ela chorou por dias a fio. Tentou fugir três vezes, mas fracassou. Escapar com três crianças não era uma tarefa muito fácil. O caçula tinha 3 anos na época.
Toda vez que a tentativaaposta de futebol betfuga era descoberta, Abu Muhajir a trancava no quarto.
"Realmente pensei que seria melhor me matar, masaposta de futebol betseguida pensava nas minhas crianças. O que aconteceria se eu as deixasse?", diz Jovan.
Chegou à conclusãoaposta de futebol betque não tinha outra escolha senão se converter ao islã. O destino dela estava definido.
Jovan ainda está traumatizada para falar sobre o cativeiro. Mas ela conta que Abu Muhajir permitiu que ela ficasse com os filhos e prometeu cuidaraposta de futebol bettodos.
Muitas crianças yazidi foram separadas das mães - meninos foram levados a camposaposta de futebol bettreinamento militar e as meninas usadas como empregadas domésticas e escravas sexuais.
Jovan, as crianças e o combatente do EI se mudaram para uma casaaposta de futebol betRaqqa que havia sido abandonada pelos donos.
Atualmente, o EI controla territórios no Iraque e na Síria - uma área equivalente ao tamanho ao Reino Unido,aposta de futebol betacordo com o Centro Nacionalaposta de futebol betContraterrorismo dos EUA.
Mais um filho
Quando não estava no campoaposta de futebol betbatalha, o combatente que ficou com Jovan levava os filhos dela para brincar num parquinho pertoaposta de futebol betcasa, cumprindo a promessaaposta de futebol bettratar as crianças bem.
Mas a aparente estabilidade que Jovan encontrou nos primeiros cinco meses implodiu quando ela descobriu que estava grávida. "Não sabia o que fazer", conta.
A coalizão comandada pelos EUA bombardeava combatentes do EI quase todo dia e soldados iraquianos e curdos estavam lutandoaposta de futebol betdiferentes frentes na Síria e no Iraque.
Abu Muhajir passava tanto tempo no campoaposta de futebol betbatalha que decidiu vendê-la para outro integrante do EI. Os yazidis mantidosaposta de futebol betcativeiros eram negociados muitas vezes. Mas, quando ele ficou sabendo que Jovan estava grávida, mudouaposta de futebol betideia.
Aos sete meses da gestação, Jovan recebeu a notíciaaposta de futebol betque Abu Muhajir morrera durante um combate. Ela seria a única responsável pelo bebê.
Adam nasceu num momentoaposta de futebol betque Raqqa estava na mira dos EUA, que quase todo dia promoviam ataques aéreos na cidade.
Ela contou com a ajuda dos filhos Hawa e Haitham na hora do parto. Jovan diz que os irmãos não sabiam como deveriam se sentiraposta de futebol betrelação ao bebê, que tinha uma aparência muito diferente da deles.
"Acho que minhas crianças o amavam. Cuidaram dele. Principalmente Hawa, minha filha e também minha melhor amiga. Ela dava comida ao Adam e o ninava até ele dormir."
Os frequentes bombardeios forçaram Jovan e seus filhos a iraposta de futebol betuma casa para outra. A eletricidade era cortada frequentemente. Geradores ajudavam, mas apenas quando encontravam combustível para mantê-los funcionando.
Conseguir comida também era difícil, e Jovan comia quantidades menores para que seus filhos pudessem ter mais.
"Às vezes tínhamos apenas pão, água e um poucoaposta de futebol betaçúcar. Sabia que se não comesse o suficiente, não seria capazaposta de futebol betamamentar Adam. Mas não tinha escolha."
Apesaraposta de futebol bettodas as dificuldades, ela diz que Adam a fazia seguir adiante.
"Ele era magnético. Sei que não era do meu marido real e que o pai dele era um assassino, mas Adam tinha minha carne e sangue."
Reencontro com o marido
De volta ao Iraque, Khedr, o maridoaposta de futebol betJovan, nada sabia sobre o bebê. Na verdade, ele nada sabia sobre o paradeiro da família.
