Crise na Venezuela: quais países compram o petróleo do maior produtor sul-americano?:esporte esportiva
Quais são as sanções?
As sanções impedem que empresas americanas façam negócios com a PDVSA, petroleira estatal venezuelana, e congela os ativos da companhia nos Estados Unidos.
Essas medidas não eliminam totalmente as importações, mas exigem que os pagamentos sejam feitosesporte esportivacontas que a PDVSA não pode acessar.
Analistas consultados pela BBC Mundo afirmam que, devido às sanções, o governo venezuelano não tem como se beneficiar da vendaesporte esportivapetróleo para os Estados Unidos, já que não pode tocar no dinheiro.
As sanções também afetaram o acesso aos produtos químicos necessários para processar o petróleo.
O petróleo bruto pesado da Venezuela é quase sólido quando sai do solo, o que não permite que seja escoado pelos oleodutos.
Ele precisaesporte esportivadiluentes químicos, como nafta, para ser transformadoesporte esportivauma substância mais leve que pode finalmente ser exportada. Mas as sanções impedem que empresas americanas exportem diluentes para a Venezuela.
O país precisa importar essa substância e, nos últimos anos, seu fornecedor era os Estados Unidos, lembra Shannon O'Neil, pesquisadora sênioresporte esportivaEstudos sobre a América Latina na organização Council on Foreign Relations.
A empresa russa Rosneft está ajudando agora a preencher essa lacuna específica.
Para onde vai o petróleo da Venezuela agora?
Atualmente, há petroleiros com capacidadeesporte esportiva10 milhõesesporte esportivabarrisesporte esportivapetróleo parados na costa venezuelana,esporte esportivaacordo com a Kpler, que monitora as commodities.
Originalmente, eles eram destinados aos Estados Unidos, mas agora estão "encalhados" como consequência das sanções.
O governo venezuelano está procurando novos compradores e afirma que pretende dobrar as remessas para a Índia.
Mas, embora tenha havido um aumento recente nas exportações para os indianos, não é substancial a pontoesporte esportivasuprir a lacuna americana, diz Samah Ahmed, analistaesporte esportivapetróleo bruto da Kpler.
As exportações para a China também não são animadoras e, na verdade, diminuíram devido ao declínio geral na produção na Venezuela.
Vender mais petróleo para a Ásia também aumentaria os custos com transporte, uma vez que os portos na Venezuela não estão bem equipados para carregar petroleiros capazesesporte esportivaviajar longas distâncias.
Mesmo assim, há uma grande demanda por petróleo pesado como o encontrado na Venezuela.
Atualmente, há uma escassez global do recurso após o retorno das sanções ao petróleo iraniano, enquanto os baixos níveisesporte esportivaprodução no Canadá, no México eesporte esportivapaíses membros da Organização dos Países Exportadoresesporte esportivaPetróleo (Opep) também afetaram a reserva global.
Os importadores dos EUA vão precisar encontrar novos fornecedoresesporte esportivapetróleo pesado, que é usado para produzir diesel e combustívelesporte esportivaaviação.
"A crise venezuelana tornou o petróleo pesado mais caro para os EUA", diz a analista Paola Rodriguez-Masiu, consultoraesporte esportivapetróleo e gás da Rystad Energy.
Mas isso não ajuda a Venezuela a encontrar novos mercados para seu principal produtoesporte esportivaum momentoesporte esportivagrande crise econômica e política.
Tudo indica que as sanções continuarão a atingir o país duramente.
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