Como se tornar um turista melhor:roda roleta
Mas reduzir os destinos a uma coleção cada vez menorroda roleta"joias escondidas" a serem assinaladasroda roletauma lista é o tiporoda roletaatitude que alimenta o excessoroda roletaturismo.
Qual é o problema?
O excessoroda roletaturistas é um problema no mundo todo: Machu Picchu, no Peru; Ilharoda roletaSkye, na Escócia; Gion, um distritoroda roletagueixasroda roletaKyoto, no Japão; Distrito da Luz Vermelha,roda roletaAmsterdã; os canaisroda roletaVeneza; os camposroda roletapapoulas da Califórnia; Maya Bay, na Tailândia, agora fechada para turistas por tempo indeterminado; Museu do Louvre,roda roletaParis - que reabriu no final do mês passado, após ter fechado porque os funcionários tiraram licençaroda roletamassa devido às condições decorrentes da quantidade excessivaroda roletaturistas.
Todos esses lugares receberam mais turistas do que eles podem receber - tanto pessoas do mesmo país quanto estrangeiros.
O excessoroda roletavisitantes sobrecarrega os locais, causando problemas como danos ambientais. Além disso, muitos não respeitam a cultura local, bebemroda roletaexcesso e até causam o aumento do valor dos aluguéis.
Ao mesmo tempo, ninguém deve ser desencorajado a viajar. Então, como você pode ser um turista melhor?
'Por que eu quero ir até lá?'
Em 2013, a jornalista Elizabeth Becker analisou a questão do excessoroda roletaturistas no livro Overbooked: The Exploding Business of Travel and Tourism.
"Ninguém entendeu o que eu estava falando (na época)", ela disse.
Agora, no entanto, é uma realidade com a qual cidades do mundo inteiro estão tendo que enfrentar.
De acordo com um relatórioroda roletajaneiro da Organização Mundialroda roletaTurismo da ONU, as entradasroda roletaturistas internacionais atingiram 1,4 bilhãoroda roleta2018.
Compare isso com apenas 25 milhõesroda roleta1950, 602 milhõesroda roleta1998 e 936 milhõesroda roleta2008. Até 2030, a expectativa é que o número chegue a 1,8 bilhão.
Há vários fatores para esse crescimento tão forte: uma crescente classe média global, tarifas aéreas mais baratas, metas ambiciosasroda roletaturismo estabelecidas pelos governos e pelas mídias sociais, que estimulam o FoMO (Fear of Missing Out, ou "medoroda roletaestar perdendo algo",roda roletatradução livre).
Para fazerroda roletaparte, talvez seja interessante, antesroda roletatudo, examinar por que você quer viajar.
Em maio, eu caminhei ao longo do lado leste do Muroroda roletaBerlim - o lado comunista da barreiraroda roletaconcretoroda roleta3 metrosroda roletaaltura que dividiu a cidade por décadas.
Antes da queda do muro, qualquer tiporoda roletagrafite político ou cultural era proibido emroda roletaestrutura. Agora, é uma galeriaroda roletaarteroda roletarua ao longoroda roleta1,3 km - uma homenagem às liberdades que floresceram desde que a cidade se reunificou.
No entanto, encontrar espaço para apreciar o local e todo seu simbolismo foi complicado:roda roletatrês lugares, os jovens viajantes realizavam longas sessõesroda roletafotos amadoras, faziam poses e monopolizavam algumas áreas.
Moradores e outros viajantes tinham que desviar desse espetáculo.
"A questão é que você quer ir a um lugar ou mostrar às pessoas que você esteve no local." diz Eduardo Santander, diretor executivo da European Travel Commission.
"Parte das razões pelas quais as pessoas têm experiências superficiaisroda roletaviagens é porque elas fizeram planos superficiais", diz Becker.
Ela incentiva as pessoas a fazer mais do que simplesmente ler um parágraforoda roletaum guia ou copiar o que os amigos compartilham no Facebook e, depois, cairroda roletaparaquedasroda roletauma cidade e fazer a mesma selfie que eles fizeram.