Quatorze meses haviam se passado desde que tinham sido sequestrados e ele ainda estava procurando pela mulher e os filhos. Toda vez que ouvia que uma mulher tinha sido libertada com as crianças, ele ia à fronteira conferir se eraaposta de futebol betprópria família.
Até o diaaposta de futebol betque descobriu onde estavam. Ele os rastreou por meioaposta de futebol betuma redeaposta de futebol bettraficantesaposta de futebol betpessoas que estavam comprando mulheres e crianças yazidis das mãos do EI. Khedr precisou pagar US$ 6 mil por criança.
Haitham, Hawa e Azad voltaram para os braços do pai. Jovan, no entanto, ficouaposta de futebol betRaqqa por mais dois anos. Ela não tinha certeza se Khedr aceitaria Adam como filho.
Por meses Khedr sofreu sem saber o que fazer. Seguidores da religião yazidi, uma das mais antigas religiões monoteístas do mundo que tem menosaposta de futebol betum milhãoaposta de futebol betfiéis, devem seguir regras rígidas.
Uma dessas regras estipula que quem abandona a religião não pode retornar, mas o Conselho Espiritual Yazidi flexibilizou essa regra para aceitar mulheres raptadas e forçadas à conversão religiosa pelo EI.
A situação dos filhosaposta de futebol betmilitantes do EI, no entanto, era muito diferente. A religião diz que só se pode nascer yazidi, não se pode converteraposta de futebol betum. Então, uma criança só pode ser aceita se ambos os pais forem yazidis.
Jovan estava vivendo com outras viúvasaposta de futebol betsequestradores do EI. Todas elas temiam voltar para a vilaaposta de futebol betSinjar por causa desse tabu.
"Algumas tiveram maisaposta de futebol betuma criança com maisaposta de futebol betum combatente do EI, então tinham muito medoaposta de futebol betvoltar para as próprias famílias", conta Jovan.
Khedr finalmente decidiu que os filhos precisavam da mãe e disse a Jovan que Adam também era bem vindo.
Depoisaposta de futebol betpassar quatro anos foraaposta de futebol betcasa, Jovan fez a viagemaposta de futebol betvolta à vila com Adam, que já engatinhava nessa época.
Rejeição
Mas depoisaposta de futebol betalguns poucos dias, os ânimos mudaram. Jovan diz que a família dela começou a tentar persuadi-la para desistiraposta de futebol betficar com um filhoaposta de futebol betum combatente do EI.
"Começaram a me falar da importância da nossa religião, e como nossa sociedade jamais aceitaria um muçulmano filhoaposta de futebol betum pai do EI."
Khedr levou Jovan para um encontro com Sakineh Muhammed Ali Younes, que administrava um orfanatoaposta de futebol betMossul. Tinha a esperançaaposta de futebol betconvencer a esposa a deixar o filho ali. Sakineh diz que passou horas tentando convencer Jovan.
A diretora do orfanato diz que Khedr estava frustrado e chorava. Jovan abraçava Adam, dizendo que não iria desistir dele.
"As lágrimas caíram pelo rosto quando ela entregou o filho. Não há nada pior do que tirar uma criança yazidi da mãe. É como cortar um pedaço do coração dela", diz Sakineh.
"Mas os desejos da comunidade são mais importantes que o sentimento individual. O marido dela e eu concordamos que pegaríamos a criançaaposta de futebol betqualquer maneira. No final, não houve outro jeito senão mentir."
Sakineh disse a Jovan que ela deveria deixar Adam apenas por algumas semanas, porque ele estava doente e fraco e, por isso, precisavaaposta de futebol betcuidados.
"Disse a ela: 'Seu filho fica sob minha guarda até encontrar uma solução para o problema'. Quando ela segurou minha mão, senti como se uma chama tivesse se apagado dentro dela."
A celebração do ano novo deveria ter sido um momentoaposta de futebol betfelicidade para Jovan - a primeira festa com a família depoisaposta de futebol betanos separados. Foram comprar juntos tintas coloridas para decorar ovos cozidos, uma tradição yazidi.
