Crise na Venezuela: O que é Tiar, a aliança militar panamericana cortejada por Juan Guaidó:freebet 100 login

Militares venezuelanos

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, A Venezuela se retirou do TIARfreebet 100 login2013, considerando-o uma "forçafreebet 100 loginpressão dos EUA", mas pode reincorporar-se nesta quarta-feira (7/5)

freebet 100 login Um pacto interamericano mútuofreebet 100 logindefesa assinado há maisfreebet 100 login70 anos está atualmente no centrofreebet 100 loginum debate na Assembleia Nacional (AN) da Venezuela freebet 100 login , órgão legislativo controlado pela oposição.

Trata-se do Tratado Interamericanofreebet 100 loginAssistência Recíproca (Tiar), acordo assinado no Riofreebet 100 loginJaneirofreebet 100 login2freebet 100 loginsetembrofreebet 100 login1947 (e por esse motivo também chamadofreebet 100 loginTratado do Rio).

A expectativa éfreebet 100 loginque o Tiar - do qual a Venezuela se retiroufreebet 100 login2013 - seja ratificado pela Assembleia Nacional, a qual está desprovidafreebet 100 loginsuas funções parlamentares por decisão do Tribunal Supremo, acusado pela oposiçãofreebet 100 loginatuarfreebet 100 loginfavor do governo do presidente Nicolás Maduro.

O presidente da AN, Juan Guaidó, quefreebet 100 login23freebet 100 loginjaneiro se autoproclamou presidente interino da Venezuela, divulgou no Twitter a agenda da Assembleia para a sessãofreebet 100 login7/5, onde se discutiria o "apoio à reincorporação da Venezuela ao Tiar para a defesa da soberania, Constituição e povo da Venezuela".

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E,freebet 100 loginacordo com o advogado e acadêmico venezuelano Andrés Mezgravis, a reincorporação ao tratado poderia ocorrerfreebet 100 loginquestãofreebet 100 loginhoras, uma vez que a única exigência é a assinaturafreebet 100 loginGuaidó, considerado presidente interino da Venezuela no lugarfreebet 100 loginMaduro por maisfreebet 100 login50 países, incluindo a maioria do continente (ele foi reconhecido pelo presidente brasileiro Jair Bolsonarofreebet 100 login23freebet 100 loginjaneiro) - ao mesmo tempofreebet 100 loginque não conseguiu atrair para si o apoiofreebet 100 loginmilitaresfreebet 100 loginalto escalão venezuelano.

Masfreebet 100 loginque consiste o Tiar?

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'Intervenção militar'

Atualmente, 15 países do continente americano são signatários do Tiar, entre eles Estados Unidos, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru. O acordo, visto por alguns analistas como uma relíquia da Guerra Fria que visava servirfreebet 100 loginproteção contra uma eventual invasão soviética, agora volta aos holofotes. É bom deixar claro, porém, que ainda é incerto se ele terá algum efeito prático imediato nas relaçõesfreebet 100 loginpoder do país vizinho.

Segundo o texto do acordo, os signatários condenam formalmente a guerra e se comprometem a buscar soluções pacíficas a conflitos mútuos.

Mas também estabelece que "um ataque armado por partefreebet 100 loginqualquer Estado contra um Estado americano será considerado um ataque contra todos os Estados americanos".

"Em consequência", prossegue o texto, "cada uma das partes se compromete a ajudar a fazer frente ao ataque, no exercício do direitofreebet 100 loginlegítima defesa individual ou coletiva que reconhece o artigo 51 da Carta das Nações Unidas".

Por isso, alguns analistas afirmam que esse antigo pacto abre as portas para uma possível intervenção militar na Venezuela.

Juan Guaidó

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Juan Guaidó afirmou que opção militar é "controversa" mas que pode haver espaço para "cooperação estrangeira" na Venezuela

Um defensor do Tiar é o advogado e professor venezuelano Pablo Aure, alinhado à oposição, que afirmou no Twitter que o tratado "será o instrumento que abrirá as portas à força militar estrangeira para reinstitucionalizar o país e voltar à democracia".

Em contrapartida, Marianofreebet 100 loginAlba, também advogado venezuelano e especialistafreebet 100 logindireito constitucional, opinou que, embora ache a reincorporação ao tratado uma "boa ideia", acreditar quefreebet 100 logininvocação levará a "uma coalizão militar internacional é uma ilusão".

"O uso da força ou uma coalizão militar se dará na Venezuela quando qualquer país, especialmente os EUA, considerar que os custosfreebet 100 loginnão intervir são maiores que osfreebet 100 loginintervir, ou seja, que a situação seja um risco insuportável para EUA e outros países", declarou.

Já o governo venezuelano afirma que retirou o país do tratado por considerá-lo uma das instâncias internacionaisfreebet 100 loginque "as forças políticas americanas exercem pressão" sobre países latino-americanos.

A ameaçafreebet 100 loginuma intervenção militar para derrubar Maduro é aventada há meses por alguns setores do governofreebet 100 loginDonald Trump, principal aliadofreebet 100 loginGuaidó, mas ainda distantefreebet 100 loginum consenso. O Grupofreebet 100 loginLima, que inclui Brasil, Canadá, Argentina e Chile, reiterou na sexta-feira que se opõe a uma intervenção militar para a remoçãofreebet 100 loginMaduro.

"Esse processo (de mudança na Venezuela) deve ser feito pacificamente e respeitando a ordem constitucional", afirmou o chanceler peruano, Nestor Popolizio, informa a agência Reuters.

Guaidó, porfreebet 100 loginvez, tem afirmado que "a única intervenção militar na Venezuela no momento é afreebet 100 loginRússia e China" (em referência aos países que apoiam Maduro), mas também já disse à agência AFP que pode haver espaço para "buscar cooperação estrangeira para superar a crise sem precedentes na Venezuela", embora veja a opção militar como "controversa".

No entanto, segundo o jornalista Andres Oppenheimer, do jornal El Nuevo Herald e baseadofreebet 100 loginMiami, há funcionários americanos e latino-americanos que estariam explorando a possibilidadefreebet 100 logininvocar o pacto.

O que háfreebet 100 loginconcreto, por enquanto, disse ele, é que o representante do governo Trump para a Venezuela, Elliot Abrams, afirmou que "o Tiar é muito mais amplo que um tratado militar. (...) O Tiar falafreebet 100 loginaçõesfreebet 100 logincomum, mas podem ser relações diplomáticas, podem ser medidas econômicas, podem ser sanções".

Línea

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