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Crise na Venezuela: as mulheres que procuram cirurgiões no paíslampions bet linkbuscalampions bet linkplástica 'de baixo custo':lampions bet link
"Não sabia com quem iria me encontrar. Mas o resultado foi maravilhoso", comemorou Emilce, que é assistentelampions bet linkvendas no Panamá. Hoje ela exibe o corpo esculpido no WhatsApp e no Instagram e diz que pensalampions bet linkvoltar à Venezuela para algum retoque adicional.
Apesar da hiperinflação, a Venezuela continua recebendo pacientes estrangeiras interessadaslampions bet linkfazer cirurgias plásticas no país. Elas vêmlampions bet linkoutros países americanos, como Emilce, e europeus.
Os preços mais baixos são um dos maiores atrativos. Uma cirurgia para aumentar os seios, por exemplo, custa entre US$ 2 mil (cercalampions bet linkR$ 7,7 mil) e US$ 3 mil (R$ 11,5 mil) na Venezuela. Jálampions bet linkoutros países da América e da Europa, o preço pode chegar até US$ 15 mil (em tornolampions bet linkR$ 60 mil).
Além disso, a Venezuela tem uma tradiçãolampions bet linkoperações estéticas. Está entre os 20 países que mais realizam cirurgias plásticas do mundo, segundo a Sociedade Internacionallampions bet linkCirurgia Plástica Estética. O destaque foilampions bet link2014, quando ficoulampions bet linkoitavo lugar com mais procedimentos no mundo, com quase 300 mil cirurgias - dessas, 85 mil foram operações nos seios.
Em númerolampions bet linkcirurgiões plásticos, há 600 registrados no país. Só outros 15 países, entre eles Estados Unidos, Brasil e México, têm mais plásticos que a Venezuela.
Turismo médico
Ramón Marín, um dos especialistaslampions bet linkcirurgia estética mais ativos da Venezuela, afirma que, nos últimos anos, houve uma alta no númerolampions bet linkpacientes vindoslampions bet linkMiami, nos EUA, da Colômbia,lampions bet linkAruba e do Panamá.
"De segunda-feira a sábado, operamos pelo menos uma ou duas pacientes do exterior. Uma médialampions bet link50% das nossas pacientes sãolampions bet linkfora do país", falou o médico,lampions bet linkuma clínica decorada com luxo e munidalampions bet linktecnologialampions bet linkpontalampions bet linkMaracaibo.
Por outro lado, a afluêncialampions bet linkpacientes locais diminuiu. A altalampions bet linkestrangeiros é o que "mantém a cirurgia plástica venezuelana funcionando", diz Marín.
Yndira Coy Ferrebus, uma vendedora que moralampions bet linkSantander, na Espanha, viajou até a Venezuela há quatro anos para fazer uma mamoplastia. Em 2017, voltou ao país para fazer uma lipoaspiração com o mesmo médico. Seu caso é curioso: ela é venezuelana e prefere viajar milhareslampions bet linkquilômetroslampions bet linkvolta para seu paíslampions bet linkorigem para se operar.
Essa é outra tendência dos últimos anos. E uma consequência da diáspora. Centenaslampions bet linkmilhareslampions bet linkpessoas deixaram a Venezuela devido à crise e, algumas delas, longelampions bet linkenfrentarem problemas econômicos, têm meios para regressar ao país e fazer cirurgias estéticas.
"Não gostei dos peitos operados aqui na Espanha, nem das lipos que vi", critica Yndira,lampions bet linkconversa por telefone, desde a Espanha. A venezuelana, que emigrou para a Europa há 14 anos, planeja voltar para seu paíslampions bet linkabril do ano que vem, para fazer uma cirurgia no bumbum.
Roxina Méndez, uma administradoralampions bet link38 anos, se submeteu a uma mamoplastialampions bet linkMaracaibo oito meses anteslampions bet linkse mudar para o Equador. Já está planejando voltar à Venezuelalampions bet linkmeadoslampions bet link2019 para uma rinoplastia. "Indiquei as cirurgias estéticas (na Venezuela) para várias amigas", relata.
Confiança e baixo custo
Gladys Chow, vice-presidente da Sociedade Venezuelanalampions bet linkCirurgia Plástica, recomenda aos estrangeiros que queiram viajar ao país para fazer cirurgias estéticas que confiram se os médicos estão certificados.
Alerta ainda que, algumas vezes, os pacientes se colocamlampions bet linkrisco porque querem sair da Venezuela muito pouco depois da cirurgia, diante da situaçãolampions bet linkcrise do país.
"Pedimos um tempo mínimolampions bet linkestadia para o pós-operatório, idealmente um mês inteiro ou 25 dias. Mas, às vezes, (as pessoas que são operadas) desaparecem", adverte.
Carlos Moreno, porta-voz da organização até meados deste ano e especialista na área há 18 anos, acredita que os pacientes viajam à Venezuela para serem operados por um motivo: a confiança.
"Temos certezalampions bet linkque (as pessoas) não viajam para a Venezuela por causa do lugar ou da segurança. A confiança é tudo o que temos e não podemos desapontar", afirmalampions bet linkseu consultóriolampions bet linkuma clínica estéticalampions bet linkMaracaibo.
Os médicos venezuelanos afirmam que usam tecnologiaslampions bet linkúltima geração e que importam até 90% dos insumos cirúrgicos e para o pós-operatório. Dizem ainda que operamlampions bet linkclínicas cujas salaslampions bet linkoperações se encontramlampions bet linkperfeitas condições sanitárias.
Devido à complexa situação venezuelana, os médicos ainda ajudam o paciente a lidar com hospedagem, alimentação, transporte e até contratam seguranças.
O cirurgião plástico Jorge Emiro Palencia viaja uma vez por mês para Maracaibo,lampions bet linkcidade natal, desdelampions bet linkresidêncialampions bet linkBuenos Aires, na Argentina, para realizar tratamentos e operaçõeslampions bet linkpacientes. Segundo ele, atende cercalampions bet linkcinco pacientes por viagens - dois venezuelanos e três estrangeiros.
Para ele, outro fator que motiva os estrangeiros a operarem na Venezuela é a beleza das venezuelanas. "A mulher venezuelana é, dentro do padrão latino, muito bonita. Se cuida muito e exibelampions bet linkbeleza com orgulho". As venezuelanas já venceram 13 vezes o Miss Universo e o Miss Mundo.
A venezuelana María Isabel Moreno, jornalistalampions bet link39 anos que vivelampions bet linkBarcelona desde 2006, decidiu voltar a seu país para fazer uma cirurgia bariátrica. Essa é outra das tendências dos últimos anos na Venezuela. "Aqui eu poderia estar com meus pais e irmãs. E, claro, foi muito mais barato do que na Espanha", afirma.
Em junholampions bet link2017, fez a cirurgia. E não descarta fazer operações plásticas. "Uma venezuelana que não planeje colocar silicone ou fazer uma cirurgia estética não é tão venezuelana", afirma, às gargalhadas.
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