Apesaraposta de futebol betestaraposta de futebol betcompanhia dos filhos, que ela ama, o desespero passou a tomar conta. Poucos dias depoisaposta de futebol betdeixar o orfanato, ela resolveu aceitar a situação e manter o foco nas suas três outras crianças. Mas concluiu que seria impossível se concentrar apenas nos filhosaposta de futebol betKhedr.
"Eu pensavaaposta de futebol betAdam a todo momento", disse. "Sonhava com ele todas as noites. Como poderia esquecê-lo? Amamentei ele, é meu bebê. É errado sentir falta dos nossos filhos?"
Depoisaposta de futebol betalgumas semanas, Jovan não conseguiu suportar a situação. Tomou uma decisão que não tinha mais volta. Disse aos filhos que iria à cidadeaposta de futebol betDohuk para fazer terapia para o trauma. Mas, na verdade, voltou ao orfanato.
"Foi terrível o dia queaposta de futebol betque os deixei", diz ela. "Eu senti que tinha traído meu filho. Minhas outras crianças já estavam crescidas (o mais velho já era adolescente), e eles tinham o pai. Mas o Adam não tinha escolha. A pobre criança não tinha absolutamente ninguém, e eu sentia falta dele dia e noite."
Quando Jovan chegou ao orfanato, disseram a ela que Adam estava doente e que ela não poderia vê-lo.
Mas Sakineh acabou revelando, depoisaposta de futebol betdois ou três dias, que o orfanato não tinha condiçõesaposta de futebol betmanter tantas crianças vítimas do conflito e colocou algumas das crianças para adoção, por meioaposta de futebol betum juiz local.
Segundo relata Sakineh, ela falou expressamente ao juiz que Adam e outras quatro crianças cujas mães haviam sido sequestradas por combatentes do EI não deveriam ser oferecidas para adoção uma vez que as mães poderiam, um dia, reivindicar a guarda delas.
Ainda assim, Adam foi entregue para adoção.
Sakineh conta que Jovan chorou sem parar quando ouviu a notícia.
Não conseguiu voltar para casa e encarar a família. Foi parar num abrigoaposta de futebol betmulheres refugiadas no norte do Iraque. Meses depois, Khedr se separou dela e mandou avisar que ela não poderia ver os outros filhos.
De volta à aldeia, Khedr está triste, mas continua irredutível.
"Sei que não era a culpa (do Adam). Disse que foi vontadeaposta de futebol betDeus que ele nascesse. Acho que se ele fosse culpado, tinha deixado ele na Síria para morrer. Se fosse uma pessoa ruim, teria matado ele, mas não o fiz. Deixei ele viver e paguei para trazê-lo com minha mulher."
"Mas quando (o EI) chega e mataaposta de futebol betfamília inteira, levaaposta de futebol betmulher e tem um filho com ela, não dá para aceitar. Ninguém aceitaria isso, não importaaposta de futebol betqual religião você acredita."
Os filhos do casal divergem sobre o que aconteceu. O mais velho, Haitham, compartilha o mesmo sentimento do pai, dizendo que não poderia aceitar uma criança do EI como irmão.
"Minha mãe nos deixou por outra criança", diz ele. Haitham afirma ainda que o irmão mais novo, Azad, passou meses perguntando pela mãe depois que ela saiu, mas agora já parou.
"Disse a ele que nossa mãe não vai voltar, então ele não precisa esperar. Depois disso ele parouaposta de futebol betprocurar por ela."
Mas Hawa - a menina que ninava Adamaposta de futebol betRaqqa - pensa diferente. "Quando nossa mãe estavaaposta de futebol betcasa, tudo era muito bom. Queria que ela voltasse, mas acho que era direito dela sentir falta do Adam."
Outras mulheres afetadas
Jovan não é a única mãe que enfrentou esse dilema horrível.
A BBC News conversou com 20 mulheres yazidis que tiveram filhosaposta de futebol betcombatentes do EI. Nenhuma delas foi capazaposta de futebol betlevar as crianças para casa. Muitas foram forçadas a deixar as crianças na Síria, antesaposta de futebol betvoltar para o Iraque.
