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Coletes amarelos: o que é o protesto na França, que reuniu 280 mil pessoas contra alta do diesel:cassino giro gratis
cassino giro gratis Maiscassino giro gratis280 mil pessoas foram às ruas na França cassino giro gratis para protestar contra o aumento do preço dos combustíveis neste sábado. Uma pessoa morreu atropelada e maiscassino giro gratis200 ficaram feridas. O episódio está sendo chamadocassino giro gratisprotesto dos "coletes amarelos" (gilets jaunes,cassino giro gratisfrancês), já que manifestantes usaram coletes refletivos amarelos, peça obrigatória nos carros franceses.
O preço do diesel - o combustível mais usado pelos carros franceses - aumentou cercacassino giro gratis23% nos últimos 12 meses. Assim, chegou a custar uma médiacassino giro gratis€1.51 por litro (R$ 6,46). É o valor mais alto desde o começocassino giro gratis2000, segundo a agênciacassino giro gratisnotícias AFP. Nas bombas, o preço variacassino giro gratis£1.32 a $1.71 (R$ 5,64 a R$ 7,31) por litro.
Para comparação, no Brasil, o preço médio do litro do diesel estácassino giro gratisR$ 3,68, segundo dados do iníciocassino giro gratisnovembro compilados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Por aqui, o aumento do preço do diesel também gerou uma forte ondacassino giro gratismanifestações, promovida por caminhoneiroscassino giro gratismaio deste ano - no Brasil, o diesel é mais usado para transportecassino giro gratiscarga.
Segundo o ministro do Interior da França, maiscassino giro gratis280 mil pessoas participaram do protesto. Em vários pontos do país, os manifestantes bloquearam viascassino giro gratispassagem para automóveis. Em Paris, se aproximaram do Palácio do Eliseu, a residência oficial do presidente francês, e foram contidos pela polícia com gás lacrimogêneo.
O casocassino giro gratismorte ocorreu quando uma motorista foi cercada por manifestantes, entroucassino giro gratispânico, acelerou e acabou atropelando e matando uma mulhercassino giro gratis63 anos. Ela estava levando a filha para o hospital e foi conduzida à políciacassino giro gratisestadocassino giro gratischoque. Os episódioscassino giro gratisferimentos, emcassino giro gratismaioria, também ocorreram quando motoristas tentaram forçar a passagem pelo protesto.
Por que os motoristas franceses estão protestando?
Os manifestantes acusam o presidente francês Emmanuel Macroncassino giro gratister abandonado os mais pobres. Até agora, Macron não se pronunciou sobre os protestos -cassino giro gratisalguns deles, houve quem pedisse a renúncia do presidente.
Em um pronunciamento na última quarta-feira, o líder francês assumiu que não "conseguiu reconciliar o povo francês com seus governantes". Ao mesmo tempo, acusou seus opositorescassino giro gratisusarem os protestos para barrar seu programacassino giro gratisreforma.
Macron falou ainda que a alta internacional no preço dos combustíveis é responsável por três quartos do aumento visto na França. De fato, o preço internacional dos combustíveis subiu - embora tenha caídocassino giro gratisseguida.
Mas há um outro fator que levou ao aumento no preço do diesel francês. Este ano, o governo Macron aumentou os impostos sobre combustíveis fósseis, como partecassino giro gratisuma campanha para promover alternativas mais menos poluentes. A este respeito, Macron declarou que os impostos são necessários para financiar investimentos renováveis no setorcassino giro gratisenergia.
Além disso, o governo anunciou um novo aumento no preço dos combustíveis a partircassino giro gratis1ºcassino giro gratisjaneirocassino giro gratis2018 - altacassino giro gratis6,5% no diesel ecassino giro gratis2,9% na gasolina. A medida foi vista pelos manifestantes franceses como a gota d'água.
Qual o tamanho do movimento?
O protesto dos "coletes amarelos" recebeu enorme apoio. Segundo uma pesquisacassino giro gratisopinião realizada pelo instituto Elabe, 75% dos entrevistados disseram que apoiam os "coletes amarelos". Outros 70% querem que o governo francês reverta os aumentos nos preços dos combustíveis.
"As expectativas e o descontentamentocassino giro gratisrelação ao podercassino giro gratiscompra são gerais. Não é algo que preocupa apenas a França rural ou as classes mais baixas", afirma Vincent Thibault, do instituto Elabe.
A repórter da BBCcassino giro gratisParis, Lucy Williamson, relata que o movimento cresceu pelas redes sociais e se transformoucassino giro gratisuma crítica ampla às políticas econômicascassino giro gratisMacron.
Os políticoscassino giro gratisoposição estão envolvidos?
Certamente, os políticoscassino giro gratisoposição a Macron tentaram pegar uma carona no movimento. Marine Le Pen, líder do partidocassino giro gratisextrema-direita francês, que concorreu contra Macron e foi derrotada no segundo turno, tem encorajado os protestos pelo Twitter.
"O governo não deveria ter medo do povo francês que vai manifestarcassino giro gratisrevolta e faz issocassino giro gratisuma forma pacífica", falou Le Pen.
Laurent Wauquiez, lídercassino giro gratiscentro-direita dos republicanos franceses, instou o governocassino giro gratisMacron a voltar atrás no aumentocassino giro gratisimposto sobre combustíveis fósseis, como uma formacassino giro gratisreduzir os preços.
Christophe Castaner, ministro do Interior da França, falou que as açõescassino giro gratissábado são "um protesto político, com os republicanos por trás".
Já Olivier Faure, líder do Partido Socialista,cassino giro gratisesquerda, falou que o movimento "nasceu fora dos partidos políticos". "As pessoas querem que os políticos as escutem e respondam a elas. Acassino giro gratisdemanda é por ter podercassino giro gratiscompra e uma justiça financeira", falou.
Há algum espaço para negociação entre governo e manifestantes?
Na quarta-feira, o governo francês anunciou uma medida para ajudar as famílias mais pobres a pagarem a contacassino giro gratisenergia e custos relacionados ao transporte. O primeiro-ministro Edouard Philippe afirmou que 5,6 milhõescassino giro gratisfamílias vão receber os subsídios. Atualmente, são 3,6 milhões.
Outra medida a ser implementada são créditos fiscais para aqueles que dependem do carro para trabalhar.
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