Caso contrário, você corre o riscoroda roletacometer o que Becker chamaroda roleta"turismoroda roletapassagem", o que contribui para muitos dos problemas do excessoroda roletaturistas, como a superlotação e a irritação dos habitantes locais.
Outra dica é perguntar a si mesmo o que você realmente quer fazer e ver.
Becker recomenda não fazer coisas que você não fariaroda roletacasa: se você não gostaroda roletamuseus, por exemplo, não vá ao Louvre para andar sem nem perceber o que está vendo, ela diz.
Vá além
"Se você estiver indo para Praga,roda roletavezroda roletapassar dois dias, passe uma semana - e não vá a lugares turísticos. Ande por tudo", diz Becker.
"Talvez você tenha realmente lido um romance - até mesmoroda roletaum autor tcheco. Talvez um livroroda roletahistória ou política moderna, e você saiba mais sobre onde você está indo. Absorva aquele lugar, e garanto que você conseguirá evitar as multidões", diz.
Se você for a Paris, é compreensível que queira ver a Torre Eiffel. Mas um rápido passeio apenas pelas atrações principais reforça o problema do excessoroda roletaturistas. Em vezroda roletaver lugares que estão lotados, considere viajar mais longe.
Baixe o aplicativo
Você também pode usar aplicativos para evitar deixar um local que já é cheio ainda mais lotado.
Martha Honey, diretora executiva do Center for Responsible Travelroda roletaWashington, nos Estados Unidos, menciona um aplicativoroda roletaAmsterdã que envia notificações para o seu celular se determinada parte da cidade estiver mais cheia que o usual.
Em cruzeiros, Honey sugere escolher navios menores.
"Em vezroda roletafazer um grande cruzeiroroda roletalugares como Veneza, Barcelona e Dubrovnik, viajeroda roletanaviosroda roletacruzeiro menores. Dessa forma, você pode ir a lugares menos visitados porque navios menores podem chegar a portos menores."
Soluções na Islândia
A Islândia tem uma populaçãoroda roletaapenas 340 mil pessoas - mas recebeu 2,3 milhões turistasroda roleta2018.
Lá, os turistas estão sendo incentivados a se espalhar e visitar locais mais distantes, além da capital Reykjavik ou da famosa Lagoa Azul.
A iniciativa estimula a economiaroda roletauma forma que ajuda a população local.
"Isso está ajudando, porque os turistas são clientes que vão sustentar empresas na área rural da Islândia", diz Sigríður Dögg Guðmundsdóttir, gerenteroda roletarelações públicas da Promote Iceland. "Isso é muito importante para os moradores locais, que são poucos."
Respeite
O excessoroda roletaturistas não está simplesmente enchendo os lugares mais do que eles podem suportar: está enchendo esses lugaresroda roletapessoas que não conhecem a cultura local.
"As pessoas querem fazer a coisa certa, mas precisam saber o que é certo", diz Guðmundsdóttir.
É por isso que destinos como a Islândia e o Japão adotaram campanhas para ensinar os visitantes a se comportaremroda roletaacordo com as regras locais.
No caso da Islândia, a ideia é evitar que dirijam fora da estrada, tirem selfiesroda roletalocais perigosos ou que danifiquem a natureza.
Em Kyoto, no Japão, eles distribuem panfletosroda roletavárias línguas com mensagens que explicam a forma adequadaroda roletase comportar.
Os turistas devem terroda roletamente que "eles estão apenas pegando emprestado os lugares dos residentes locais", diz Tadashi Kaneko, diretor executivo da Organização Nacionalroda roletaTurismo do Japão.
Pesquise
Também é muito importante a escolha responsávelroda roletarelação à acomodação. Apesar dos anúncios do Airbnb que prometem que você "viverá como um morador local", muitas experiências do Airbnb envolvem coletar uma chaveroda roletaum cofre e nunca encontrar o anfitrião local, muito menos fazer amigos.