Uma delas é Laila, que tinha 16 anos e foi levada pelo EI à Síria. Ela teve dois filhos com o sequestrador, mas um comandante curdo disse a ela que as crianças eram "do demônio".
"Não sabia o que fazer. Queria voltar para casa e não tive essa escolha."
Laila conta que ainda sonhaaposta de futebol betir à universidade e conseguir um trabalho que lhe dê dinheiro suficiente para procurar as crianças.
"Eu apenas quero vê-los uma vez mais e morrer. Não quero nada mais."
Laila está furiosa com o fatoaposta de futebol beto Conselho Espiritual Yazidi se recusar a mudar as regras que vetam crianças filhasaposta de futebol betcombatentes do EI serem aceitas pela comunidade.
"Às vezes, eu sinto que os homens yazidis não têm coração. Eles não são mulheres, não são mães e jamais podem compreender o que a gente passa."
Apenas uma pessoa com a qual a BBC News falou ganhou permissão para manter um filho do EI. Rojin foi vendida, junto com a filhaaposta de futebol betquatro anos, para sete homens diferentes. Voltou ao Iraque quando estava grávidaaposta de futebol betdois meses. O médico orientou que, como a gravidez ainda estava no início, ela deveria convencer o marido a fingir que o filho era do casal.
O marido concordou. Pesou o argumentoaposta de futebol betque, com a criança, ficaria mais fácil pedir asilo no exterior.
Mas, ainda assim, Rojin vive com medo. "Se minha família ou qualquer um da comunidade descobrir a verdade sobre meu filho, eles vão levá-loaposta de futebol betmim ou vao me forçar a deixar minha casa e minha filha", diz. "Penso nele todos os dias", completa.
'A vida era melhor com o EI'
Nos últimos 18 meses, Jovan recebeu assistência, mas ela ainda está muito fragilizada. No caderno dela, há desenhos dos diasaposta de futebol betque passouaposta de futebol betRaqqa.
"Às vezes acho que nossa vida era melhor com o EI. Estávamos sob cerco fechado, nossa vida era difícil mas, ao menos, tinha meus filhos comigo."
"Eu não me feri (fisicamente) durante esses quatro anos, mas me senti machucada quando voltei ao Iraque. Estou ferida por causa do que minha família, minha comunidade e as regras fizeram para tirar meus filhosaposta de futebol betmim."
Jovan também está com tanta raiva do marido e tão decepcionada com a comunidade que decidiu continuar sendo muçulmana.
"Não quero mais fazer parte da comunidade yazidi. A verdade é que foi apenas por causa da religião que estou separada da minha família agora."
Mas ela está apavorada com o fatoaposta de futebol betque ela ter sido afastada, para sempre,aposta de futebol betseus três filhos mais velhos.
"Meu maior medo é que meus filhos me esqueçam ou não me perdoem porque os deixei. Mas continuo dizendo a mim mesma que eles não se esqueceriam da mãe deles."
De acordo com Sakineh, Jovan pode retirar Adam da adoção, desde que ela possa provar, com um testeaposta de futebol betDNA, que é a mãe do menino. No entanto, o fatoaposta de futebol betJovan ser yazidi e a criança ter sido registrada como muçulmana - o registro leva a etnia do pai - poderia complicar o processo.
Por enquanto, Jovan diz que Adam está melhor onde ele está.
"Eu penso nele todos os dias. Mas eu acho que para meu filho é melhor viver com a outra pessoa por agora. É melhor para ele."
Tudo o que ela alimenta é o sonhoaposta de futebol betque ela e todos os seus filhos acabarão, um dia, juntos.
"Espero que, um dia, se Deus tiver misericórdiaaposta de futebol betmim, possamos nos ver novamente."
Alguns nomes foram alterados para proteger as identidades dos entrevistados.
aposta de futebol bet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube aposta de futebol bet ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosaposta de futebol betautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaaposta de futebol betusoaposta de futebol betcookies e os termosaposta de futebol betprivacidade do Google YouTube antesaposta de futebol betconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueaposta de futebol bet"aceitar e continuar".
Finalaposta de futebol betYouTube post