E aí, você pode economizar um pouco, mas pode estar estimulando um movimentoroda roletaexpulsar os habitantes locais - ou pior que isso.
Martha Honey lembra quem os turistas precisar checar se o modelo estároda roletaacordo com as leis locais - porque às vezes não está.
"Faça uma pesquisa no Google - veja se houve problemas. Se você estiver indo para Barcelona ou Charleston, Carolina do Sul ou Savannah (na Geórgia, nos Estados Unidos), por exemplo, são cidades que têm realmente sentido o impactoroda roletamuitas propriedades sendo transferidas para alugueisroda roletacurto prazo ", diz ela.
Planeje melhor
Com tantos recém-chegados à classe médiaroda roletapaíses com rápido desenvolvimento, todas essas dicas ainda se aplicam?
Um cenário é procurar destinos menos visitados se você tiver dinheiro para voltar ao país algum dia.
Mas e se for aroda roletaprimeira viagem internacional e você está animado, sem garantiaroda roletaque poderá voltar? Quem poderia culpá-lo por priorizar pontos turísticos muito famosos?
Becker diz que ter consciência do orçamento limitado - ou encarar viagens como a oportunidade preciosa que elas são - não só ajuda você a ser um turista mais consciente, mas também é importante para reduzir os gastos.
"Se você não tem muito dinheiro, você tende a planejar melhor suas viagens", diz ela. "Você vai pesquisar na internet o melhor valor para hospedagem. Você vai pesquisar previamente sobre o seu destino. Você encontrará, por um preço bom, o voo sem escalas."
Ela diz que muitos pacotes turísticos não só estão cheiosroda roletataxas escondidas, mas também priorizam o turismo "de passagem" pelos lugares, deixando as pessoas com pouco para lembrar depois.
O excessoroda roletaturistas pode prejudicar não só as culturas locais, mas também as próprias experiências dos viajantes.
"Embora possa ser percebido assim, eu não acredito que desistirroda roletavisitar um destino popular é objetivamente um sacrifício para aqueles que não conseguem viajar com frequência. Estamos no pontoroda roletaque o excessoroda roletaturistas está arruinando as férias daqueles que podem ter só uma chanceroda roletaconhecer um novo país", diz Samantha Bray, diretora administrativa do Center for Responsible Travel.
"As memórias da França que você quer levar para casa sãoroda roletamultidõesroda roletapessoas tentando tirar fotos da Mona Lisa? Ouroda roletapessoas espremidasroda roletauma praia?"
A maior questão para terroda roletamente, não importa para onde você viaje, é: fazer uma boa pesquisa, e ser respeitoso e genuinamente curioso sobre o destino.
Não seja vítima do que Honey chamaroda roleta"cultura da selfie" e "cultura da listaroda roletadesejos".
Trate o destino como se fosseroda roletaprópria casa - não como uma "joia escondida"roda roletaque você joga dinheiro para ter uma determinada experiência que você se sente direito.
"Muitas pessoas acham que têm o direitoroda roletair a qualquer lugar que quiserem", diz Becker.
Mas ela diz que se trataroda roletaum privilégio: "O direitoroda roletaviajar não existe."
roda roleta Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube roda roleta ? Inscreva-se no nosso canal!
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosroda roletaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaroda roletausoroda roletacookies e os termosroda roletaprivacidade do Google YouTube antesroda roletaconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueroda roleta"aceitar e continuar".
Finalroda roletaYouTube post, 1
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosroda roletaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaroda roletausoroda roletacookies e os termosroda roletaprivacidade do Google YouTube antesroda roletaconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueroda roleta"aceitar e continuar".
Finalroda roletaYouTube post, 2
Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimosroda roletaautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticaroda roletausoroda roletacookies e os termosroda roletaprivacidade do Google YouTube antesroda roletaconcordar. Para acessar o conteúdo cliqueroda roleta"aceitar e continuar".
Finalroda roletaYouTube post, 3